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Barras estabilizadoras inteligentes permitem mudanças nas ações da suspensão dos veículos


A suspensão de um SUV avançado tem muitos recursos e tecnologia para ser macia quando o veículo está na condição fora de estrada e firme quando o veículo estiver trafegando na estrada

Luiz Fraga
27 de abril de 2018

Podemos dizer que a função esporte de um veículo atrapalha bastante a parte utilitário fora de estrada, principalmente no que tange à necessidade de o veículo utilitário ter grande curso de suspensão em relação ao solo, que é necessário para acompanhar as irregularidades e manter as rodas sempre em contato com o piso.

A estrutura ideal de uma suspensão para um SUV é não ter barras estabilizadoras para a função fora de estrada, onde a suspensão com curso longo é importante.

Para a condição de uso em estradas asfaltadas, deve ter barras estabilizadoras firmes para proporcionar maior estabilidade, principalmente em curvas e velocidades mais altas.

Histórico

As barras estabilizadoras inteligentes surgiram recentemente, mas antigamente alguns projetos utilizavam uma barra estabilizadora convencional dotada de atuadores hidráulicos que aumentavam a constante elástica das barras.

Com este sistema não era possível ter bom desempenho na condição de uso fora de estrada, pois havia uma limitação do curso da suspensão.

O modelo Discovery II lançado em 1999 foi um dos primeiros SUVs a utilizar o sistema de barra estabilizadora inteligente.

Provida de uma bomba hidráulica, dois atuadores sendo um para cada eixo e de sensores de inclinação denominados acelerômetros com tudo controlado por uma ECU, este sistema corrige as acelerações laterais de até 0,4 G, mantendo a carroceria totalmente perpendicular ao solo, tornando o veículo muito agradável de ser conduzido e mesmo sendo um carro alto, não inclina nas curvas.

Neste modelo de suspensão, os atuadores ficam montados mecanicamente nas barras estabilizadoras convencionais e este sistema, que foi batizado de ACE-Active Cornering Enhanced, teve bastante sucesso na época.

Fig. 1

Fig. 2

O que se tem feito hoje

Diferente do sistema anterior, as barras hidráulicas atuais permitem que elas sejam completamente desligadas, aumentando em muito o curso das rodas no Off Road enquanto que ao mesmo tempo permitem um aumento na estabilidade por conta de uma melhor performance e velocidade de atuação.

Fig. 3

RIDE AND HANDLING OPTIMIZATION

Este sistema de controle da otimização do passeio é o adotado pela LAND ROVER atualmente e é composto de uma bomba hidráulica ligada ao motor através da correia, válvulas hidráulicas, sensores de altura e de aceleração, tubos e mangueiras.

Fog. 4

Recebendo informações dos diversos sistemas, o módulo responsável pelo funcionamento adequado do RHO analisa o terreno, acelerações laterais, posição do pedal do acelerador, freio, altura da suspensão, velocidade do veículo, angulo de esterço, velocidade do esterço e outras informações que trafegam pela rede CAN, e calcula qual a pressão necessária para que a carroceria não role até atingir a aceleração lateral correspondente a 0,4 G, que é o mesmo nível atingido pelos antigos Discovery II..
A partir deste ponto, o modulo do RHO permite a inclinação da carroceria levemente e proporcionalmente à curva, para que o condutor tenha a sensação da pilotagem adequada.

Fig. 5

Fig. 6

Problemas do sistema

Os problemas mais comuns são vazamentos de óleo, entupimento do reservatório e do filtro da válvula hidráulica, fazendo com que uma advertência apareça no painel e em alguns casos extremos, danificando a correia principal do motor quando existe a perda de todo o óleo do sistema, causando danos inclusive ao motor.

As perdas de óleo normalmente se dão nos atuadores, sendo estes blindados e não permitem reparos, mas somente a troca do componente.

No diagrama de blocos pode-se notar a sofisticação do sistema. A programação da ECU é simplificada caso o reparador possua o scanner adequado, caso contrário nem mesmo o teste hidráulico ativo poderá ser executado.

NOVAS TECNOLOGIAS

O que mudou recentemente foi a adoção de barras estabilizadoras com atuadores elétricos ao invés dos hidráulicos.

Fig.7

Com tempo de resposta similar, as barras com controle elétrico eliminam os problemas de vazamento presentes nas hidráulicas e não demandam a passagem de mangueiras ou tubos ao longo do veículo.

Como penalidade, a maioria das barras até agora são feitas com atuadores que usam voltagem alta de 48 Volts por conta da corrente e consequentemente da potência demandada pelo motor.

O conjunto das 3 tecnologias abordadas em nossas últimas matérias suspensão pneumática, amortecedores ativos e as estabilizadoras inteligentes são regularmente usadas pelas montadoras em seus carros top de linha, tornando a condução mais suave e segura para seus proprietários.

 

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