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Yamaha Fazer 600S passa no teste de oficina


REMOVER SUBTITULO MATERIA NÃO PUBLICADA

Arthur Gomes Rossetti
13 de junho de 2009
Atendendo a pedidos de todo o Brasil, com imenso prazer inauguramos no jornal Oficina Brasil o tão aguardado teste de motocicletas, inicialmente através do apoio da fabricante Yamaha, a qual nos cedeu gentilmente o modelo Fazer 600S, da oficina Gepeto’s Motorcycles, localizada no bairro do Tatuapé, em São Paulo, dos consultores Paulo José de Sousa e Paulo Aguiar, e participante do programa Agenda da Moto.

A partir de agora, esperamos entregar a você, leitor, mais uma opção de informação, em complemento às já competentes matérias de diagnóstico do caderno duas rodas.


A motocicleta Fazer 600S foi avaliada na oficina Gepeto’s Motorcycles
Impressões
O modelo Yamaha Fazer 600S pertence à categoria Sport Naked (esportiva sem carenagem ou semi-carenada), consolidada na Europa há vários anos. Ela mescla conforto, esportividade e fácil tocada. 



O comportamento dinâmico da motocicleta é muito prazeroso, visto a ciclística permitir a posição quase que ereta e ao mesmo tempo veloz. Tanto na cidade, quanto na estrada não há dificuldades na condução.
O modelo avaliado demonstrou trepidações na parte frontal em velocidades maiores, provavelmente pela necessidade de balanceamento do conjunto roda e pneu dianteiro. Assim como em um automóvel, este tipo de motocicleta exige o balanceamento, devido à grande massa do pneu, diferente de modelos de baixa cilindrada.
O consumo médio por litro de gasolina entre circuitos da cidade e estrada ficou na casa dos 17 km. A Yamaha conseguiu a união perfeita dos parâmetros técnicos para a entrega de performance e economia.
Em sua categoria, as concorrentes diretas são Ducati Monster 695, Honda CB600F Hornet, Suzuki Bandit 650S e Kawasaki Z 750 (esta um pouco superior em cilindrada e preço).
O projeto é simples e dispensa itens com custo produtivo maior, como bengalas dianteiras invertidas (upside down), amortecedor de direção (que seria muitíssimo bem-vindo perante uma tocada esportiva) e carenagem inferior do motor.
A faixa de preço do modelo contempla grande parte do consumidor emergente, na faixa dos R$ 32 mil. Existe outra opção que é a Fazer 600N, esta desprovida da semi-carenagem frontal (mais ao estilo Hornet). O preço deste modelo fica na faixa dos R$ 30 mil.  


As bengalas convencionais visam o custo reduzido aliado ao conforto. O sistema de freio dianteiro com discos flutuantes garante frenagens seguras mesmo em altas velocidades


Os 4 cilindros de 600cc garantem vigor ao serem exigidos e baixos índices de poluentes


Levar “um zero” às vezes é bom! A motocicleta apresentou índices nulos de CO


A sonda lambda de 4 fios (banda larga) garante precisão no fornecimento de parâmetros a ECU

A tensão da bateria é o primeiro item a ser verificado quando for necessário diagnosticar algum problema elétrico/eletrônico

Sensor MAP e TPS (Throttle Position Sensor ou Sensor de Posição do Acelerador)



O sensor de temperatura do ar admitido fica alojado na caixa plástica que abriga o filtro de ar e permite ser diagnosticado através do próprio painel da motocicleta

