Direction Conecta
Logo Subs Conecta
Conecta 2025: o grande evento de inovação e tecnologia para reparadores é aqui.
Explosão Conecta
Jornal Oficina Brasil
Início
Notícias
Fórum
Treinamentos
Para indústrias
Vídeos
Conecta 2025
Jornal Oficina Brasil
EntrarEntrarCadastre-se
Jornal Oficina Brasil
EntrarEntrarCadastre-se

Notícias

Página Inicial
Categorias

Vídeos

Página Inicial
Categorias

Fórum

Página InicialTópicos Encerrados

Assine

Assine nosso jornalParticipe do fórum
Comunidades Oficiais
WhatsApp
Jornal Oficina Brasil
Jornal Oficina Brasil é reconhecido como o maior veiculo de comunicação com conteúdos técnicos, dicas e fórum de discussão para oficina mecânica.
E-mail de contato: [email protected]
InstagramFacebookTikTok
Atalhos
NoticiasComunidade
Outros Assuntos
RotaMarcas na OficinaImagem das Montadora
Fórum Oficina Brasil
Conheça o FórumAssine o Fórum Oficina Brasil
Jornal Oficina Brasil
Conheça o JornalReceba o Jornal na sua Oficina
Oficina Brasil 2025. Todos Direitos Reservados
Política de Privacidade
  1. Home
  2. /
  3. Geral
  4. /
  5. RCZ: o lado esportivo da Peugeot

RCZ: o lado esportivo da Peugeot


REMOVER SUBTITULO MATERIA NÃO PUBLICADA

Marco Antonio Silvério Junior
23 de novembro de 2011


 

Toda fábrica de veículos precisa de uma vitrine, um produto de referência no qual ela  aplica as principais tecnologias que detém e mostra do que é capaz. Pois esta é uma das metas desse cupê esportivo

Veículos como o Peugeot RCZ chamam a atenção para a montadora, criando uma associação positiva para os outros modelos da marca, pois está equipado com as tecnologias que estarão presentes em breve no restante da linha (plataforma, powertrain e eletrônica embarcada). Ele possui uma proposta esportiva (sonho de consumo entre grande parte do público) com um visual surpreendente e, ao mesmo tempo, com a ‘cara’ da Peugeot.

O cupê esportivo tem preço a partir de R$139.900 e deve se posicionar entre duas categorias distintas: uma é a dos cupês esportivos e conversíveis com preços acima de R$200 mil, como Audi TT, BMW Z4, Mercedes SLK; a outra é a dos hatchbacks premium, como Audi A3, BMW série 1 e Volvo C30. Esse posicionamento dá a ele certa exclusividade, por ser um cupê esportivo com preço próximo ao de um hatchback premium.

Para mostrar as competências do RCZ, a apresentação foi realizada na pista da Fazenda Capuava, no interior de São Paulo, onde foi possível analisar se o comportamento do conjunto condiz com a proposta, assim como os sistemas de ABS e controle de estabilidade. Mas antes desta avaliação, conheça as principais características e equipamentos do novo Peugeot.

 

Motor

O moderno 1.6 THP – Turbo High Pressure (turbo de alta pressão, pois a mesma pode chegar a 1 kgf/m²) possui injeção direta de combustível e neste modelo desenvolve 165 cv. Esse motor foi desenvolvido em conjunto com a BMW e deve equipar grande parte da linha Peugeot em todo o mundo. Por aqui já está instalado no 3008 e, futuramente, fará parte da lista de propulsores do 308 e 408.

Em relação ao 3008, no qual o 1.6 THP produz 156 cv, o motor que equipa o RCZ tem, como principais diferenças, o acerto do sistema de injeção eletrônica, pistões e escapamento, com novo catalisador para reduzir os níveis de emissões.

O ponto forte está na faixa de torque, que atinge seu valor máximo, de 24,5 kgfm, já nas 1400 rpm, dando ao motorista a sensação de estar guiando um carro mais potente, pois é o torque quem ‘empurra’ o veículo nas acelerações e retomadas.

