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O veículo impressiona no design, condução e pacote tecnológico
Reparadores de plantão podem se preparar, pois o futuro já chegou! A 3ª e melhor geração disponível em terras brasileiras do Audi A6 está presente nas ruas a partir de já, com muita tecnologia, performance e pacote de opcionais.
A convite da montadora alemã, o jornal Oficina Brasil esteve no trecho Sul do Rodoanel (que está parcialmente concluído e foi cedido pela Dersa para a realização do evento) num exigente teste de dirigibilidade sob condições extremas, incluindo chuva constante e temperatura ambiente em torno dos 10° C.
Após orientações do piloto André Nicastro, realizamos os testes de aceleração, desvio de trajetória com frenagem e slalom.
A tração Quattro® permanente nas 4 rodas e que recentemente completou 25 anos de existência é peça-chave para o máximo domínio do veículo, mesmo quando conduzido em situações que testam os limites da máquina e do motorista.
A tração Quattro® garante o domínio do condutor sob quaisquer condições climáticas e de aderência
O trecho Sul do Rodoanel Mário Covas foi o palco para o test drive do novo Audi A6 3.0 TFSI
A ergonomia interior também é otimizada, com o formato e localização dos comandos todos projetados para facilitar o acionamento e acesso, seja por parte do condutor ou dos passageiros.
Seja para ligar ou desligar o motor ou acionar o freio de estacionamento, ambas as funções são feitas através de botões elétricos.
Motor
O projeto deste propulsor é completamente renovado em comparação a geração anterior do A6. Trata-se de um 3.0 V6 TFSI movido a gasolina. Ele está cerca de 10% mais econômico e apresenta potência e torque dignos de motor V8. No total são 290 cavalos e 42,83 kgf.m (420 Nm) de torque disponíveis a apenas 2.500 rpm.
O segredo da elevada performance é a união do sistema de alimentação FSI*, estratificada, com até 3 injeções seqüenciais por ciclo e o compressor do tipo roots acionado pela polia do virabrequim. A somatória da gasolina com a injeção direta resulta na necessidade da utilização de um sensor de detonação por cilindro, visto a tendência à ocorrência de pré-ignição, quando o combustível citado é exposto a altas pressões e temperaturas.
O compressor é responsável em pressurizar o ar para dentro dos cilindros a uma pressão de até 0,8 bar. Dois intercoolers ficam responsáveis pelo resfriamento do ar admitido, sendo que há circulação de líquido de arrefecimento independente dentro da peça.
No teste de 0 a 100 km/h, a Audi declara que o sedan de 4,93m o faz em 5,9 segundos. Na prática conseguimos fazer em 6,4 segundos, porém com três ocupantes (dois a mais que o número oficial) e com o ar-condicionado ligado. Desta maneira ficou clara a eficiência de funcionamento dos seis cilindros.
Há diversas vantagens da utilização do compressor em relação ao turbo neste tipo de veículo. Uma delas é o quesito durabilidade e manutenção. O próprio tipo construtivo da peça faz com que haja alta resistência e baixa necessidade de reparos (basicamente apenas a troca do óleo que lubrifica os rolamentos após longos períodos de uso, salvo raras exceções em sistemas mais complexos).
O acerto e comportamento do motor ficam mais lineares em comparação a motores turboalimentados, salvo os que possuem tecnologia de pressurização TGV (turbo com geometria variável).
O moderno 3.0 TFSI requer 1 sensor de detonação por cilindro, visto a sensibilidade de funcionamento da injeção direta quando aliada ao combustível gasolina
Exemplo de compressor semelhante ao utilizado no novo Audi A6
Transmissão
Tão bom quanto o motor é a transmissão automática de seis velocidades com opção de troca seqüencial (tiptronic), acionado por borboletas atrás do volante.
Ela trabalha em conjunto com a tração 4x4 permanente, com bloqueio eletrônico do diferencial. O sistema é inteligente e permite contornar curvas e percorrer terrenos de baixa aderência com total segurança e performance.
No futuro, o reparador deverá ficar atento quanto a especificação dos fluídos necessários na caixa de marchas e nos diferenciais dianteiro e traseiro, pois caso contrário problemas poderão surgir podendo chegar inclusive a quebra dos componentes devido a alta potência e torque entregados pelo motor.
Para literalmente grudar no asfalto, o veículo é equipado com rodas aro 18” tala 8 de 5 raios e pneus com medida 245/40 R18.
Além do design bonito, o painel e volante apresentam funcionalidade e boa “pegada”
Suspensão
Aqui está o ponto forte do A6, com acerto que privilegia a utilização sob condições esportivas. Na dianteira é encontrado o conjunto do tipo independente com quatro “multi-braços” articulados, molas helicoidais, amortecedores hidráulicos de dupla ação e barra estabilizadora.
Na traseira o projeto também é do tipo independente, porém com braços trapezoidais, amortecedores hidráulicos de dupla ação e barra estabilizadora.
Apenas peças originais deverão estar disponíveis no mercado para reparação, em razão da exclusividade e do alto custo do veículo.
Opcionais
A lista de acessórios que poderá ser escolhida pelo comprador é extensa. Pode-se citar como principal destaque o sistema Adaptive Cruise Control, que consiste em ser um piloto automático com controle adaptativo de distância e velocidade em relação ao veículo que vai à frente. Ex: Caso o veículo que vai a frente diminua a velocidade, o novo Audi A6 também fará, sozinho, pois ele respeitará a distância o qual foi apresentada no momento da ativação do sistema. Se o mesmo veículo acelerar a velocidades superiores, o A6 também retornará à velocidade original de ativação. Se for necessário parar, o sistema também possui esta estratégia.
Preços
Há duas versões de acabamento disponíveis ao consumidor, sendo a Sport Quattro® (R$ 279.700,00) e a Sport Plus Quattro® (R$ 294.700,00). Com todos os opcionais, os modelos podem ultrapassar os R$ 300 mil.
Para saber mais sobre o funcionamento da injeção FSI, acesse nosso site a edição nº192 de fevereiro de 2007!