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Biodiesel: mais um passo na direção certa

REMOVER SUBTITULO MATERIA NÃO PUBLICADA

Vicente Pimenta
25 de fevereiro de 2010

Diferente das vezes anteriores, passou despercebida a introdução no Brasil do B5, que se deu em 1º de janeiro de 2010. Isso significa que desde o início do ano, o diesel brasileiro é composto por 95% de diesel mineral e 5% de biodiesel.

Parece pouco, mas não é. Essa nova adição de biodiesel ao diesel, ou seja, a passagem dos 4% que eram, para 5% em volume, deve gerar uma economia de divisas da ordem de US$ 1,4 bilhão de dólares em 2010. Em outras palavras, essa é a quantia que o Brasil deixará de enviar ao exterior – dinheiro que é pago pela importação de diesel – e que é equivalente a mais de 80 mil carros populares por ano. Isso sem falar na redução de emissão de CO2.
Segundo dados da ANP (Agência Nacional do Petróleo), cada litro de biodiesel reduz a emissão de CO2 em até 3%, ou seja, se cada litro de diesel emitir cerca de 4 kg equivalentes de CO2, a redução da emissão resultante da queima dos cerca de 2 bilhões de litros de mistura que serão consumidos no Brasil em 2010 será de 240 milhões de toneladas! Importante ressaltar que a introdução do B5 não veio acompanhada de aumento do preço do combustível, o que significa que não haverá, em um primeiro momento, qualquer aumento nos custos de operação dos usuários de diesel no País.

Por mais controvertido que seja o assunto “efeito estufa”, a conclusão da maioria dos pesquisadores tem sido sempre a mesma: precisamos reduzir a quantidade de combustível fóssil da matriz energética do globo. A substituição possível neste momento histórico é a utilização de combustíveis renováveis, como o álcool e o biodiesel.

Se a geração de energia é a grande inimiga do meio ambiente, o setor de transportes e de motorização diesel também tem parcela importante de responsabilidade, que vem crescendo a cada ano, seguindo a linha ascendente e vertiginosa do crescimento econômico. A época em que esses movimentos acontecem coincide com o fracasso das negociações sobre o clima na reunião mais do que badalada em Copenhague, que tratou sobre o clima e aconteceu no final do ano passado, com a presença de inúmeros chefes de estado.

Apesar de não se ter chegado a um acordo entre os países, a questão da mitigação dos gases formadores do efeito estufa é mundial. Assim como no ‘caso da dengue’ no Brasil, de nada adianta eliminar todos os possíveis locais com água parada de minha casa, se o meu vizinho não fizer o mesmo. O problema do efeito estufa é de todos. Porém, mesmo sendo um problema de todos, é a ação de cada um que resultará no êxito final.

Mas, ‘se Maomé não vai à montanha, a montanha vai a Maomé’. A lição de casa o Brasil vem fazendo. Com nada menos do que 3 anos de antecedência, o País decide introduzir o B5 mostrando ao mundo qual o caminho que se deve seguir. Com ou sem acordo internacional, independente de metas, de anuências ou comprometimentos dos países que mais poluem, o Brasil vem introduzindo via lei a substituição do combustível fóssil por renovável. Com coragem e responsabilidade, a passos lentos, mas firmes, buscando um futuro melhor para o mundo.

Não dá mais para ficar parado esperando acordos quando se sabe o que deve ser feito. De quebra, com a medida, o governo brasileiro fortaleceu ainda mais o novo segmento da indústria agrícola dos biocombustíves para ciclo diesel, além de fomentar a agricultura familiar. Emprego, renda, responsabilidade social e sustentabilidade. Quem pode se opor?

*Vicente Pimenta é colaborador da Comissão Técnica de Tecnologia Diesel da SAE BRASIL

 

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