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Quando o design enfrenta o estilo


REMOVER SUBTITULO MATERIA NÃO PUBLICADA

Alexandre Akashi
18 de janeiro de 2010
Preferido dos jovens, o Fiat Stilo ganhou um concorrente à altura com a chegada do Kia Soul, coreano de personalidade forte, desenhado pelo experiente design alemão Peter Schreyer

Um tem estilo no nome, o outro o slogan ‘O carro design’. No confronto direto, ambos cumprem bem o papel de chamar atenção por onde passa, ainda que o desenho do Fiat Stilo é mais antigo, uma evolução do Tipo.
Já o Kia Soul surgiu no ano passado com uma nova proposta de hatchback compacto, que lembra um utilitário esportivo, porém em tamanho reduzido. A estética foi privilegiada de tal forma que agrada a uns e desagrada a outros pelo mesmo motivo: falta de parâmetros de comparação.

Assim, contenta aos que gostam de exclusividade, pois é impossível passar desapercebido ao volante e, por isso mesmo deixa insatisfeito quem tem perfil mais discreto e prefere ficar oculto na multidão.
O Fiat Stilo apesar de mais antigo não fica atrás, graças a uma boa combinação de cores e acessórios, principalmente na versão Sporting. O teto solar Sky Windows com a carroceria vermelha ou amarela é um convite ao role na praia aos fins de semana.

O preço é atrativo. Por ser uma novidade no mercado brasileiro, o Kia Soul tem como missão conquistar o consumidor e, parte da estratégia da marca para atingir este objetivo é o custo de aquisição: o preço médio segundo a tabela Fipe em dezembro é de R$ 56.064 (1.6l 16v, mecânico).

Já com o Fiat Stilo, ocorre o inverso. O design já está pago (afinal, está presente desde 2003), o que possibilita a montadora italiana oferecer o modelo Sporting Flex 8V 5P por R$ 57.567. Mais recentemente, a Fiat lançou um modelo mais em conta ainda, batizado de Attractive (1.8l flex 8V 5P), por R$ 47.016.

O Soul é 15 cm mais curto do que o Stilo, porém a distância entre-eixo é menor em apenas 5 cm (2,60 m do Stilo ante 2,55 m do Soul). No entanto, o Kia é 3 cm mais largo e 7 cm mais alto do que Fiat. Estas medidas refletem, principalmente, no porta-malas, que são compactos, e conferem uma ligeira vantagem para o Stilo, que comporta 380 litros, ante os 340 litros do Soul.

Powertrain

Equipado com motor da parceria com a GM, de 1.8 litro, 8 válvulas, flex, o Fiat Stilo desenvolve 114 cv/112 cv de potência a 5.500 rpm (álcool/gasolina), e 18,5 kgfm/17,8 kgfm de torque a 2.800 rpm (a/g).

Já o Kia Soul apresenta motor 1.6 litro, 16 válvulas, gasolina (segundo a Kia, a matriz, na Coréia, já estuda uma versão flex, para o segundo semestre deste ano), que desenvolve extraordinários 124 cv de potência, a 6.300 rpm, e torque máximo de 15,9 kgfm a 4.200 rpm.

Fato é que a tecnologia disponível no motor do Kia deixa o antigo 1.8 litro com jeito de mais ultrapassado ainda, apesar de o propulsor do Fiat ser robusto e confiável. Com menor capacidade volumétrica, o 1.6 litro do Soul entrega mais potência graças a um processo de oxigenação da câmara de combustão mais avançado, que utiliza comando de válvulas variável.

Em ambos, a transmissão manual de cinco marchas possibilita bom aproveitamento do torque e potência do motor, porém, no Fiat Stilo, as relações mais curtas o torna mais ágil no trânsito. Corrobora com isso o maior torque desenvolvido pelo motor 1.8 litro, atingido a rotações mais baixas.

Apesar do apelo esportivo, nenhum deles oferece desempenho digno. A Fiat anuncia velocidade máxima de 188 km/h (gasolina) e 190 km/h (álcool), com aceleração de 0 a 100 km/h em 10,8 s (gasolina) e 10,6 s (álcool), enquanto o Soul vai até 175 km/h e acelera de 0 a 100 km/h em 11 s, de acordo com a Kia.

Por ser menor e apresentar tecnologia mais avançada, era de se esperar melhor resultado de consumo do Kia Soul, porém os valores chegam a decepcionar, em relação ao rival Fiat Stilo. No ciclo urbano, há um certo empate técnico, pois com gasolina, o Stilo faz 12 km/l, enquanto o Soul rende 11.3 km/l, mas, no ciclo estrada, o Stilo é cerca de 25% mais econômico do que o Kia, com consumo de 16,3 km/l ante apenas 13,2 km/l declarado pela montadora coreana.

Estes valores causam certa estranheza, pois o Kia apresenta relação peso/potência um pouco melhor do que no Fiat, apesar de o Stilo ser mais leve. São 124 cv para 1.267 kg (10,21 kg/cv) do Soul, contra 112 cv (gasolina) para 1.230 kg, do Stilo (10,98 kg/cv). A explicação mais plausível é o trabalho desenvolvido pela engenharia da Fiat ao trazer a faixa de torque máximo do motor 1.8l para rotações mais baixas. Ponto para a economia.

