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Partida a frio em motores flex já é realidade


REMOVER SUBTITULO MATERIA NÃO PUBLICADA

Arthur Gomes Rossetti
28 de abril de 2009
A Volkswagen, que lançou o primeiro veículo flexível no mercado brasileiro (Gol Total Flex), inova mais uma vez, em parceria com a sistemista Bosch, na solução que elimina a necessidade do tanquinho auxiliar para partida a frio

 

 


 

 O Volkswagen Polo é um veículo comercializado em todo o mundo, com expressiva participação no mercado brasileiro. De mecânica simples e funcional, o modelo agrada a um perfil diferenciado de consumidor, com renda acima da média e faixa etária entre 20 a 35 anos. É uma boa opção para quem deseja um veículo compacto, porém com nível de conforto e status superior aos modelos populares. No passado, foi equipado com o motor 1.0L 16v e 1.6L, ambos a gasolina, sendo que o primeiro representou poucas unidades comercializadas.

De olho na oportunidade de oferecer a solução para a extinção do sub-reservatório de gasolina para auxiliar a partida a frio, o famoso ‘tanquinho’, a Volkswagen escolheu o Polo por ser um modelo compatível com a proposta de tecnologia nesta nova fase. O modelo dotado do sistema agora passa a se chamar Polo E-Flex. Para desenvolver a melhor solução, a montadora aliou-se à fabricante de autopeças Robert Bosch a fim de encontrar a mais avançada tecnologia para funcionamento do motor com 100% de etanol.

De série, o modelo vem equipado com ar-condicionado eletrônico, vidros e retrovisores elétricos, direção hidráulica, faróis de neblina, sensor de estacionamento, travamento central das portas com acionamento e abertura interna elétrica da tampa do porta-malas, detalhes cromados, retrovisores externos com piscas laterais integrados, pneus 195/55, rodas de liga - leve 15” e para-brisa degradê. As maçanetas, frisos e retrovisores são pintados na cor do veículo. O logotipo E-Flex aparece como destaque na tampa traseira.

 


O sistema Flex Start exige aterramento especial, de alta capacidade


Inovação
O sistema batizado de Flex Start presente no Polo E-Flex 1.6 é o novo conceito de partida a frio que dispensa o reservatório de gasolina (tanquinho) dos veículos flexíveis.

Os carros com essa tecnologia têm uma resposta mais rápida durante o processo de partida, contando com mais conforto e eficácia ao acelerar o veículo. Com o Flex Start, além dos benefícios de partida, ainda é possível reduzir a poluição e suas consequências ao meio ambiente, proporcionando uma redução de até 40% na emissão de poluentes.

Os problemas dos carros flex, tanto de partida, quanto de desempenho inicial dos motores serão solucionados. Com esta tecnologia é possível rodar apenas com álcool, até nos dias mais frios.

 

 
ECU da injeção (a esquerda) e HCU (unidade de comando e alimentação do sistema de partida a frio) ambos na cor azul apenas para facilitar a identificação ao leitor

Componentes do sistema
O Flex Start é composto de uma rampa injetora produzida em aço inoxidável, unidades injetoras especiais, quatro resistências aquecedoras (conhecida como vela aquecedora, uma para cada bico injetor), HCU ou unidade de comando de aquecimento, ECU especial (que conversa com a HCU) e módulo de informação das condições gerais da bateria, localizada no borne negativo da mesma. Este último conversa com a ECU e prioriza o funcionamento do veículo, sempre.

 


A rampa injetora desenvolvida pela Bosch é produzida em aço inoxidável e abriga as unidades injetoras e velas aquecedoras

Vela aquecedora

O sistema Flex Start consiste também em trabalhar em conjunto ao motor de partida. Ao girar a chave no primeiro estágio, o condutor visualizará uma luz no painel com formato semelhante a uma resistência, semelhante à presente em veículos diesel. O sistema é inteligente e basta um toque rápido no estágio de partida, e o motor de arranque permanecerá ativo o tempo que for preciso para o funcionamento do motor. O tempo necessário poderá ser maior em dias mais frios, abaixo dos 15°C.
O aquecimento do combustível contido na rampa injetora é acionado somente quando a temperatura ambiente estiver em 15°C ou abaixo. A engenharia projetou o sistema para que o motor funcione perfeitamente a temperaturas ambientes de até 5°C negativos. A 0°C, são necessários cerca de 10 segundos para aquecer o combustível à temperatura ideal de trabalho, que segundo a engenharia da Volkswagen gira em torno de 80° a 120°C. Os dispositivos de aquecimento têm vida útil de 10 anos.

