Com uma produção de biodiesel estimada de 5,4 bilhões de litros em 2018, há uma expectativa para produzir mais de 10 bilhões de litros anuaisaté 2023, o que representa um aumento de 85% no consumo nacional.
Na matéria-prima utilizada na produção de biodiesel, o óleo de soja representa 70%, gordura bovina 14,5%, gordura suína 2,2%, óleo de fritura usado 1,9%, óleo de dendê 0,9% e demais oleaginosas 10,6%.
Analisando o potencial de produtividade de cada matéria-prima utilizada na produção do biodiesel, a soja, que é a mais utilizada, é a que menos produz (0,2 a 0,4 toneladas por hectare) e o dendê que é o menos utilizado representa a maior produtividade (de 3 a 6 toneladas por hectare).
Temos um apelo ambiental com a adição do biodiesel no diesel de origem fóssil que é a redução de emissões de CO² e de teores de enxofre lançados na atmosfera através dos escapamentos dos motores instalados em veículos diesel.
Em contrapartida, o aumento da adição do biodiesel é proporcional à elevação do consumo de combustível e isso se deve ao menor poder calorífico do biodiesel se comparado ao diesel puro de origem fóssil.
Na prática, um caminhão que utiliza diesel sem adição de biodiesel terá condições de fazer uma autonomia maior quando comparado com o mesmo caminhão fazendo o mesmo percurso utilizando diesel com a adição de 10% de biodiesel, nesta comparação, o caminhão que utilizou biodiesel terá uma redução de autonomia proporcional, ou seja, de 10%.
Testes realizados em laboratórios confirmam esta proporcionalidade, aumento de adição de biodiesel e a redução de autonomia.
Através de legislações específicas, foram determinados os percentuais mínimos de mistura de biodiesel ao diesel.