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O sensor de Oxigênio, mais conhecido como Sonda Lambda, fica localizada no escapamento do veículo. Na grande maioria dos modelos, podemos verificar a existência de apenas uma após o catalisador, para realizar a leitura do gás oxigênio em sua proporção na amostra, e em outros modelos, há a existência de duas Sondas, uma antes e uma depois, assim, indiretamente mede a eficiência do catalisador e permite uma leitura mais correta dos gases emitidos pelo veículo e uma melhor correção da mistura ar-combustível pela UCE baseando e corrigindo-a próxima a Lambda = 1.
A sonda basicamente é constituída de um elemento cerâmico, ou como Titânia (TiO2) ou de Zircônia (ZrO2). A sonda de Zircônia realizando a leitura, envia um sinal para a UCE entre 0,1 volts VDC (indicando mistura pobre) ou 0,9 volts VDC (indicando mistura rica), e no caso das de titânia, ocorre o inverso.
Sinal do sensor de oxigênio em marcha - lenta com o motor aquecido
A sonda só começa a atuar quando a cerâmica atinge temperaturas superiores a 300ºC. Outra característica que identificamos em nossas oficinas é a de sondas com diferentes quantidades de fios condutores. Podemos exemplificar a característica destes abaixo:
• Sensor com um fio – Podemos chamá-la de sonda não aquecida EGO (Exhaust Gas Oygem Sensor). O aquecimento da cerâmica ocorre apenas pelo contato direto com o gás de escape, possui um único fio de sinal e o aterramento é direto na carcaça deste.
• Sensor com três fios – Podemos chamá-la de Sonda Aquecida HEGO (Heated Exhaust Gas Oxygen). Possui um fio de sinal à UCE e outros dois de aquecimento do resistor da sonda, e como na anterior, o aterramento também é direto na carcaça.
• Sensor com quatro fios – Também chamada sonda HEGO (Heated Exhaust Gas Oxygen) com um fio de saída de sinal, dois de aquecimento do resistor e um de aterramento.
Como testar a Sonda?
Para a realização do teste da Sonda Lambda, devemos nos atentar as condições da bateria e se há a correta a alimentação da UCE; verifique qual o tipo de sonda utilizada no veículo quanto ao seu aterramento.
Nos sensores de 3 e 4 fios, desligue a alimentação da sonda e em temperatura ambiente meça a resistência elétrica do aquecedor da sonda. Depois, reconecte a alimentação da Sonda e verifique a alimentação da Sonda e negativa do aquecedor.
Agora, com o sensor ligado e a chave de ignição virada, meça a tensão em volts VDC no fio de sinal do sensor. Esta tensão medida deverá estar entre 0,10 e 0,55 volts VDC.
Agora, com o veículo em marcha-lenta e aquecido (medição deverá ser realizada após a ventoinha ter desligado pela 2ª vez) e som a sonda devidamente instalada, meça o sinal enviado pela sonda. Este deverá emitir um sinal variando entre 0,1 volts VDC, indicando mistura pobre, e 0,9 indicando mistura rica.
Sinais que podem indicar falha da sonda.
Geralmente, podemos deduzir que se o sinal não estiver oscilando, provavelmente a sonda poderá estar apresentando falha. Substituímos a sonda e o problema não é solucionado. Podemos deduzir, além disso, que o sinal pode estar travado em uma mistura pobre, porque realmente a mistura está pobre e a UCE não está conseguindo corrigir essa falha.
Testes.
Abaixo, exemplificaremos o teste de uma sonda HEGO aplicado nos sistemas de injeção eletrônica Motronic MP 9.0 e IAW 1AVS que equipam os VW Gol/Parati 1.0 MI 8/16v.
Não podemos deixar de seguir a seqüência descrita abaixo para a correta análise da Sonda.
1º Teste
2º Teste: Verifique o aterramento da sonda!
1. Desconecte o conector de alimentação da sonda;
2. Conecte o analisador de polaridade no terminal do conector que vai ao pino 15 da UCE. Deverá existir polaridade negativa.
3º Teste (teste da resistência de aquecimento)
4º Teste de alimentação positiva do resistor da sonda.
5º Teste de alimentação negativa da resistência de aquecimento
6º Teste da voltagem de referência
7º Teste de sinal de retorno
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