Motor

O motor que equipa tanto a Fazer 600S quanto a Fazer 600N foi herdado da superesportiva YZF R6, porém da geração anterior e com alterações que o deixaram mais disposto a baixas e médias rotações, ao gosto do comprador do estilo naked, à qual a motocicleta pertence. Para deixá-lo econômico e com baixos índices de emissão de poluentes, a Yamaha adotou o sistema de injeção eletrônica e catalisador. Aliás, pela primeira vez os índices de CO apresentados na análise de gases foram iguais a zero. Segundo o consultor Paulo Aguiar, nunca uma motocicleta que passou pelo analisador da Engin Engenharia Automotiva chegou a este índice. Na tabela abaixo podemos visualizar os valores da coleta detalhadamente.
Esta é a prova de que a preocupação com o meio ambiente, somada à capacitação dos engenheiros projetistas, pode resultar em um veículo de duas rodas de categoria “verde”, apto às legislações vigentes. As motocicletas atuais podem ser ecologicamente corretas, ao contrário das antigas carburadas, consideradas grandes vilãs do meio ambiente.
Os ajustes da ECU atendem com boa performance as condições do nosso combustível. Em uma semana e meia de testes, rodamos 1.100km a fim de averiguar o comportamento em diferentes locais de abastecimento. Em momento algum a motocicleta ofereceu resistência ao funcionamento, acelerações e retomadas.
Devido ao torque máximo de 64 Nm aparecer nos 10.000 rpm, o piloto (quer dizer, o condutor), sente o verdadeiro empuxo a partir das 8.000 rpm. Quando o ponteiro alcança dos 12.000 rpm os 4 cilindros entregam 98cv de potência. É uma sensação ótima ouvi-lo nestas condições, próximo ao limite de 14.000 rpm imposto pela montadora. O ronco é único.
Partindo da imobilidade, os 100 km/h são alcançados na casa dos 4 segundos.
Técnica manutenção
A seguir demonstraremos algumas dicas técnicas para auxiliar o reparador assim que se deparar com o modelo na oficina.
Premissa para o perfeito diagnóstico de avarias
Toda motocicleta moderna, equipada com injeção eletrônica necessita que a tensão da bateria esteja em perfeitas condições (mínimo de 12,8 volts – recomendação Yuasa). Caso contrário o sistema não estará completamente estabilizado, o que poderá acarretar em falsas leituras dos parâmetros e mau funcionamento de sensores e atuadores.
Mapa de densidade da velocidade: Como não há espaço para adição do sensor MAF (fluxo de ar), o sistema de injeção deduz o volume de ar admitido com base nos sensores MAP (pressão atmosférica quando o motor está desligado e depressão do coletor quando o motor está ligado) e TPS (sensor de abertura da borboleta).
Sensor MAP avariado ou desligado: A motocicleta apresenta falhas em baixas rotações. É como se em uma motocicleta carburada o gicleur de baixa estivesse entupido.
Para a próxima edição veremos diversos detalhes técnicos do motor, incluindo a equalização dos corpos de borboleta (procedimento e valores).

Teste de funcionamento do sensor de temperatura do ar admitido
O visor da temperatura do ar de admissão (nº1) indica a temperatura do ar que entra na caixa do filtro de ar.
Gire a chave para a posição “on” e então pressione a tecla RESET para mudar o visor da temperatura do líquido de arrefecimento para o visor da temperatura do ar admitido pelo motor. 



Depois remova-o da caixa plástica (que aloja o filtro de ar) e deixe exposto à temperatura ambiente. O valor apresentado no painel deverá ser compatível com o do ambiente. Um termômetro externo deverá ser utilizado para efeito de comparação.
Para voltar a visualizar a temperatura do líquido de arrefecimento, pressione a tecla RESET novamente.

Medindo a pressão de combustível:

Com a motocicleta desligada, instale o medidor de pressão na tubulação de combustível localizada na lateral esquerda, conforme imagem (utilize óculos de segurança!). 
• Ligue o motor e deixe-o em marcha lenta (certifique-se de não haver vazamentos).
• A pressão do sistema deverá ser de 2,5 kgf/cm² ou 250kPa ou 36,3psi.
Passo-a-passo para a remoção do filtro de ar
Antes de efetuar qualquer procedimento em que seja necessária a remoção do tanque de combustível, é aconselhável a utilização dos óculos de segurança a fim de evitar respingos de combustível em direção aos olhos.

1. Remova os dois parafusos allen superiores de fixação do tanque


2. Remova os dois parafusos allen inferiores da semi-carenagem


3. Remova os dois parafusos dianteiros da carenagem


4. Remova a subcarenagem

5. Levante o tanque e apoie-o com uma alavanca (oriente o cliente a trazer a motocicleta com pouco combustível, para facilitar o serviço)


6. Para acessar a bateria é preciso remover o tanque. Di­fe­ren­te da superes­por­ti­va YZF-R1, que possui sistema RAM (captação frontal do ar admitido pe­lo motor), a Fazer 600 capta o ar ambiente encontrado abaixo do tanque, sistema comum em motos com a proposta “esportiva-turismo”, que rende menos em comparação às superesportivas


7. Desconecte apenas os plugs da bomba de combustível e bóia. (Obs.: ca­so seja necessária a remoção do conjunto plástico onde estão alo­ja­das bóia e bomba elétrica, o for­mato da peça é descentralizado pa­ra evitar a montagem em posição in­correta)

8. Solte os parafusos philips que envolvem a tampa plástica superior do alojamento do filtro de ar

9. No detalhe, a unidade injetora de combustível

10. Ao levantar a tampa plástica, o filtro poderá ser acessado. Cer­ti­fique-se de que nenhum objeto caia nos coletores de admissão! Cu­bra-os com um pano enquanto a tampa estiver fora

11. Vista superior dos coletores de admissão com as 4 borboletas abertas (aceleração total)

12. Dispositivo permite o ajuste fi­­no do volume de ar para cada ci­­lin­dro

 

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