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A Honeywell Turbo Technologies anunciou a conclusão de mais uma etapa do seu programa de desenvolvimento dos turbos Garrett NGT10 e NGT12 que produzirá para os futuros motores dos automóveis brasileiros a serem lançados a partir de 2016. Os turbos para a nova geração de automóveis brasileiros continuam a apresentar resultados positivos sem acusar incompatibilidade com o etanol utilizado nos testes até agora realizados pela empresa.
Os novos turbos Garrett NGT10 e NGT12, projetados para motores a gasolina, Flex e etanol com capacidade cúbica entre 0.9L e 1.4L, de dois a quatro cilindros, possuem design compacto, para facilitar a montagem no cofre do motor dos veículos e os serviços de manutenção, além de reduzir o peso para ampliar o padrão de eficiência energética. Outras inovações estão relacionadas aos materiais utilizados nos turbo-alimentadores.
Em relação à geração anterior, as características aerodinâmicas dos rotores do compressor e da turbina são de diâmetros menores. Para motores com potência de até 115 cv, independente do combustível utilizado, podem-se utilizar rotores de turbina de apenas 34 mm. Como os rotores são menores, a inércia do turbo é reduzida, melhorando assim as respostas às acelerações. A alta eficiência do turbo também contribui neste sentido.
Outras características dos novos turbos são a opção do atuador elétrico, para controlar mais precisamente a pressão de sobrealimentação e a válvula de recirculação integrada na carcaça do compressor. Além disso, o sistema de mancais está qualificado para as novas gerações de óleos lubrificantes, com viscosidade mais baixa, o que contribui para a redução do consumo de combustível do motor. Os novos turbos estão sendo desenvolvidos para funcionar com valor de pressão de sobrealimentação entre 0,8 e 1,2 bar, pelo fato de o etanol suportar pressões ligeiramente mais altas e por ser menos susceptível ao fenômeno da detonação (batida de pino) que a gasolina.
Com os resultados obtidos até o momento, a Honeywell espera poder antecipar o início da produção da nova geração de turbos, inicialmente prevista para 2016, dependendo apenas da capacidade da rede de fornecedores e da confirmação dos pedidos das fábricas de automóveis com as quais realiza o programa de desenvolvimento.