Jornal Oficina Brasil
Início
Notícias
Fórum
Treinamentos
Vídeos
Jornal
Para indústrias
EntrarEntrarCadastre-se
Jornal Oficina Brasil
EntrarEntrarCadastre-se

Notícias

Página Inicial
Categorias

Vídeos

Página Inicial
Categorias

Fórum

Página InicialTópicos Encerrados

Assine

Assine nosso jornalParticipe do fórum
Comunidades Oficiais
WhatsApp
Jornal Oficina Brasil

A plataforma indispensável para uma comunidade forte de reparadores.

E-mail de contato: [email protected]

Atalhos

NotíciasComunidade

Outros Assuntos

Oficina Brasil EducaMarcas na OficinaImagem das Montadoras

Fórum Oficina Brasil

Conheça o FórumAssine o Fórum Oficina Brasil

Jornal Oficina Brasil

Conheça o JornalReceba o Jornal na sua Oficina
Oficina Brasil 2025. Todos Direitos ReservadosPolítica de Privacidade
  1. Home
  2. /
  3. Reparador Diesel
  4. /
  5. Anfir aumenta meta de crescimento geral para 20% em 2010

Anfir aumenta meta de crescimento geral para 20% em 2010

REMOVER SUBTITULO MATERIA NÃO PUBLICADA

Da Redação
24 de agosto de 2010

 

 

O número será alcançado desde que os gargalos do setor sejam resolvidos

Diante de um clima de leve euforia, a Anfir (Associação Nacional dos Fabricantes de Implementos Rodoviários) divulgou em julho o balanço do setor no 1º semestre de 2010. Os números relacionados aos emplacamentos acompanham os de 2008, ano considerado recorde histórico positivo para o setor, mas que poderá vir por água abaixo caso haja oscilações no cenário macroeconômico mundial.


Para 2010 o setor espera um crescimento na ordem de 20% nos reboques de maior valor agregado e 52,91% nas carrocerias mais baratas perante 2009, desde que a previsão das taxas divulgadas pelo Banco Central permaneça em 4,5% para a inflação, 10,25% para a taxa Selic e 7,3% para o PIB (Produto Interno Bruto).


Quanto ao número de unidades, o total deverá permanecer entre 150 a 160 mil, sendo deste total 55 mil reboques e semi-reboques e 105 mil carrocerias sobre chassis. As exportações representarão cerca de 5 mil unidades deste montante. O faturamento total do setor deve fechar próximo dos R$ 6 bilhões.


Outro assunto que teve destaque na pauta foi à falta de matéria-prima, que por diversas vezes resultou em bloqueio do faturamento. Em pesquisa ao aftermarket especializado, confirmamos a falta de alguns produtos relacionados à montagem dos implementos, como por exemplo, pneus.

Cenário
O ano de 2008 foi histórico para os fabricantes de implementos, mas 2010 está muito próximo deste patamar. A meta é superar 2008, porém o presidente da Anfir, Rafael Wolf Campos, acredita que “a tarefa não será fácil devido os contratempos do mercado, como a falta de peças por parte dos fornecedores e a mudança do processo para obtenção do crédito via Finame, que passará do modo simplificado para o modo convencional. Esta modalidade é responsável por cerca de 90% do volume de implementos comercializados.


A superação só será possível caso o cenário continue como está, com bons volumes exportados e pedidos confirmados”.


As pesquisas mostram ainda que o número total de 75.515 unidades produzidas de reboques, semirreboques e carrocerias sobre chassis no 1º semestre já supera o de 2008, com então 62.930 unidades, porém este crescimento tende a ser estabilizado e até reduzido. “Ainda não há como saber”, comenta Campos após avaliar o cenário mundial atual, em plena recuperação pós-crise econômica internacional que poderá estar sujeito a algum fator macroeconômico que interrompa os planos.

Historicamente, tanto o ano de 2004 (2º melhor ano para o setor até o momento) quanto 2008 estavam de vento em pompa, mas foram abalados em algum momento por motivos externos. Outro ponto ressaltado por Campos fica por conta da rentabilidade do negócio, pois mesmo com a quantidade de implementos produzidos ter superado 2008, isto não significa que o fabricante está ganhando mais, pois com as mudanças na legislação impostas pelo Denatran (Departamento Nacional de Transito), muitas destas são de pequeno porte e menor valor agregado, para suprir a demanda de pequenos caminhões que circulam nos grandes centros.


Um dos mais graves problemas enfrentados pelos fabricantes de implementos rodoviários está relacionado à falta de peças, componentes e matéria-prima para a fabricação. O item que lidera o ranking de reclamações é o pneu. Cerca de 20% do total dos reboques produzidos estão sendo liberados do pátio com pneus a menos, o que exige posterior retorno do cliente para a instalação.

A rentabilidade é gravemente afetada e o fabricante é obrigado a absorver possíveis aumentos dos pneus no período entre colocar o pedido, até o recebimento. Uma das justificativas para a liberação da carreta desprovida de alguns pneus é que o Finame somente repassa a verba do valor total da nota do implemento. Apenas em 2011 é que haverá previsão de melhora, após a conclusão dos planos de expansão das fábricas fornecedoras.


Outro problema que assombra o setor foi o repentino aumento no preço do aço, que é uma das principais matéria-prima e atingiu 35% no 1º semestre. Campos afirma que “o Brasil não está preparado para o crescimento interno acima dos 5%, pois basta um aquecimento da economia para que a inflação apareça em função da demanda ser maior que a oferta, resultado da incapacidade produtiva dos fornecedores”.


Os pontos positivos para o setor foram à manutenção do IPI reduzido até o final de 2010, a volta do sistema de financiamento ‘Pró-Caminhoneiro’, as obras do PAC I e PAC II do governo Lula, a copa do mundo de 2014 e as olimpíadas de 2016, que ambas exigirão profundas obras de infra-estrutura.


Atualmente as compras estão sendo customizadas, ou seja, o cliente que sempre adquiriu o mesmo tipo de reboque por anos está aos poucos optando por novos produtos e soluções, para que a maneira de transportar os produtos seja melhorada e otimizada. Outro fator contribuinte para esta mudança de hábito são as novas resoluções do Denatran que impõe regras que impactam diretamente sobre o modelo de caçamba, reboque ou semireboque utilizado. Um exemplo destas novas medidas pode ser visto no setor de transporte de toras de madeira e rochas, que atualatualmente necessitam de reboques exclusivos, projetados especificamente para estes produtos. A mudança de cultura visa garantir maior segurança no transporte e maior rentabilidade no negócio.


Se o início de 2010 foi marcado por um grande impasse devido os gargalos do setor financeiro para a liberação de crédito aos clientes, o balanço dos últimos três meses foi positivo, reflexo dos investimentos das instituições financeiras privadas quanto à contratação de mão de obra e a criação de novos procedimentos internos que visaram à agilidade no processamento dos pedidos.

NOTÍCIAS RELACIONADAS
Reparador Diesel
Reparador Diesel
Pistão trincado pode ser causado por alterações nos mapas de injeção da Ranger 3.2
Reparador Diesel
Reparador Diesel
Diagnóstico de falha grave no motor da Amarok: Desgaste prematuro por uso urbano e manutenção inadequada
Reparador Diesel
Reparador Diesel
Diagnóstico preciso e técnico: como eliminar fumaça branca e preta em motores diesel