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Na prática: o diagnóstico do Common rail – Parte 2

REMOVER SUBTITULO MATERIA NÃO PUBLICADA

Marco Antonio Silvério Jr.
08 de julho de 2011

 

Este treinamento foi desenvolvido a partir do curso sobre o sistema Common Rail oferecido por André Bernardo, da Design Mecânica, e Celso Corsino, especialista em desenvolvimento de sistemas e programação de softwares de injeção eletrônica em motores Diesel no Brasil e exterior. 

 

Sistema de alta pressão

No sistema Common Rail, as bombas de alta pressão são acionadas pela rotação do virabrequim, como a dos sistemas mecânicos, porém não há ponto de sincronismo a ser verificado.

A refrigeração e lubrificação da bomba são feitas pelo próprio lubrificante, por isso a central possui estratégia que diminui a potência do motor em caso de baixo nível de combustível para não haver risco de danos ao componente.

Todo sistema Common Rail possui uma bomba de transferência, responsável por retirar o combustível do tanque e levá-lo até a bomba de alta pressão, passando pelo filtro.

Essas bombas podem ser elétricas ou mecânicas e trabalham com pressão entre 2,5 e 5 bar. Quando elétricas estão junto ao tanque de combustível e quando mecânicas acopladas à bomba de alta pressão.

Os filtros de combustível são item fundamental nos sistemas Common Rail devido à precisão da quantidade de combustível injetado e consequentemente dos injetores. Os filtros atuais possuem orifícios de até 5 micra, ou seja, 5 milésimos de milimetro. Pelo diferencial de pressão existente entre a entrada e saída do filtro, a central identifica uma possível obstrução.

Nos sistemas mais antigos, a luz espiã da injeção acendia para alertar o motorista, hoje também ocorre o despotenciamento do motor. Em todas as picapes equipadas com este sistema existe esta estratégia, mas alguns modelos podem não acender a luz de injeção e apenas despotenciar o motor, como na série Constellation da Volkswagen.

Junto à bomba está instalada a válvula reguladora de pressão que atua comandada pela central de injeção e dosa o combustível de acordo com a carga do motor. O sinal enviado a esta válvula é do tipo PWM, portanto necessita de equipamento específico para teste da válvula e diagnóstico do sinal.

Junto à válvula existe uma peneira que serve para filtrar impurezas que passaram pelo filtro. Os orifícios dessa peneira são de pequena dimensão, a ponto de a gordura de nossa mão ocasionar entupimentos. Evite contato direto com a ponta dos dedos. Pode ocorrer formação de parafina, principalmente em regiões mais frias. Recomende que o veículo não fique parado por mais de dois dias e que a água presente no tanque seja drenada regularmente.

O regulador de pressão pode ser responsável por uma série de defeitos, dentre eles o não funcionamento do motor, tudo depende da estratégia adotada pela central em casos de pane e também do tipo de bomba utilizado.

Basicamente, existem reguladores  abertos e fechados, e, em geral, este fator irá determinar qual será seu comportamento, caso falte o sinal ou apresente alguma avaria.

Se for do tipo fechado, o motor irá apagar, pois a passagem de combustível será interrompida. Porém, se for do tipo aberto, a passagem será livre e a pressão irá subir de forma descontrolada. Então deve haver uma estratégia para evitar que isso aconteça.

Na próxima edição, vamos conhecer os principais tipos de bomba de alta pressão e seus respectivos reguladores, detalhando algumas estratégias utilizadas.

 

Acompanhe abaixo a primeira parte do vídeo sobre estratégias de funcionamento do sistema de injeção Common Rail da Ford Transit, apresentado por Marco Antônio, consultor técnico do Jornal Oficina Brasil:

 

 

 

Teste prático do sistema de alta pressão

Devido ao alto custo das peças de reposição de um sistema Common Rail, é imprenscindível um diagnóstico completo para absoluta certeza da necessidade de substituição de um componente.

Como vimos até aqui, existem algumas particularidades no diagnóstico deste sistema. Por exemplo, a pressão do tubo distribuidor (rail) deve ser medida por equipamento de diagnóstico. Existe no mercado um equipamento (Easy Test DD 1000) que interpreta os sinais dos sensores e os converte para valores úteis na leitura, por exemplo a pressão do rail será expressa em bar, instalando apenas uma ponta de prova no fio correspondente ao sinal do sensor.

Há também uma central de comando que pode ser acoplada a este aparelho para diagnosticar o funcionamento da válvula reguladora de pressão. Esta central interpreta e gera sinal do tipo PWM, assim a válvula pode ser manipulada e a variação de pressão no rail analisada através do Easy Test.

Como citamos na matéria, há casos em que à valvula reguladora trava devido a formação de parafina. Com este equipamento também é possível fazer o destravamento da válvula, aplicando pulsos enquanto mergulhada em solução de limpeza.

 

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