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  5. Patinando e com mais falhas, caixa automática da Cherokee precisou de reparos – Parte 1

Patinando e com mais falhas, caixa automática da Cherokee precisou de reparos – Parte 1

A primeira parte dessa matéria compreenderá o processo de desmontagem deste conjunto, além de uma série de verificações que devem ser efetuadas durante esse processo e que auxiliarão o reparador a atuar de forma mais adequada

Por Fernando Naccari – Paulo Handa – Paulo Munhoz
14 de julho de 2014

Jeep Gran Cherooke Laredo V8 ao lado do reparador José Costa Silva de Moraes, especialista em transmissão automáticaA equipe do Jornal Oficina Brasil foi até a JC Mecânica Especializada, onde contamos com a colaboração do reparador e empresário José Silva de Moraes, especialista em transmissão automática através de curso pelo SENAI e possui mais de 15 anos de experiência. “Comecei a trabalhar com este tipo de câmbio em uma oficina junto com um reparador italiano. Fiquei vários anos com ele e aprendi muito. Foi lá que conheci muitos procedimentos e macetes que somente quem trabalha com este tipo de serviço conhece. Mas no SENAI encontrei o que me faltava para aprimorar ainda mais meus conhecimentos”.

Em sua oficina encontramos uma Jeep Grand Cherooke Laredo V8 1995. O veículo estava com 126.350km rodados e apresentava patinação e demora no engate das marchas.

Para iniciar um reparo nesta transmissão e em outras automáticas, é muito importante que tenhamos alguns cuidados. “Antes de realizar a desmontagem ou montagem de qualquer componente de câmbios automáticos como este, devemos redobrar a atenção, manter o foco e seguir o procedimento correto, pois se não for desta maneira, a chance de dar tudo errado e ter algum prejuízo é muito alta”.

O modelo da caixa utilizada neste Jeep é uma Chrysler 43/46RH (FOTO 1), e José nos orientou a retirar parte da redução traseira (FOTO 1A) para facilitar remoção do conjunto do veículo.

 Foto 1 e Foto 1AO motivo do reparo da transmissão deu-se devido a patinação na troca das marchas. Esses sintomas, apesar de muito comuns nas mais variadas caixas automáticas, necessitam que o reparador desmonte o conjunto para saber a real causa do dano. Segundo José Carlos, se o cliente tivesse levado o veículo para reparo logo no início do sintoma da falha, o reparo teria sido bem mais simples. Neste caso, o problema estendeu-se até a avarias ao conjunto do acumulador.

DESMONTAGEM

Para realizar o processo, siga rigorosamente o procedimento indicado pelo reparador José. Nesta primeira edição, veremos como desmontar este conjunto de transmissão automática.
1º Passo – Remova os parafusos da haste de seleção (FOTO 2) das marchas. Em seguida, retire o conjunto trambulador (FOTO 2A).

 "É prudente marcar a posição da haste, para facilitar a montagem posteriormente”, orientou José.

Em seguida, remova o conjunto do parafuso e porca de regulagem da cinta da marcha ré (FOTO 3).; 
2º Passo – Retire o conjunto parafuso da ré juntamente com a porca de regulagem da cinta 
3º Passo – Solte os 14 parafusos de 8mm do cárter de óleo (FOTO 4). Mas fique de olho, pois no momento que remover esta peça, verifique a coloração (FOTO 4A) do óleo, seu odor e também se há limalhas de metal. Caso houver, é um indício de desgaste em peças internas como rolamentos, por exemplo;

Foto 3 e Foto 44º Passo – Remova o interruptor da marcha ré (FOTO 5);

Foto 4A e Foto 5
5º Passo – Remova os parafusos do filtro de óleo do cárter da transmissão (FOTO 6);
6º Passo – Solte os componentes do bloco de solenoides de pressão e vazão (FOTO 7);

Foto 6 e Foto 7Nota: Não esqueça de verificar que esta peça, geralmente, acumula impurezas (FOTO 7A). Portanto, caso venha a reaproveitá-la em uma futura montagem, esta deve receber um cuidado especial com a limpeza.
7º Passo – Agora, com acesso facilitado(FOTO 8), devemos remover os parafusos e retirar o corpo de válvulas soltando a trava da haste de parking (FOTO 8A);
Fique de Olho – Este é o coração da transmissão! Devemos inspecioná-la com muita atenção, verificando possíveis empenamentos e folgas, sempre seguindo a orientação contida no manual de reparação desta.

DICA - Nunca faça a limpeza destas peças com produtos a base de solventes e petróleo, pois eles agridem os anéis o’ring e guarnições

CORPO DE VÁLVULAS

Agora, devemos nos atentar à correta desmontagem deste conjunto, pois qualquer erro com este comprometerá o funcionamento da transmissão e o custo de reparo será elevado.
8º Passo – Desconecte o chicote (FOTO 9) do corpo e seus respectivos solenoides;

Foto 8A e Foto 99º Passo – Retire o suporte de fixação e o tubo de comunicação de pressão do óleo (FOTO 10).
10º Passo – Solte os parafusos da tampa do corpo de válvulas (FOTO 11);

Foto 10 e Foto 1111º Passo – Separe as partes do corpo (FOTO 12) e observe se a junta de metal não possui empenamentos e/ou marcas fugas de pressão;
12º Passo – Confira se há interferências na movimentação das válvulas (FOTO 13);

Foto 13A e Foto 13B
Importante– Para verificar esta interferência, coloque o conjunto inclinado a 45º graus. Dessa forma, as peças devem deslizar gradativamente sem enroscar. Tenha cuidado  também com as esferas que estão neste corpo de válvulas, pois elas são de diâmetros diferentes e podem confundi-lo no ato da montagem (FOTO 13A e 13B). Recomenda-se anotar o respectivo local de cada uma.
13º Passo – Após a retirada do corpo de válvulas, temos acesso a haste do Parking (FOTO 14 e 14A) assim podemos puxá-la para removê-la.

 Dica – Para instalar esta haste, devemos deixar o cambio com a parte do cárter para cima, assim o procedimento se torna muito mais rápido e fácil14º Passo – Remova o conjunto do acumulador (FOTO 15) sempre observando a sequência correta e as posições das molas.
Problemas – No caso desta caixa, como já comentamos, os danos se estenderam a carcaça desta peça, não sendo possível recuperá-la (FOTO 15A).

Foto 15 e Foto 15A15º Passo – Retire agora o pistão (FOTO 16) da cinta traseira que atua sobre a ré;
16º Passo – Remova os parafusos da bomba de óleo (FOTO 17) e, com uma pequena chave de fenda, auxilie o deslocamento da peça (FOTO 17A e 17B);

Foto 16 e Foto 17

Dica – Solte o prisioneiro da cinta da 2º marcha. Desta maneira fica mais simples realizar a remoção da bomba de óleo17º Passo - Remova com cuidado, o conjunto do tambor da 1ª e 3ª marcha do conjunto da bomba (FOTO 18).
Foto 18

Na próxima edição, acompanhe o processo de diagnóstico e montagem deste conjunto, enriquecendo ainda mais seu acervo de informações técnicas. 

 

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