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Analisadores de gases na mira de ladrões em São Paulo


REMOVER SUBTITULO MATERIA NÃO PUBLICADA

Da Redação
10 de maio de 2011

Uma série de assaltos em oficinas da Zona Leste de São Paulo tem deixado os reparadores preocupados.  Mas os ladrões não estão atrás dos carros de clientes, tão pouco do dinheiro do caixa, e sim dos analisadores de gases, item que se tornou obrigatório nas oficinas mecânicas da capital após a implementação da Inspeção Veicular Ambiental.


Um analisador de gases custa em média R$ 12 mil, o que é caro para oficinas de pequeno e médio portes. A maioria dos assaltos aconteceu em janeiro e com proximidade de dias. Na Motor Tech, na região de Aricanduva há 12 anos, o objetivo do bando foi claro. “Anunciaram o assalto e falaram: ‘Não queremos nada, somente o analisador de gases’. Fiquei sabendo de pelo menos mais umas quatro oficinas aqui na região que também foram assaltadas’”, diz o proprietário Márcio Luiz Guedes.
Segundo ele, apesar da precisão dos ladrões em saber o que levar, não pareciam conhecer as funcionalidades de um analisador. O proprietário comenta ainda que entrou em contato com a empresa.  “Creio que já existem pessoas no mercado paralelo que saibam destravar esse tipo de equipamento”, ressalta.


Durante o assalto, um funcionário foi agredido e pediu demissão por conta do trauma. Agora, Guedes tomou algumas providências. “Colocamos a oficina no seguro e o analisador agora fica trancado com cadeado. Não sei se irá funcionar, mas são as medidas que achamos prudente tomar”, afirma.
Na Box Mecauto, do conselheiro Fábio Cabral, que fica em São Mateus, foram roubados os analisadores de gases, o computador e o scanner da oficina. “Chegaram às 8h, armados, e anunciaram o assalto. Prenderam os funcionários no banheiro e levaram os equipamentos. Era nítido que já sabiam o que queriam roubar”, comenta.


Para Cabral, uma ação simples poderia diminuir as incidências de roubos. “Se há demanda é porque tem oferta. Tem gente comprando produto roubado. Os fabricantes poderiam criar um sistema de senha eletrônica, que poderia ser ativada online assim que ocorresse o assalto”, destaca.
A vulnerabilidade das oficinas também é o ponto forte para esse tipo de ação criminosa, segundo Cabral. “Estamos à mercê da violência. Trabalhamos de portas abertas e não sabemos quem pode entrar na oficina. Tomei algumas atitudes, mas só elas não bastam se não houver uma movimentação coletiva”, afirma.

Fabricantes

Entramos em contato com as principais fabricantes de analisadores de gases para saber se há maneiras de se precaver contra os roubos. Foram elas a Alfatest, a Tecnomotor e a Napro.


A unanimidade entre as empresas foi o registro de Boletim de Ocorrência, por se tratar de um crime, e, caso seja encontrado pela polícia, a identificação sobre o dono possa ser feita de maneira mais rápida. Outra providência que pode dificultar a ação dos bandidos é a vistoria dos técnicos do Inmetro, que, em breve, acontecerá também nas oficinas. Os vistoriadores irão questionar a procedência do equipamento, logo, poderão saber se é roubado ou não.


Os produtos da  Alfatest possuem um número de série e de identificação interna, mas que não travam os equipamentos. “Com essa numeração é possível identificar o aparelho somente se ele for levado até a assistência técnica da empresa”, ressalta Raffaele Ventieri Neto, supervisor de pós-vendas.


Neto acredita que deve haver a formalidade da categoria. “Isso é ruim também para o reparador que compra o produto roubado, pois este irá precisar de atualização e dificilmente conseguirá isso no mercado paralelo; só na empresa. Sem nota, a empresa não fornecerá a atualização, ou seja, no final, o barato vai sair caro”, opina.


Já na Napro, os equipamentos possuem uma trava, que funciona como uma chave de proteção. “Não se consegue usar o nosso analisador se estiver travado. Para destravar é somente na autorizada e pedimos nota. Ou seja, fica difícil o receptador conseguir usar o roubado, porque nós temos o número de série e sabemos de quem é”, revela Ricardo Antonio Petito, técnico da empresa.


Uma das soluções vistas pela Napro é o seguro da oficina. Além disso, por se tratar de um equipamento pequeno, também pode ser levado a um local de confiança após o trabalho. “Quem recebe perde também, pois não vai conseguir atualizar o sistema”, comenta.


A Tecnomotor acredita que os assaltos não durarão muito tempo, assim como aconteceu com o roubo de scanners há aproximadamente quatro anos. A razão é a mesma das outras empresas: a atualização do sistema do produto roubado. “Não há como. Só é possível na empresa. Somente os técnicos da Tecnomotor sabem como fazer isso, por isso há a dependência do fabricante”, afirma Miguel Antonio Margarido, diretor de tecnologia da empresa.


A empresa possui um histórico dos compradores, por isso, se o analisador roubado chegar até a assistência técnica saberá que é roubado e acionará o dono, que, por sua vez, avisará a polícia; daí a importância do Boletim de Ocorrência. “Além do mais, quem compra um produto roubado, se este for achado, responde por crime de receptação”, conclui.

Sindicato

Para o Sindirepa-SP, em situação de assalto a analisadores, o reparador deve tomar algumas medidas. A primeira delas também é o Boletim de Ocorrências. Após, o sindicato recomenda entrar em contato com a instituição. “O reparador que foi lesado deve contatar o Sindirepa para que nós possamos cruzar os dados de quantas oficinas estão sofrendo com assaltos e em quais regiões”, solicita o diretor Luis Sérgio Alvarenga.


Segundo Alvarenga, a colaboração do reparador será um ponto de partida. “A partir daí, com os dados nas mãos, vamos conseguir comunicar e cobrar providências dos órgãos governamentais”, emenda.


Além disso, Alvarenga também dá algumas dicas. “É importante colocar a oficina no seguro, não só por conta dos roubos dos equipamentos, mas também pelos carros que estão lá. Outra recomendação é que os reparadores retirem das oficinas as faixas que anunciam as análises de gases. Essas ações podem evitar prejuízos”, finaliza. Os contatos do Sindirepa-SP são [email protected] ou (11) 5594 – 1010.

Segurança Pública
Entramos em contato com a Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo para questionar sobre os assaltos e as possíveis medidas para evitar esse tipo de ação, porém, até o fechamento desta edição, não tivemos retorno.

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