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Um ano de expectativas contraditórias ou em tempo de crise há quem chore e quem venda lenços


Usando da mesma lógica do Barão de Itararé podemos analisar o ano que começa pelo mesmo método: das duas, uma: ou o ano vai ser péssimo ou vai ser bom

Marcelo Gabriel
19 de janeiro de 2015

Aparício Torelly ficou famoso ao se autoproclamar “Barão de Itararé” em referência a uma batalha que nunca ocorreu nos anos 1930 na cidade paulista. Dono de um humor inteligente e perspicaz foi um dos mais combativos críticos ao Estado Novo (1937-1945) sendo preso inúmeras vezes por conta disso.

Conta Graciliano Ramos, em seu livro Memórias do Cárcere, que o célebre Barão desenvolveu um método para avaliar as situações em que se encontravam os presos e as possíveis consequências de cada uma delas. Este método consistia em dividir o problema em duas probabilidades e sempre começava com “das duas, uma”. Assim, ele projetava a situação dos presos: “das duas, uma: ou permaneceremos presos ou seremos soltos. Se continuarmos presos podemos ser alimentados ou não, se formos alimentados podemos sobreviver por mais tempo e se não formos poderemos dar mais trabalho” e assim sucessivamente.

Além de entreter com sagacidade os demais presos políticos, este exercício também ajudava-o a manter a sanidade mental e ilustrar algumas das contradições da situação em que se encontrava.

Usando da mesma lógica do Barão de Itararé podemos analisar o ano que começa pelo mesmo método: das duas, uma: ou o ano vai ser péssimo ou vai ser bom. Se for péssimo ou os clientes não vão mais reparar seus carros ou só vão andar de ônibus, e assim sucessivamente.

Não temos dúvidas de que o curso do ano será bastante complexo do ponto de vista econômico, com evidentes impactos sociais em função dos ajustes que precisam ser feitos em tarifas, impostos e gastos públicos e as recentes entrevistas dos novos ministros da Fazenda e do Planejamento não deixam dúvidas sobre o caminho a ser seguido.

Felizmente, e sem nenhuma inclinação político-partidária, o Brasil conta com instituições sólidas e maduras em vários campos e as mudanças que devem vir não repetirão por aqui os sustos que passamos entre 1986 e 1994.

Para o mercado de reposição independente, mantidas as mesmas condições conjunturais de outros momentos de crise, a expectativa é que haja uma alteração no perfil dos serviços realizados nas oficinas, seja pela postergação dos serviços não essenciais, seja pelo aumento do poder de barganha do consumidor em tempo de orçamentos mais restritos, mas o estoque reparável de veículos, aqueles carros que estão disponíveis para reparação na rede independente, aumentou com o ingresso do contingente de carros emplacados entre 2010 e 2013.

A tecnologia trouxe mais durabilidade aos carros e com isso um aumento no ciclo de troca de algumas peças, mas este fator pode ser compensado pelo volume maior de carros em circulação. Nesta equação de menos serviços por carro e mais carros em circulação só terão resultados positivos aqueles que entenderem e atenderem o cliente e se adaptarem ao ciclo econômico que teremos que enfrentar, pois em tempo de crise há quem chore e quem venda lenço. De que lado você pretende ficar?

Marcelo Gabriel
Diretor

 

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