Notícias
Vídeos
Fórum
Assine
O óleo da transmissão, que tinha intervalo de troca a cada 120.000 km, agora pede intervalos de 800.000 km.
E a troca do óleo do eixo traseiro passou de um intervalo de 120.000 km para 480.000 km. “A economia vem pelo número menor de trocas de óleo e pelos intervalos maiores entre as paradas ao longo da vida do modelo, que somadas, resultam em menores custos e maior produtividade”, afirma Mauricio Gouveia, diretor de pós venda da Iveco.
Ele acrescenta que a Iveco adotou o óleo sintético para motor, transmissão e eixos, e explica que esse tipo de óleo garante maior proteção aos componentes internos do trem de força, o que aumenta a vida útil dos componentes.
Permite também trocas mais espaçadas, o que resulta em economia e menor número de paradas de manutenção do veículo. Um exemplo é o óleo do motor, antes trocado aos 40.000 km, agora só é trocado aos 60.000 km.
MOTORES
Para maior potência, a Iveco e a FPT Powertrain, empresa-irmã dentro do grupo Fiat Industrial, escolheram duas novas configurações do motor Iveco FPT NEF 6, de 6 litros, com tecnologia SCR (que exige o Arla 32). A primeira com 218 cv, ligeiramente mais potente que o 210 cv anterior (Euro III) e com idêntico torque de 680 Nm entre 1200 e 2100 rpm a 1200 a 2100 rpm, disponível apenas para as versões Iveco Tector Attack 4x2 (16 toneladas) e 6x2 (23 toneladas).
Já para as versões do Iveco Tector 17, 23 e 26 toneladas, 4x2, 6x2 e 6x4, optou-se por uma configuração que trouxe um salto de 12% em potência, de 250 cv para 280 cv. O torque é o mesmo, mas em calibração especial, desenvolvida no Brasil, obteve-se nova curva de entrega mais plana e mais ampla: enquanto o motor Euro III atingia o pico de 950 Nm aos 1.250 rpm, sua versão Euro V nacional atinge os 950 Nm em uma faixa de 700 rpm, entre 1.250 e 1.950 rpm.
“O resultado é maior elasticidade do motor, que permite uma condução mais tranquila e a manutenção de velocidades médias mais elevadas com menor consumo”, diz Alexandre Serretti, gerente executivo da Plataforma de Leves, Médios e Semipesados da Iveco (é a Plataforma que coordena o desenvolvimento do produto a partir das indicações recebidas pela Gama). “Já o torque em faixa mais ampla melhora as arrancadas, ajuda nas manobras em baixa velocidade e a vencer subidas”, diz Serretti, que complementa: “Com os novos motores, conseguimos reduzir o consumo em até 5% quando comparado aos modelos Euro III.”
As opções de transmissão já usadas no Iveco Tector anterior, a caixa Eaton FS 6306B de seis marchas, a ZF 9S1110 de 9 marchas e a Eaton FTS 16108LL de 10 marchas, todas sincronizadas, continuam modernas e adequadas e foram mantidas. “Mas no novo Iveco Tector adotamos o sistema de engate com H sobreposto para a caixa ZF, que é muito mais confortável e fácil de usar.”
TRANSMISSÃO ZF
O Grupo ZF apresenta resultados econômicos e práticos para o segmento de caminhões semipesados com a sua transmissão manual ZF-Ecomid 9 marchas 9S-1110 TD. O produto reduz custos de manutenção e consumo de combustível para as empresas, e aumenta a produtividade dos motoristas com seus engates leves e precisos.
Disponível para as configurações 4x2 e 6x2 do Tector (e de série na versão Stradale), a transmissão 9S-1110 TD traz como diferencial um novo sistema de mudança de marcha, em H simples, substituindo o H duplo da versão anterior. O resultado é a facilidade na operação, que em conjunto com um eixo traseiro de relação simples, possibilita os engates de marcha precisos.
Com relação em primeira marcha crawler de 12,73 , a ZF-Ecomid 9 marchas faz com o que o veículo tenha maior capacidade de partida em rampas – característica ideal para a distribuição urbana, transmitindo menos energia para a embreagem, permitindo assim menor desgaste do sistema.
Com a relação direta em nona marcha e um spread total de 12,73, a ZF-Ecomid é a combinação ideal também para uso rodoviário, permitindo que o motor trabalhe com rotações mais baixas em velocidade de cruzeiro.