WhatsApp
Jornal Oficina Brasil

A plataforma indispensável para uma comunidade forte de reparadores.

E-mail de contato: [email protected]

Atalhos

NotíciasComunidade

Outros Assuntos

Oficina Brasil EducaMarcas na OficinaImagem das Montadoras

Fórum Oficina Brasil

Conheça o FórumAssine o Fórum Oficina Brasil

Jornal Oficina Brasil

Conheça o JornalReceba o Jornal na sua Oficina
Oficina Brasil 2025. Todos Direitos ReservadosPolítica de Privacidade
Jornal Oficina Brasil
Início
Notícias
Fórum
Treinamentos
Vídeos
Jornal
Para indústrias
EntrarEntrarCadastre-se
Jornal Oficina Brasil
EntrarEntrarCadastre-se

Notícias

Página Inicial
Categorias

Vídeos

Página Inicial
Categorias

Fórum

Página InicialTópicos Encerrados

Assine

Assine nosso jornalParticipe do fórum
Comunidades Oficiais
  1. Home
  2. /
  3. Técnicas
  4. /
  5. Ativação das funções vitais do Módulo (ECU) em bancada – Como?

Ativação das funções vitais do Módulo (ECU) em bancada – Como?


Quando há uma falha eletrônica identificada pelo scanner de diagnóstico, será que ela está no veículo ou na ECU? Quais diagnósticos podem ser feitos em bancada na ECU ativando suas funções principais? Confira agora um procedimento muito útil!

André Miura
08 de agosto de 2025

Os defeitos eletrônicos do sistema de injeção dos veículos são muito comuns pois a cada ano o nível de eletrônica embarcada aumenta muito! Sem dúvida, estão entre os defeitos mais empolgantes de se resolver, pois a mão de obra especializada é escassa. Para que o cliente não vá de oficina em oficina atrás da solução, você precisa ter domínio da eletrônica automotiva. Ao se deparar com possíveis defeitos relacionados à ECU (Eletronic Control Unit), testes em bancada são necessários para verificar um real defeito na ECU ou descobrir que a falha ainda está no veículo. 

Como você pode realizar essas verificações? Vamos considerar uma possiblidade bem acessível e versátil – um gerador de sinais de rotação e fase.



Simulação completa vs “pulsar” uma ECU

Um simulador tem por objetivo representar um veículo real na bancada. Portanto, quando usamos o termo “simulação”, estamos nos referindo a algo bem completo. Desejamos na simulação fornecer tudo que a ECU necessita para um funcionamento sem códigos de falha. Alimentação, sinais corretos de rotação e fase (iguais aos do veículo), estratégias de partida, bobinas dos injetores, módulos auxiliares, sensores variáveis e protocolos de comunicação são necessários para uma simulação. 

Porém, existe um outro procedimento que pode ser feito, que é comumente chamado no dia a dia de “pulsar a ECU”. Pulsar uma ECU significa liberar algumas funções da placa e não é uma simulação completa. Graças a falha identificada pelo scanner, o reparador já sabe o que de fato está acontecendo no veículo, portanto, ao pulsar em bancada algumas funções apenas e gerar diversas falhas, ele pode concluir com precisão o que é resultado apenas da falta de ligação e o que de fato é um problema real na placa. Para realizar essa operação, vamos utilizar um gerador de sinais automotivos.  

Gerador de sinais automotivos de rotação e fase

Ao pensarmos na simulação completa de uma ECU, qual é o elemento mais difícil de se conseguir? Vejamos. A alimentação pode ser feita com uma fonte assimétrica, as estratégias de partida podem ser obtidas ligando os outros módulos necessários junto a ECU, removendo-os do próprio veículo, as bobinas de consumo dos atuadores podem ser obtidas através de um jogo de unidades ou injetores com indutância compatível, módulos auxiliares e sensores variáveis podem ser conectados e sensores variáveis podem ser simulados por potenciômetros ou até os sensores reais. 

Chegamos à conclusão de que o mais difícil de se conseguir por conta própria são os sinais de rotação e fase reais, idênticos aos do veículo. Esses sinais são vitais para “pulsar” e liberar as funções principais da ECU, como por exemplo, o acionamento dos injetores. Podemos ressaltar também a importância de uma fonte fixa desses sinais, para testes mais precisos, algo que não se consegue nem mesmo em um teste usando o próprio veículo.



Como usar e o que devo conectar? 

Consideremos uma operação simples para ativar algumas funções da ECU como ativação dos injetores de combustível. O que é preciso fazer? Primeiro, com o auxílio de um esquema elétrico, localizar as ligações principais, são elas:

  • Alimentações e aterramentos (via fonte assimétrica)

  • Conexões dos injetores (apenas a solenoide, parte elétrica)

  • Massa dos sensores (mesmo aterramento comum)

  • Entrada dos sinais de rotação e fase (via gerador de sinais






Além das mencionadas, é possível conectar também outros elementos que dariam maior autonomia de testes, por exemplo, o pedal do acelerador e eletroválvulas como uma Mprop permitiriam uma faixa maior de aumento e diminuição da rotação e pulso dos injetores.



Pulsando a ECU com o gerador

Para realizar está operação usaremos os seguintes itens:

  • Fonte assimétrica

  • Bobinas dos injetores com conexões 

  • Um gerador de sinais com rotação, fase e massa dos sensores

  • Adaptadores para conexões

  • Uma ECU EDC7 aplicada em sistemas common rail diesel

Para alimentação utilizaremos uma tensão de 26V (para simular uma situação de funcionamento real) e uma corrente máxima de consumo de 500mA (disponíveis na fonte). Conectamos a linha +30 e linha +15 juntas no positivo da fonte. Não é necessário ligar todas os positivos e nem todos os aterramentos indicados no esquema elétrico, apenas alguns já são suficientes. Vale lembrar que após alimentarmos a placa devemos conferir o consumo de corrente da fonte assimétrica. A corrente estabelecida na fonte é apenas o limite máximo de consumo disponível, sendo que a própria placa vai usar a corrente necessária para ativar os circuitos de alimentação. Em geral, um consumo em torno de 150mA a 250mA é adequado para uma placa automotiva sem todos os consumidores conectados e apenas alguns circuitos ativados. Esse consumo de “standby” é comumente usado para diagnósticos de curto-circuito na placa e pode indicar funcionamento normal dos circuitos de alimentação.



Após ativarmos a alimentação da fonte teremos a carga do circuito dos injetores, porém ainda não partida. Após ligarmos o gerador de sinais e selecionarmos a quantidade de cilindros teremos a ECU pulsando os injetores. Podemos com o auxílio de um osciloscópio fazer diversas medições. No exemplo do artigo, podemos conferir o correto disparo de cada um dos injetores e chegar a um diagnóstico em caso de falhas relacionadas a eles.



Consideramos nesta série de artigos três maneiras de realizarmos testes da ECU em bancada. Mas mesmo que você tenha acesso aos equipamentos necessários para realizar um desses métodos, o conhecimento é de vital importância para conseguir atingir o objetivo do teste. Portanto, busque conhecimentos sobre eletrônica embarcada automotiva e uso de equipamentos modernos de diagnóstico e simulações!

NOTÍCIAS RELACIONADAS
Técnicas
Técnicas
Como uma simples pintura de para-choque gerou um reparo de R$ 4.500
Técnicas
Técnicas
Ar-condicionado com carga baixa de fluido refrigerante compromete o desempenho do sistema
Técnicas
Técnicas
Transmissão CVT: eficiência contínua com variação de torque sem escalonamento