A montadora, representada no Brasil pela Stuttgart Sportcar, encerrou o ano de 2008 com um novo recorde de vendas. Foram 723 unidades vendidas – um aumento de 57,5% em relação aos 459 Porsche zero quilômetro vendidos em 2007. "O número de 2008 representa quase dez vezes mais que o volume de cinco anos atrás, quando foram vendidos 76 Porsche no Brasil", destaca Marcel Visconde, presidente da Stuttgart Sportcar.
Os números fazem Visconde considerar 2008 um ano histórico para a Porsche no Brasil. "Aproveitamos muito bem as oportunidades de negócio surgidas e ampliamos a presença da Porsche com a inauguração de novos endereços em Curitiba e Porto Alegre", afirma o presidente da Stuttgart Sportcar. Ele destaca a participação do Cayenne no mercado: pelo terceiro ano consecutivo, o SUV da Porsche ficou à frente de seus concorrentes entre os SUV premium alemães (BMW X5, BMW X6, Mercedes-Benz ML, Audi Q7 e Volkswagen Touareg). Visconde acredita que as vendas poderiam ser ligeiramente maiores se não fosse a paralisação de oferta das versões aspiradas do Porsche 911 a partir do segundo semestre. Essa paralisação ocorreu em virtude da mudança na linha na fábrica e de um tempo acima da média no processo de homologação para o carro ser vendido no Brasil.
A turbulência da economia internacional desde outubro não chegou a ter reflexos significativos sobre as vendas da Porsche no Brasil em 2008. Boa parte da cota da importadora já estava comercializada e mesmo depois a Stuttgart Sportcar manteve um volume compatível de vendas. Em setembro, foram vendidos 109 carros, tendo sido esta a primeira vez que um importador Porsche latino-americano vendeu mais de 100 carros em um único mês. Outro fato inédito: em alguns meses, o Brasil foi o país latino-americano que mais comercializou Porsche ? condição que tradicionalmente pertence ao México, que se beneficia de uma tributação bem mais favorável para importadores que a existente no Brasil. Visconde destaca também o excelente resultado da marca durante o Salão do Automóvel, realizado no início de novembro ? portanto, depois do início da crise: "Tínhamos nove carros à venda no estande e todos foram comercializados".