Pela segunda vez no ano, o IGD atinge 0,86 ponto, mesmo nível medido na segunda quinzena de fevereiro; só fica atrás para o primeiro período de janeiro, quando IGD medido foi de 0,87 ponto
O IGD (Índice Geral de Demanda) medido pela CINAU (Central de Inteligência Automotiva), do Grupo Germinal, voltou a subir e atingiu 0,86 ponto, segundo maior índice do ano, igual ao medido na segunda quinzena de fevereiro. O maior ainda é o da primeira quinzena de janeiro, com 0,87 ponto.
Em relação à quinzena anterior, o IGD registrou aumento de 8%, ou 0,06 ponto percentual (pp), já em relação à segunda quinzena de julho, apresentou crescimento de 12% (0,09 pp). Estes resultados positivos consecutivos indicam reação do mercado de reparação frente às vendas de carros zero Km, que em agosto apresentou queda de 9,6% em relação à julho, segundo dados da Anfavea (Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores).
Corrobora com esta análise o crescimento de 5% no Índice de Produtividade (IP), que ficou em 0,65 ponto, 0,03 ponto percentual a mais do que na primeira quinzena de agosto. Em relação à segunda quinzena de julho, o IP é 23% maior (0,12 pp).
Peças
No segundo período de agosto, o canal varejo voltou a brilhar forte na mente do reparador, que na quinzena anterior tinha buscado outras fontes (distribuidor e concessionária) com maior frequência.
Em percentual, as casas de peças ficaram com 89% de preferência, ante 79% do período anterior, os distribuidores com 5% (tinha 12%) e as concessionárias com 4% (contra 9%). As peças recebidas por clientes voltaram a figurar, com 2% do total.
Com o aumento da demanda, o reparador busca mais agilidade. Esta é uma das possíveis causas para o aumento da preferência do canal varejo no período e, o fato dele voltar a receber peças do cliente, colaboram com esta hipótese.
Veja a matéria como no jornal! acesse o Oficina Brasil Digital