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O reparador é um aliado

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Alexandre Akashi
24 de agosto de 2010



Em entrevista exclusiva ao Caderno de Pesados, o diretor de operações da Ford Caminhões para a América do Sul, Oswaldo Jardim, mostra-se afinado com o aftermarket tradicional ao afirmar que o reparador independente é um aliado, e também formador de opinião sobre a qualidade dos produtos e a força da marca.

Sem tampar o sol com a peneira, o diretor de operações da Ford Caminhões para a América do Sul, Oswaldo Jardim, revela estar em sintonia com o aftermarket. Apesar de defender veementemente os serviços de manutenção oferecidos pelas concessionárias da marca, mostra coerência ao afirmar que nem todos os donos de caminhões Ford frequentam a rede da montadora e, com a frase “Nossos clientes são todos os proprietários de veículos Ford”, demonstra que enxerga longe.
Em entrevista concedida com exclusividade ao Caderno de Pesados, Jardim fala sobre o futuro da reparação de veículos Diesel com as injeção Common Rail, as tendências tecnológicas e a importância do reparador como formador de opinião. “O reparador independente é um aliado e também é formadora de opinião sobre a qualidade dos produtos e a força da marca”, afirma Jardim. Confira abaixo a entrevista.

Caderno Pesados – Quem é o cliente da montadora? O que a marca tem feito para melhorar os custos de manutenção dos veículos que ela oferta no mercado?
Oswaldo Jardim – A Ford Caminhões trabalha prioritariamente com cestas de manutenção básica e preventiva. Monitoramos continuamente nossos preços tanto de peças como de mão de obra e buscamos sermos sempre os melhores da categoria. Exemplo disso é a Ford Transit, apontada pelo Cesvi como a Van com o menor custo de manutenção da categoria. Nossos clientes são todos os proprietários de veículos Ford.

 


CP – Como funcionam os serviços oferecidos pela rede?
OJ – Temos 130 distribuidores estrategicamente espalhados pelo país, principalmente rodovias e entroncamentos. Já é uma prática comum na Rede de Caminhões Ford o agendamento do serviço e a abertura aos sábados. Temos práticas inovadoras no pós-vendas, como o Sistema GESTOK, que garante o abastecimento automático de peças da Rede, e o Serviço Total, que está em fase piloto de implantação, garantindo total transparência na prestação do Serviço.

CP – E quando o veículo não passa mais pela rede? Qual a estratégia da montadora para continuar tendo algum tipo de faturamento sobre este veículo? Venda de peças originais para reparadores independentes é um bom negócio?
OJ – Nossa estratégia é de fidelização, pela excelência na prestação da assistência técnica, tanto em peças como em serviço. Nossa Rede é reconhecida no mercado como uma excelente fonte de vendas de peças no atacado e varejo, atendendo mesmo aqueles clientes que optam por assistir seus veículos fora da Rede Autorizada. Sem dúvida, os reparadores independentes são muito importantes no processo de manutenção dos veículos e têm uma atenção especial por parte da Rede.

CP – Com quantos anos o veículo deixa de buscar a rede concessionária para realização de manutenção?
OJ – É certo que à medida que o veículo tem mais tempo de uso e passa por vários proprietários, a tendência é de que a manutenção seja feita de maneira independente. Mas a contrapartida também é verdadeira, quando clientes assinam contratos de manutenção que podem chegar a nove anos, privilegiando a assistência técnica da montadora. O que vemos hoje é cada vez mais a valorização da Rede Autorizada como uma opção importante de parceria na assistência técnica. Isto, novamente, em conseqüência da competitividade do preço do serviço, além da qualidade do reparo.

CP – O reparador independente é um aliado ou um concorrente? Por que?
OJ – O reparador independente é um aliado, pois por mais que a Rede Autorizada se aprimore e esteja presente nas maiores cidades, fato é que nosso país é continental e, em algumas regiões, as distâncias são grandes, tornando fundamental a rede independente. Outro fator importante é que a rede independente também é formadora de opinião sobre a qualidade dos produtos e a força da marca.

CP – As novas tecnologias de injeção de combustível nos veículos Diesel têm mudado o perfil de manutenção dos veículos? De que forma?
OJ – Sim. As novas tecnologias eletrônicas requerem o uso de equipamentos de diagnóstico sofisticados, associados principalmente à regulamentação das emissões, e exige de todos capital e treinamento adequado. Certamente o reparador independente enfrenta mais dificuldades nesta adaptação.

CP – Na sua opinião, estas novas tecnologias torna a reparação mais complicada? Por que?
OJ – Não necessariamente mais complicada, mas demandará mais equipamentos e treinamento dos técnicos em reparação. Muitas vezes, a correta utilização dos equipamentos até torna mais fácil a reparação.

CP – Existe algum tipo de estratégia de injeção específica para cada modelo? É possível otimizar isso de acordo com o perfil de uso do caminhão?
OJ – Sim, principalmente através do uso da telemetria é possível otimizar parâmetros de utilização para que um caminhão tenha seu desempenho otimizado.

CP – De forma geral, os veículos atuais apresentam muito mais eletrônica embarcada. Quais as tendências para as próximas gerações de veículos?
OJ – A tendência continuará, principalmente com as novas tecnologias associadas a itens legais como o nível de emissões P7 ou Euro V (a partir de 2012) e a futura obrigatoriedade de freios ABS, por exemplo.

CP – Como a montadora enxerga o mercado de reposição tradicional?
OJ – É vital para a correta operação do veículo, quer seja em termos de segurança, qualidade, longevidade do reparo e custos associados.

CP - E o comércio de peças piratas? A empresa tem problemas com esta prática? Existe algum tipo de trabalho para inibir esta prática?
OJ – A Ford Caminhões, sua Rede de Distribuição e seus fornecedores têm políticas específicas que visam garantir ao cliente final a qualidade dos componentes similar à peça montada no veículo novo. Desaconselhamos fortemente qualquer uso de peça não original, que poderá afetar a segurança, qualidade, e longevidade do Caminhão.

CP – Nos centros urbanos (como São Paulo), caminhão quebrado na pista ou acidentado é responsável por muitos transtornos no trânsito. Sabe-se que grande parte dos acidentes é por tombamento. Porém, já existem tecnologias para evitar este tipo de acidente. Qual o posicionamento da marca na ampliação do uso destes dispositivos? É feito algum tipo de trabalho de conscientização do cliente no ato da compra?
OJ – Estamos constantemente atentos às tecnologias que são desenvolvidas mundialmente para aumento da segurança da operação dos veículos. Para que elas sejam aplicadas em larga escala é necessária a validação em testes de durabilidade que podem demorar muitos anos. Tal qual um novo medicamento, a responsabilidade em se oferecer ao mercado uma nova tecnologia é muito grande. Como exemplo de oferta de tecnologias inovadoras, oferecemos a Ford Transit com controle de saída em rampas e descidas, o que é inédito no mercado de comerciais leves.

CP – Existe algum tipo de integração entre pós-vendas e engenharia na hora de executar novos projetos? Como isso funciona?
OJ – Sim. A integração é total, desde o início do desenvolvimento. Como áreas de maior interesse registramos o foco na facilidade do reparo no veículo, visando uma menor aplicação de tempo de mão de obra e uma maior simplicidade na manufatura da peça.

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