Além disso, o Stilo tem a vantagem de rodar com álcool, apesar de o preço deste combustível estar cada vez mais elevado, inclusive em cidades como São Paulo, que historicamente sempre apresentou elevada vantagem econômica para quem prefere o derivado da cana-de-açúcar. Segundo a Fiat, o Stilo, quando abastecido 100% com álcool, tem consumo declarado de 8,2 km/l, na cidade, e 11,2 km/l, na estrada.
A capacidade volumétrica do tanque de combustível do Kia Sou é de 48 litros, enquanto no Stilo cabem 58 litros. No ciclo rodoviário, abastecido com gasolina, são 163 km de autonomia a mais do Stilo, contra o Soul.

Undercar
Vistos por baixo, ambos são bem parecidos. Na dianteira, utilizam suspensão independente, tipo McPherson, com molas helicoidais e barra estabilizadora, e amortecedores hidráulicos. Na traseira, semi-independentes, com travessa de torção e barra estabilizadora, molas helicoidais e amortecedores hidráulicos.

Em ambos, a direção é assistida eletricamente, o que é bom, principalmente no Soul que na versão avaliada estava equipado com rodas de 18 polegadas e largos pneus de perfil baixo (225/45). De série vem com rodas aro 16, 205/55. Já o Fiat Stilo sai de fábrica com rodas de 17 polegadas e pneus 215/50. Por estas medidas, a escolha da assistência elétrica é mais do que acertada.

O sistema de freios do Stilo é mais avançado, com discos ventilados na dianteira, de 257 mm, e discos sólidos na traseira, de 251 mm, e ABS de série, enquanto o Soul apresenta discos ventilados na dianteira, de 203 mm e tambor na traseira. O ABS é opcional.

Equipamentos
Ao sentar atrás do volante, os primeiros equipamentos buscados são os de ajuste para a condução do veículo e, logo sentimos falta da regulagem de profundidade do volante no Kia Soul, que permite apenas elevar ou abaixar o banco e o volante, enquanto no Fiat Stilo encontramos soluções completas.

Nos dois veículos, os comandos elétricos dos vidros estão bem localizados, nas portas, e o volante apresenta teclas de atalho para o sistema de som (de série no Kia e opcional do Fiat). No Stilo, há ainda piloto automático e computador de bordo, itens inexistentes no Kia Soul, que em compensação tem espelho retrovisor interno com câmera, um mimo normalmente visto apenas em carros de maior porte.

Outro equipamento muito bem vindo do Stilo é o teto solar, item que também não é disponibilizado pelo concorrente coreano, que segue a linha dos carros japoneses, de oferecer um número mais limitado de recursos tecnológicos.

Assim, o Kia perde ao não apresentar recursos como acendimento automático de faróis e sensor de chuva, itens que podem até mesmo serem considerados supérfluos e que acostumam mal o motorista, mas agradam os consumidores mais exigentes.

Em movimento
Como ambos são bem calçados, o comportamento dinâmico é excelente, tendo apresentado firmeza nas curvas. É certo que as rodas aro 18 polegadas do Kia são um tanto o quanto exageradas, mas dão um brilho maior ao modelo.

Porém, isso torna o carro muito áspero para o asfalto brasileiro, que apresenta indiscutível má qualidade. O mesmo vale para o Stilo, com as rodas de 17 polegadas. Mas, em algumas rodovias, que têm pistas mais lisas, são bem vindas.

É preciso lembrar, neste momento, que se trata de carros de imagem e, portanto, as rodas desempenham papel importante. Tal como em uma produção feminina, os acessórios enfeitam e embelezam o corpo, o que confere ao conjunto personalidade.

A posição de dirigir é confortável em ambos modelos, porém nenhum deles chega a ‘vestir’ o motorista. O Stilo segue a linha característica dos veículos da marca, com bancos em posição mais elevada e pernas dobradas a quase 90°, enquanto o Soul permite esticar um pouco mais as pernas.

Velocidade final não é o forte dos carros, porém andam bem nas faixas de velocidade máxima das ruas e estradas brasileiras. Aceleram com certa agilidade e cumprem bem o papel de carro de imagem, em que o mais importante não é passar rápido pela multidão, mas, sim, devagar, para ser admirado.

Manutenção
Em termos gerais, o custo de manutenção do Kia Soul é em média 40% maior do que do Fiat Stilo. Este é o preço da novidade, pois o projeto do Fiat, mais antigo, já está pago, o que proporciona à montadora italiana oferecer custos mais atrativos de pelas de reposição.

Os veículos da Kia têm ainda um outro detalhe, que pode ser considerado uma faca de dois gumes: a taxa de câmbio. Isso porque todas as peças são importadas da fabrica matriz, na Coréia, sem previsão de desenvolvimento de fornecedores locais. Quando o câmbio está favorável, como nos dias de hoje, com dólar a R$ 1,75, em média, o preço das peças até chega a ser competitivo, mas, caso a cotação do dólar dispare, ai pode haver problemas.

No comparativo, o componente que apresenta maior diferença de preços é o filtro de combustível, que no Soul sai por R$ 102,54 e no Stilo por apenas R$ 13,22, algo em torno de 675% a mais.

Os discos de freios dianteiros também apresentam elevada diferença de preços, na ordem de 173% a favor do Fiat. Os do Soul custam R$ 817,70 o par, enquanto os do Stilo saem por R$ 298,84, o par.

O mesmo ocorre com o silencioso e amortecedores traseiros, correia poly-V e jogo de velas, respectivamente 165%, 154%, 130% e 105% mais caros no Soul em relação ao Stilo.

A diferença de custo no geral só não é mais alta porque o Kia utiliza corrente de comando, sistema que requer menor índice de manutenção em relação às correias sincronizadoras de borracha. O kit de correia e tensionadores do Fiat Stilo sai por R$ 337,34.

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