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Muito além da centelha


REMOVER SUBTITULO MATERIA NÃO PUBLICADA

Alexandre Akashi
07 de julho de 2010



No veículo acima, todo o sistema de segurança passiva (cintos e airbags) é gerenciado pelo sensor de impacto e ECU, que depende do bom estado da bateria para funcionar

Há tempos prometo a mim mesmo escrever sobre o novo papel da bateria no funcionamento dos automóveis modernos. Finalmente cumprirei minha palavra. O que vou escrever a seguir pode parecer extremamente primário, mas tenho visto muitos reparadores passar dificuldades justamente por não se atentarem a este pequenino detalhe.

Com o advento da injeção eletrônica, no início da década de 1990, aqui no Brasil, os automóveis deixaram de ser controlados mecanicamente para dar lugar aos sistemas computadorizados.

Assim como nos PCs residenciais, os módulos eletrônicos (ECUs) funcionam a eletricidade, e são alimentadas pela tensão da bateria.

Com o desenvolvimento tecnológico, a quantidade de ECUs tem aumentado. Em alguns modelos atuais chegam a ser mais de 70 controladores, para gerenciar não somente a injeção eletrônica, mas sistemas como os de estabilidade (ESP), freios ABS, acelerador eletrônico, airbags, ar-condicionado, vidros e travas elétricas, chaves, bancos, limpadores de para-brisas, áudio e vídeo, entre outros.

Para interligar todos estes módulos, foram criadas as redes de comunicação automotivas, que basicamente fazem com que os sensores troquem informações entre si, simultaneamente, durante o tempo inteiro, com objetivo de acionar ou não um dispositivo específico caso o resultado das leituras seja diferente do estipulado na programação definida como normal.

Assim, a partir do momento que apertamos o botão do controle remoto e abrimos a porta do carro, o sistema de alimentação de energia está acionado. O veículo está consumindo energia.

Quando inserimos a chave no contato e a ligamos, e as luzes acendem no painel, o carro realiza automaticamente uma verificação de todos os sistemas, para saber se estão todos funcionando.

É como uma chamada de início de aula. O professor pega o diário de turma e começa a perguntar: número um, número dois... ou Alberto José, Anderson de Paula, assim por diante. A medida que vão se identificando, a presença é anotada. Porém, nos automóveis, esta chamada é feita constantemente e não uma única vez, ao energizar o sistema.
Assim, com a bateria em perfeito estado de funcionamento, os módulos vão respondendo à medida que são consultados e, mesmo depois que se desliga a chave do contato, as ECUs ainda estão funcionando, realizando um check-up nos sistemas, antes de entrar em estado de stand-by (espera).
Se neste momento acaba a energia e a alimentação é cortada, o módulo, que estava trabalhando freneticamente, questionando os sistemas para saber se está tudo bem, para poder ‘repousar’, desliga no meio da tarefa e acontece algo muito similar quando você está digitando um texto no computador e a energia acaba. Você perde tudo o que escreveu, e quando religa o computador, ele entra em modo de segurança.

Isso acontece porque quando se interrompe uma tarefa repentinamente, a ECU precisa de um tempo para se recompor e, algumas vezes, não perde as referências pré-programadas. Imagine que você está andando na rua, preocupado com suas atividades diárias e de repente alguém chega por trás e te dá uma pancada na cabeça. Você desmaia e perde os sentidos e pode até perder a memória. Com a ECU ocorre algo muito similar.

Sem dor de cabeça
Toda esta história é para dar um recado muito simples: nunca, jamais, em hipótese alguma, nos carros modernos, desligue a bateria sem critério nenhum. Desligar a bateria significa dar uma pancada na cabeça da ECU. Quando ela voltar, não saberá onde está, o que estava fazendo e vai se embaralhar toda.

Os módulos podem não funcionar direito, nem mesmo o de abertura e fechamento do carro, a injeção pode perder parâmetros e o carro funcionar quadrado ou até mesmo não funcionar.
O que fazer, então? Quais são os critérios? Depende. Cada carro tem um sistema diferente, mas uma receita básica é a seguinte: antes de desconectar os pólos da bateria, deixe o carro imóvel e intocado por pelo menos duas horas. Neste período, todos os sistemas serão checados e liberados para repouso.

É importante salientar que não se deve nem ao menos abrir a porta do carro. Assim, o procedimento é abrir a tampa do capô, fechar a porta e esperar. Desta forma evita-se muita dor de cabeça.

 

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