Após elevação de 14% na primeira quinzena de novembro, o IGD volta a recuar
A demanda nas oficinas voltou a apresentar queda e fechou a segunda quinzena de novembro com 0,79 ponto, índice 10% abaixo do medido na primeira quinzena do mês, quando ficou em 0,88 ponto.
De acordo com relatório da CINAU (Central de Inteligência Automotiva), o resultado negativo é reflexo direto da redução da quantidade de atendimento, orçamentos e serviços realizados, que foram, respectivamente, menores em -34%, -35% e -45%, em relação ao período anterior.
Outro índice que apresentou queda foi o de produtividade, que fechou a quinzena em 0,53 pontos, 17% inferior ao primeiro período de novembro.
Peças
O perfil de compras de autopeças teve poucas alterações no período, sendo a principal o aumento da preferência pelo canal Concessionária (de 6% no primeiro período do mês para 10% no segundo), em detrimento ao canal Distribuidor, que caiu de 11% para 7%. Já o canal Varejo manteve-se estável, em 83%.
IGD
O IGD é produto de cálculo estatístico extraído do número de ordem de serviços abertas, da quantidade de atendimentos efetuados pela oficina, da quantidade de horas trabalhadas por dia, do número de dias trabalhados, da variação dos preços das autopeças adquiridas no período e o total de orçamentos apresentados aos clientes. Quanto mais elevado o IGD, melhor a demanda de serviços na oficina, sendo que 1 é o número ideal. Índice abaixo de 1, significa que há potencial de vendas de serviços a ser executado, e acima de 1 é uma condição excelente por excesso de demanda.
A pesquisa contempla um universo de 50 pontos de serviços na macro região da Grande São Paulo. A coleta é feita quinzenalmente. Com a evolução do índice, o universo de oficinas será ampliado para outras regiões e Estados. Segundo dados do Sindipeças, a frota dessa região amostral equivale a 18,63% da frota circulante nacional e a 52,5% da frota do Estado de São Paulo.
Realização CINAU: CONRE 3ª/5616
Responsável técnico: Alexandre Carneiro – CONRE 3ª/6691-A/SP