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O processo essencial de compra de peças


O processo essencial de compra de peças  É uma rotina diária, todo serviço, ou pelo menos a grande maioria, precisa de peças, precisa de insumos, precisa de uma compra externa ou requerimento do estoque próprio, criar procedimentos para isto é fundamental

Por: Pedro Luiz Scopino - 15 de outubro de 2024

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O aftermarket automotivo está em constante evolução, e nos últimos anos, a mudança para plataformas de compras, uma novidade em nosso setor, vai mudar em muito o nosso mercado na reparação automotiva, no fornecimento de peças, na responsabilidade sobre a peça, e na falta de valorização de mão de obra dos mecânicos e mecânicas de todo o Brasil. Mas essas ações começaram com várias ações sérias em nosso mercado, como a parceira Fraga, e outras, que estão mapeando e acertando a relação no Brasil PLACA X APLICAÇÃO DE PEÇAS. Ainda não está 100% confiável, mas já está próximo disso. 


Comprar nas autopeças 

A compra de peças, diretamente nas autopeças é a maneira mais fácil, mais aplicada, mais pessoal, pois você fala com o vendedor ou liga para ele, devolve a peça errada facilmente, a entrega é rápida, ou a ida no balcão também. Ou seja, é uma das formas mais utilizadas e fidelizadas em nosso mercado. É um contato direto, olho no olho, que as oficinas brasileiras fazem diariamente, com grande volume de compras no varejo. Até o processo de garantia pode ser, em alguns casos, negociado diretamente com a autopeças parceira, devido à fidelidade e parceria. 


Comprar em concessionária, varejo ou atacado?  

É uma compra focada na qualidade e padrão original de montadora, embora muitos concessionários vendem peças sem ser com embalagem ou logotipo original, mas de qualidade comprovada. Mas onde tem concessionário? Aqui temos um grande problema, são exatos 5570 municípios no país, e menos de 1 concessionária por cidade, ou seja, há uma grande e incalculável lacuna nesta relação. A maioria dos concessionários se encontram nas capitais e grandes cidades. A peça na concessionária, além da qualidade tem um custo alto, mas acima de tudo, tem baixas margens para quem mais consome peças no Brasil, o reparador automotivo. A montadora ou concessionário que enxergar isso, terá um mercado enorme, cativo, fiel e bom pagador para explorar. É só enxergar que as oficinas compram em atacado, merecendo preços de atacado. Mas hoje em dia, são aplicados preços de varejo! É o mesmo preço para quem compra um filtro no balcão do concessionário comparando com aoficina que milhares de reais por mês. Concessionários enxerguem isso! 


Comprar em importadores 

Uma outra opção, e cada vez mais presente, são os importadores de peças. Quem trazem de fora do país, peças em sua maioria de qualidade, muitas vezes de excelentes fornecedores que não tem fábrica no Brasil, já que vários carros são da fábrica contêiner! Ou seja, vem e paga impostos altos e gera empregos no país de origem, complementando o leque de opções de peças para um mercado tão diversificado como o brasileiro, com carros de várias partes do mundo. Um mercado globalizado necessita de um fornecimento globalizado. Como temos muitos veículos importados, e uma sequência de governantes que parecem facilitar a entrada de veículos importados ao invés de favorecer a fabricação local, teremos cada vez mais a necessidade de fornecedores que trazem estas peças, pois o mercado local não faz ou não tem representante local. São várias as possibilidades de encontrar peças de qualidade, mas também peças ruins. 

Nesta coluna, a demonstração é clara para um mercado brasileiro, ainda em crescimento, que vai amadurecer mais ainda, com possibilidades de melhorias, expansão para um país como o Brasil com dimensões e mercados continentais. E no dia a dia da oficina, precisamos aprender a vender com margem que valha a pena, ou é melhor o Cliente comprar a peça, algo que eu professor Scopino acredito ser algo que tende a ocorrer em pequeno percentual do mercado, e acima de tudo, valorizar a mão de obra, cada vez mais, só assim teremos oficinas fortes em todo o Brasil.