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Parte 4 - Sistema de injeção Diesel Common Rail – dicas e cuidados


REMOVER SUBTITULO MATERIA NÃO PUBLICADA

Paulo José de Souza
26 de março de 2009
Nas edições anteriores abordamos o sistema de maneira geral conhecendo o circuito de combustível e os principais sensores e atuadores. Nesta edição vamos abordar alguns pontos importantes que devemos observar ao trabalhar com a injeção diesel Common Rail.

Caso você decida incluir este sistema na sua oferta de serviços para o mercado, faça antes uma boa capacitação, um curso que lhe ofereça total segurança e preparação para prestar um bom serviço e realizar diagnose da maneira mais adequada, depois verifique quais são os equipamentos em que você poderá investir e que vão auxiliá-lo nesta diagnose. Lembre-se, os equipamentos são ferramentas que o apóiam na correta diagnose e dão a direção para sua avaliação. Assim, é você, com seus conhecimentos adquiridos e com sua experiência, que mediante os parâmetros destes equipamentos fará o trabalho correto. Está errado imaginar que apenas com aquisição de equipamentos de diagnose os problemas serão resolvidos.

Outra dica é sobre o combustível, no caso o diesel, pois ele tem grande influência no funcionamento do sistema. Caso este combustível foi contaminado durante seu armazenamento, houve falta de sangria no filtro separador d’água pelo período estipulado pelo fabricante do veículo, ou de outra maneira qualquer, são produzidas falhas no motor, com perda de potência e outros sintomas que muitas vezes levam o motorista e até o próprio técnico a suspeitar do sistema de injeção. Ao partir para a diagnose, verifique antes o combustível, é o básico, principalmente se a lâmpada de diagnose não está acesa no painel de instrumentos. Caso constate a presença de água, é melhor substituir todo o combustível, os filtros de combustível e separador d’água.

Ainda sobre o sistema de combustível, é possível verificar a pressão do circuito de baixa pressão quando, neste sistema, a bomba de engrenagens não esteja montada na bomba de alta pressão. No entanto, a verificação da pressão do circuito de alta pressão, deverá ser realizada com base no sinal elétrico do sensor de pressão do rail, sinal este monitorado por um equipamento de diagnóstico. Vale lembrar que neste circuito a pressão varia, chegando a mais de 1300 bar, portanto nunca desaperte qualquer que seja a conexão do circuito de alta pressão. Isto poderá causar acidente pessoal gravíssimo.

Quando ocorre uma falha em algum dos sensores, a unidade de comando eletrônico assume valores de emergência e ativa a lâmpada de avarias no painel de instrumentos e o efeito no funcionamento do motor poderá ser notado de forma bastante evidente ou não, pois isto dependerá de em qual sensor ocorreu a falta de sinal. No caso da falta de sinal do sensor de rotação, o sistema não funcionará. A unidade de comando neste caso não reconhece que o condutor deseja partir o motor. Se o sensor de fase não gera seu sinal, também ocorre o mesmo, pois a injeção é sequencial e a unidade ativa o injetor com base nesta informação. No entanto, se este mesmo sensor por algum motivo falhar depois que o motor esteja trabalhando, a unidade uma vez que reconheceu a referência continuará seu trabalho. Ao desligar o motor e desejar colocá-lo em marcha novamente, isto não ocorrerá.
 

Uma vez que a lâmpada de avaria está acesa no painel e independente se no funcionamento do motor são percebidas ou não falhas evidentes, o sistema está chamando a atenção do condutor para rapidamente procurar uma oficina capacitada a diagnosticar e reparar o problema. Se o sinal que está faltando não gera aparentemente falhas bruscas, é certo que estará influenciando em algum ponto como economia, emissões, entre outros.

Cuidado ao manusear ferramentas, principalmente no compartimento do motor, isto é, tomar cuidado para não "golpear" por acidente o chicote do sistema de injeção. Muitas vezes estes acidentes não apresentam danos externos, mas internamente pode ocorrer curto-circuito entre os fios. Esteja atento às conexões elétricas dos componentes, pois elas precisam estar isentas de oxidações assim como os polos de baterias e demais conexões.

O sistema de injeção eletrônica diesel Common Rail é de extrema confiabilidade. Ele é o presente e o futuro para os motores ciclo diesel e oferece grande flexibilidade para atender aos mais exigentes requisitos do mercado. Desta maneira, volto a reforçar o que foi dito no início desta matéria sobre a preparação e capacitação dos profissionais, como também dos equipamentos necessários para uma perfeita diagnose. Sua empresa está preparada? Sim, então parabéns. Não, que tal começar?

Espero que as matérias sobre o sistema Common Rail tenham ajudado os colegas de uma maneira geral a esclarecer dúvidas e a despertar para um novo negócio caso ainda não esteja em sua oferta de serviços.

Desejo a todos muito sucesso e até uma próxima oportunidade!

Em caso de falha nos sensores, uma lâmpada de avarias é ativvada no painel de instrumentos

 

Matéria da edição Nº216 - Fevereiro de 2009

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