Como está o desempenho do Volkswagen Tera nas ruas

O VW Tera, que teve o lançamento oficial em junho de 2025, começa a ganhar visibilidade nas ruas. Segundo dados da Fenabrave, foram 1.683 emplacamentos nos primeiros 13 dias de agosto, colocando-o entre os 10 SUVs mais vendidos do país neste período.

No ranking geral de SUVs, o Tera já estreou entre os dez primeiros em agosto, com 2.908 unidades emplacadas, o que mostra uma aceitação crescente. No mês de agosto, ocupou a 9ª posição, atrás de modelos consolidados como o Chevrolet Tracker e o Volkswagen Nivus.

Comparativo direto com rivais de maior volume

Considerando o ranking geral de vendas de junho:

·         Fiat Fastback: 4.930 unidades (13º no ranking geral, entre todos os modelos);

·         Fiat Pulse: 3.823 unidades (18º no ranking geral);

·         Para efeito comparativo, o Renault Kardian, citado como concorrente direto, vendeu 1.240 unidades.

Evolução das vendas — progresso visível, mas ainda limitado

·         Junho (lançamento): 2.555 unidades emplacadas, 14º no ranking de SUVs

·         Julho: crescimento para 3.244 unidades

·         Agosto (até metade do mês): já com 1.683 vendas, mantendo seu lugar no top 10

·         No estado de São Paulo, o Tera foi o 16º carro mais vendido até 4 de julho, com 154 unidades

A discrepância entre os 12 mil pedidos na pré-venda (50 minutos) e os números de emplacamentos se mantém, atribuída à limitação na produção e ao tempo de espera para entrega.

Outros modelos da própria Volkswagen, como Nivus e T-Cross, tiveram aumento de vendas no mesmo período, beneficiados pela maior disponibilidade em relação ao Tera. Já o Polo manteve a liderança, favorecido pela priorização na linha de produção.

Motorização de baixo do capô

O Tera está disponível ao mercado nacional com duas opções já conhecidas na linha Volkswagen, ambas aplicadas em outros modelos da marca, o que reforça a confiança na durabilidade e na manutenção:

1.0 MPI aspirado (EA211)

·         Configuração: 3 cilindros, 12 válvulas, aspirado, flex (etanol/gasolina);

·         Potência: até 84 cv (etanol) / 77 cv (gasolina);

·         Torque: 10,3 kgfm (etanol) / 9,4 kgfm (gasolina);

·         Aceleração 0-100 km/h: aproximadamente 13,8 s (etanol), 14,3 s (gasolina);

·         Velocidade máxima: 162 km/h (etanol), 158 km/h (gasolina).

1.0 TSI turbo (EA211)

·         Configuração: 3 cilindros, 12 válvulas, injeção direta, turbo, flexível.

·         Potência: até 116 cv (etanol) / 109 cv (gasolina).

·         Torque: 16,8 kgfm (etanol e gasolina)

·   Aceleração 0-100 km/h: 10,1 s em versão manual; 11,7 s (etanol) em versões Comfort/High automáticas.

·         Velocidade máxima: até ~184–187 km/h

Os motores família EA211, é conhecida por confiabilidade e amplamente utilizada em quase todo portfólio da Volkswagen no Brasil.

Transmissões aplicadas

·      Manual de 5 marchas (MQ200): disponível para o motor 1.0 MPI. Transmissão bem conhecida, fácil manutenção e peças amplamente disponíveis

·         Manual de 5 marchas: também para a versão TSI MT (turbo).

·   Automática de 6 marchas (Aisin AQ160): usada nas versões Comfort e High com motor TSI. Conhecida por funcionamento suave e confiável, requer trocas de fluido conforme manual do fabricante

Confiabilidade e aplicabilidade técnica

·       Peças e familiaridade: motores EA211 MPI e TSI são amplamente utilizados na linha VW. Isso facilita a manutenção, diagnóstico e disponibilidade de peças, um ponto positivo para oficinas tanto da rede oficial quanto independentes.

·        Durabilidade comprovada: a reputação dos motores TSI, inclusive com relatos de alta quilometragem sem falhas, é um diferencial técnico importante.

·    Simplicidade do MPI: o aspirado é menos complexo, exigindo menos intervenções técnicas e com custos menores em revisões.

Confiabilidade para oficinas

• O ponto positivo para os reparadores é que não há novidades radicais: tanto os motores quanto as transmissões do Tera já são conhecidos na rede, com disponibilidade de peças, ferramentas e informações técnicas.
• Para oficinas independentes, isso representa maior previsibilidade de manutenção e menor risco de falhas inesperadas, além de ampliar a confiança dos clientes que apostam no novo modelo.