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Afinal, manter um veículo híbrido quando comparado a um à gasolina de mesma categoria custa mais caro? A resposta é não! Bom, partiremos deste principio se compararmos estes com relação à manutenção preventiva, agora, no caso de corretiva, as coisas mudam de figura.
A manutenção de rotina e pequenos reparos em veículos híbridos não são mais caros do que em um veículo com motor de combustão interna, na verdade, ela pode ser até mais barata, porém, em caso de alguma falha no sistema híbrido do veículo que necessite substituição de peças ou até mesmo algum tipo de reprogramação de módulos, pode custar “os olhos da cara”.
Em função destes custarem mais do que os carros convencionais dentro de uma mesma categoria, há o debate do que realmente compensa, porém isto deve ser analisado com base em diversos fatores, como por exemplo, preço da gasolina, quilômetros rodados por dia e por quanto tempo deseja ficar com o veículo.
Os custos de manutenção de um híbrido, se forem colocados na ponta do lápis, podem sair até mais baratos. Quando o motor a gasolina do híbrido desliga (quando o veículo esta parado ou em baixa velocidade), o motor elétrico se torna o responsável por realizar todo o trabalho. Assim, podemos dizer que o período de troca de óleo de um motor gasolina instalado em um híbrido é bem maior, algo em torno de 30% a mais.
Outro item de manutenção que tem sua vida útil prolongada é o sistema de freios. Os híbridos em sua maioria costumam utilizar o sistema de frenagem regenerativa, que no geral produz menos calor, ou seja, há menos perdas por temperatura na região, portanto, a vida útil dos discos e pastilhas de freios também é prolongada.
No geral, os veículos híbridos não possuem uma recomendação de manutenção programada para troca de componentes. A exceção está no Ford Escape, modelo comercializado nos Estados Unidos, onde neste há a recomendação de troca do filtro do sistema elétrico de bateria deve ser trocado a cada 65.000km.
Nós do setor de reparação automotiva sabemos que não há nenhum veículo imune às manutenções, tanto preventivas quanto corretivas, portanto, e se um híbrido falhar?
As baterias de um híbrido são o seu “calcanhar de Aquiles”, e costumam falhar. Nos Estados Unidos, a garantia destes é de oito anos (ou 160.000km) ou então de 240.000km (ou dez anos), já no Brasil, por exemplo o Fusion Hybrid, possui garantia de 8 anos das baterias e do restante do veículo de três anos.
Ocorrendo de chegar em sua oficina um veículo com o período de garantia vencida, o preço dos reparos do sistema são de cair o queixo.
Exemplificando, a bateria de um hibrido pode custar algo em torno de U$ 2 mil. Portanto reparadores, é hora de se aprimorarem, estudarem e se profissionalizarem, pois a realidade dos híbridos está cada vez mais próxima à sua oficina e, um profissional especializado pode garantir a margem de quem tem ascensão nesta grandiosa profissão.