Para entender esta grande vantagem, um motor de tecnologia antiga com torque de 30 kgfm a 4500 rpm, pode ter apenas 15 kgfm a 1500 rpm, portanto terá baixo desempenho nesta faixa de rotação fazendo com que o motorista precise acelerar mais, aumentando o consumo de combustível e emissões de poluentes. Ter uma faixa mais ampla de torque permite rodar em rotações mais baixas, porém com o torque a disposição, melhorando o conforto e dirigibilidade, pois é preciso acelerar menos nas saídas e exige menor quantidade de trocas de marchas.

Para tanto, são aplicadas diversas soluções, entre elas, o comando de válvulas variável, que permite uma configuração que proporciona bom desempenho em baixas rotações e efetua um adiantamento da abertura das válvulas de admissão para otimizar o fluxo dos gases nas altas rotações.

Mas o turbocompressor de alta pressão é o grande responsável por um torque tão expressivo em baixas rotações, pois o conhecido ‘lag’ (tempo de resposta), característico dos motores turboalimentados, é muito reduzido. Um dos fatores é o tipo de coletor e caracol quente, que consegue equalizar os pulsos dos gases de escape através do dimensionamento e divisão dos tubos de escapamento, de acordo com os cilindros gêmeos (1 e 4 – 2 e 3).

A divisão é feita para que a saída dos gases de escape de um cilindro não interfira no outro, fato esse que prejudica o enchimento dos cilindros e, consequentemente, o desempenho e emissão de gases, por isso, nesta configuração, quando um cilindro está no tempo de escape, o seu respectivo gêmeo estará em compressão.

Para reduzir o ‘lag’ e desperdiçar menos energia,  aproveitando a inércia das pás do caracol frio, existe uma válvula para recircular o ar presente no sistema de admissão quando a borboleta de aceleração é fechada, para que, ao abrir novamente o rotor do compressor não se tenha perdido muita velocidade, assim o tempo de enchimento do turbo será menor.

 

Transmissão

O câmbio automático de seis marchas será o único disponível no Brasil, com a opção de trocas sequenciais na alavanca. Essa caixa possui sistema de bloqueio do conversor de torque, que permite utilizar o fenômeno do freio motor, útil para poupar freios, combustível e aumentar a segurança em descidas íngremes e longas, e também para favorecer a condução esportiva.

O modo esportivo, acionado pela tecla ‘S’ ao lado da alavanca, explora mais intensamente cada marcha, tanto na aceleração como nas reduções, mas o software também reconhece uma solicitação mais agressiva do motorista, pois leva em consideração a velocidade do acionamento do pedal do acelerador, então mesmo que o modo esportivo não esteja acionado, o aproveitamento das marchas pode ser modificado.

Há também, no final do curso do acelerador, um botão que, se acionado, altera imediatamente o mapa de gerenciamento da transmissão para esportivo e, no modo sequencial (trocas manuais em toques para frente e para trás na alavanca), dá a liberdade para que o software reduza as marchas automaticamente, quando possível.

O modo sequencial realiza trocas rápidas, no entanto, sem grandes liberdades ao motorista, garantindo a integridade da caixa, portanto as trocas para cima são realizadas automaticamente caso o motorista demore, sendo a da primeira para segunda feita próxima ao fim da faixa de torque do motor, e nas restantes, próximo à rotação de corte do motor.

As trocas de marchas para baixo só são permitidas quando a rotação da marcha que irá entrar não extrapola a rotação de corte do motor, o que é obviamente correto, porém a solicitação não fica memorizada, e a troca simplesmente não é feita, exigindo que o motorista refaça o acionamento no momento certo.




NOTÍCIAS RELACIONADAS
Geral
Geral
Pegar o carro no “tranco” pode danificar diversos componentes
Geral
Geral
Geely define preço do EC7 em R$ 49,9 mil
Geral
Geral
Governador Alckmin e presidente Schmall inauguram linha de produção do up! na fábrica da Volkswagen do Brasil em Taubaté