 

 


Luz em formato de resistência indica a presença do equipamento auxiliar de partida a frio

 



Tecnologia limpa
Um resultado importante é do ponto de vista ambiental, uma vez que é no momento de partida onde ocorre a maior emissão de gases poluentes, fato este que o sistema ameniza consideravelmente.
Em ação, o Flex Start dispensa o reservatório de gasolina auxiliar de partida a frio, pois é um sistema de gerenciamento acionado eletronicamente que, a partir da identificação das condições de operação do motor, sensor MAF, temperatura do motor e da temperatura ambiente, aquece o combustível contido na rampa injetora durante o processo de partida do veículo e também na pós-partida, enquanto o motor opera em baixas temperaturas.

De acordo com o engenheiro da Bosch, Fábio Ferreira, as unidades de aquecimento podem atuar por até dois minutos, fase esta denominada de “fria”. “Há uma diminuição expressiva de hidrocarbonetos (combustível não queimado)”, afirma.

O HCU pode ser considerado como um “escravo” da ECU, pois apesar de controlar o aquecimento (quanto a tempo e intensidade da corrente fornecida às velas aquecedoras), ele se baseia nas informações da primeira citada.

Um dos motivos do HCU não estar fisicamente integrado a ECU é que seu funcionamento demanda altas correntes elétricas, necessita de alta dissipação de calor e baixo custo. A pressão de linha permanece entre 3,5 a 4,2 Bar.

Resumo
O álcool é um combustível que possui tendência ao gotejamento (alta viscosidade e baixa volatilidade) quando exposto a baixas temperaturas (abaixo de 15ºC) e o Flex Start garante que seja atingido valores mínimos para uma partida segura em tais condições, incluindo o funcionamento do motor até este atingir a temperatura de trabalho próxima ao ideal.

 

 

 

 

Delphi e Magneti Marelli também possuem tecnologia

O lançamento do Polo E-Flex encerra a novela de quem sairia na frente na corrida tecnológica para oferecer ao mercado o primeiro veículo bicombustível álcool-gasolina sem o famoso tanquinho. A dupla alemã Volkswagen e Bosch imprime o selo do pioneirismo enquanto as demais montadoras e sistemistas (a norte-ameriana Delphi e a italiana Magneti Marelli) correm atrás.

Isso não significa, no entanto, que Delphi e Marelli não possuem tecnologia, muito pelo contrário. As três sistemistas disputam palmo a palmo a preferência das montadoras. Ocorre que existem diversas formas de eliminar o tanquinho. Aquecer o álcool tem se demonstrado, por enquanto, a solução mais viável economicamente. Tanto que esta tem sido a proposta das três empresas.

A Delphi informa que o sistema por ela desenvolvido consiste no aquecimento do bico injetor, por meio de uma resistência, pois o modelo de aquecimento da flauta de injeção não se mostrou tão eficiente quanto ao aquecimento do bico injetor. “No sistema utilizado pela Delphi, o bico injetor aquece o álcool combustível aumentando sua pressão de vapor e resolvendo o problema da queima do combustível em dias frios”, revela o diretor de Engenharia da Delphi Powertrain, Roberto Stein.

Já a Marelli desenvolveu a tecnologia ECS® – Ethanol Cold System, que tem como princípio de funcionamento o aquecimento controlado de uma parte de combustível que, injetada na câmara de combustão, garante a partida do motor com 100% de álcool mesmo com temperaturas de até 5°C negativos.

Assim, podemos esperar para breve o lançamento de um número maior de veículos flex com partida a frio sem tanquinho, mas com elementos de aquecimento.

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