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Na busca por reduções de custos, uma avaliação de durabilidade consistente pode ser decisiva para a escolha correta do produto levando em conta o tipo de aplicação do veículo.
Primeiramente deve-se determinar uma rota, de preferência a rota mais severa de trabalho (que exige mais do freio e trabalha em temperaturas mais altas - pode-se escolher aquela que causa maior desgaste de lona). Lembre- se que a rodagem deve ser realizada da forma rotineira, sem alteração de rota ou velocidade, a fim de não prejudicar os resultados gerados, principalmente quando se deseja comparar materiais diferentes.
Outro ponto importante é a escolha do veículo, geralmente o próprio veículo que roda na rota escolhida. O interessante seria utilizar a configuração de trabalho do veículo, como carga, tamanho do freio, rodas e pneus, que representasse todos os veículos da frota. Além disso, os sistemas de freio do veículo devem estar em perfeitas condições de funcionamento, com a manutenção em dia.
Antes da montagem das lonas novas, devem-se limpar os patins de freio a fim de retirar todo o resíduo resultante do desgaste da lona e tambor usados, pois esse resíduo pode mascarar as medições futuras. Antes de montar os patins nos sistemas de freio do veículo deve-se fazer as medições iniciais.
Com o uso de um paquímetro a espessura útil das lonas são medidas nos furos dos rebites, conforme ilustrações abaixo (1 e 2):
Os valores medidos devem ser registrados em uma tabela juntamente com a identificação de cada furo, de forma que futuramente se possa identificar a espessura útil de cada furo da lona. Os tambores de freio devem ser novos e também medidos antes da montagem.
Recomenda-se fazer seis pontos (vide figura 4) e com o auxilio de um micrometro faz-se as medições iniciais (pode-se utilizar um paquímetro no caso de não se dispor de um micrometro). Da mesma forma, os valores referentes à espessura da parede do tambor devem ser registrados em uma tabela juntamente com os respectivos pontos de medição marcados no tambor – importante fazer marcações permanentes no tambor, pois esses pontos precisarão ser identificados nas inspeções do veículo para medições. Vide ilustrações 3 e 4.
Outra forma de medição de desgaste, principalmente para tambores de freio, é através da pesagem, porém requer uma balança de boa precisão. Feito isso, os patins e os tambores podem ser montados no veículo registrando a exata quilometragem do veículo antes de iniciar a rodagem.
Para veículos rebocados deve-se usar um hubodômetro em uma das rodas para não correr o risco de perder a quilometragem no caso de troca do cavalo mecânico. Um intervalo de tempo ou distância percorrida deve ser determinado para a realização das inspeções nos sistemas de freio do veículo (por exemplo: inspecionar a cada 5000 km).
Após a retirada e limpeza dos componentes, deve-se registrar informações como sinais de agressividade, trincas, quebras ou manchas – registro fotográfico também é uma boa maneira para visualizar as diferenças entre cada inspeção. Os tambores devem ser medidos nos mesmos pontos onde foram realizadas as medições iniciais.
Antes de medir as lonas efetue a limpeza visando retirar os resíduos do desgaste do conjunto, principalmente na cabeça dos rebites, onde o acumulo de pó pode mascarar os valores medidos – vide ilustração 5.
Além da inspeção nas lonas e tambor é importante verifi car o desgaste dos demais componentes do freio, como buchas, roletes, molas... realizando os reparos necessários. O teste termina na inspeção que mostrar o fim da vida útil da lona, então se pode fazer uma projeção de vida útil (milímetros / km rodado) estimando assim o custo por km rodado.