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A rede de retíficas Conarem (Conselho Nacional de Retíficas de Motores) já pode contar com serviço de análise técnica dos equipamentos, com inspeção e laudo que identifica os possíveis problemas. Uma retífica possui vários equipamentos utilizados no serviço, entre eles, fresadora, retífica de comando, virabrequim. “São 10 a 12 máquinas. Quando o equipamento é novo, o índice de erro não passa de 5%, já quando a máquina tem idade e está em mau estado a margem sobe para 30% e 40%”, comenta o engenheiro José Roberto Rodrigues, da CLV Consultoria e Assessoria, que possui parceria com o Conarem para atender em condições especiais as retíficas associadas à entidade. Rodrigues explica também que é comum quando a máquina apresenta deficiências aparecer o especialista, ou seja, só aquele operador consegue operar a máquina e, com isso, o dono da empresa fica refém do mesmo.
Se o serviço da retífica precisa ser refeito por causa de problema no equipamento, será gasto o dobro de tempo para execução da tarefa. “As máquinas de retíficas trabalham com precisão, centésimos podem fazer toda a diferença”, revela. Outro ponto que o engenheiro destaca é que por falta de manutenção adequada, muitas vezes, apenas um operador fica responsável pelo equipamento, o que também dificulta o trabalho em escala.
Segundo o presidente do Conarem, José Arnaldo Laguna, a consultoria técnica é importante porque o empresário recebe o laudo de um profissional capacitado e que não tem vínculo com fábricas e empresas que realizam a manutenção do produto. Tornando assim um documento totalmente isento, o que dá segurança sobre o que exatamente precisa ser feito.
O trabalho realizado pela CLV Consultoria e Assessoria consiste na medição e análise de vibrações em máquinas e também em conjuntos de equipamento, método indispensável para detecção de falhas e anomalias de operação, em virtude de sua eficiência e rapidez na apresentação dos resultados. Por meio dessa análise, o engenheiro revela que é possível detectar vários problemas, como desbalanceamentos de partes girantes, desalinhamentos de eixos e juntas, excentricidades, desgaste prematuro, interferências, abrasão, folgas, empenamentos de eixos, rolamentos danificados, cavitação, desgaste de engrenagens, engrenamento mal projetado, falta de sincronização, turbulências, entre outros.
Também é verificado o nível das máquinas, seguindo a norma NBR 230.1. Para Rodrigues, o bom nivelamento das máquinas e equipamentos garante a precisão e qualidade do produto, além de evitar desgaste prematuro das guias e torção dos barramentos. A análise técnica também conta com ensaios geométricos que permitem avaliar os desgastes das guias nas mesas nos sentidos: longitudinal, transversal e vertical, bem como folgas dos fusos de acionamentos das mesas, eixo do rebolo e dos cabeçotes porta-ferramentas.