O IGD (Índice Gerador de Demanda) da segunda quinzena de julho fechou em 0,77 ponto de acordo com medição realizada pela CINAU (Central de Inteligência Automotiva), unidade de pesquisas do Grupo Germinal. Este é o menor valor medido desde que o índice foi criado, no início do ano.
Com este resultado, julho foi o pior mês do ano para o setor. Na primeira quinzena, o IGD medido foi de 0,78 ponto. O Índice de Produtividade também apresentou leve recuo em comparação à primeira quinzena do mês e fechou em 0,53 ponto ante 0,54 ponto do primeiro período.
Peças
As casas de peças continuam predominando a preferência de compra do reparador. Nesta quinzena, do total de componentes adquiridos pelos reparadores para efetuarem o trabalho, 88% foi no varejo, ante 82% de preferência medido na quinzena anterior.
O canal Distribuidor reagiu e ficou com 7% da preferência do reparador, ante 5% do primeiro período. Em compensação, a compra nas Concessionárias caiu pela metade, de 10% para 5%.
IGD
O IGD é produto de cálculo estatístico extraído do número de ordem de serviços abertos, da quantidade de atendimentos efetuados pela oficina, da quantidade de horas trabalhadas por dia, do número de dias trabalhados, da variação dos preços das autopeças adquiridas no período e o total de orçamentos apresentados aos clientes. Quanto mais elevado o IGD, melhor a demanda de serviços na oficina, sendo que 1 é o número ideal. Índice abaixo de 1, significa que há potencial de vendas de serviços a ser executado, e acima de 1 é uma condição excelente por excesso de demanda.
A pesquisa, inicialmente, contempla um universo de 50 pontos de serviços na macro região da Grande São Paulo. A coleta é feita quinzenalmente. Com a evolução do índice, o universo de oficinas será ampliado para outras regiões e Estados. Segundo dados do Sindipeças, a frota dessa região amostral equivale a 18,63% da frota circulante nacional e a 52,5% da frota do Estado de São Paulo.
Realização CINAU: CONRE 3ª/5616
Responsável técnico: Alexandre Carneiro – CONRE 3ª/6691-A/SP