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  5. Parte final - Conceitos importantes e interferência da geometria

Parte final - Conceitos importantes e interferência da geometria


Após conhecer os principais formatos de construção de uma suspensão e as principais características de cada um, vamos agora reforçar alguns conceitos citados durante este especial que irão ajudar a compreender todas as atribuições que um bom projeto deve ter, levando em consideração a proposta a que ele se submete

Marco Antonio Silvério Junior
09 de fevereiro de 2011

A principal responsável pela função da suspensão é a mola, que permite a movimentação da roda independente da carroceria. Ela absorve o impacto, acumula a energia e a devolve fazendo o conjunto voltar à posição inicial (o amortecedor apenas controla estes movimentos).

À mola também está atribuído o fator que define uma das principais características de comportamento dinâmico do veículo, o equilíbrio entre maciez e estabilidade na rodagem, observando o limite de segurança e conforto quando se define qual a proposta do modelo. Esses fatores são definidos em grande parte pelo ‘rate’ da mola, que pode ser entendido como a quantidade de peso necessário para comprimi-la, ou seja, a relação entre carga aplicada e variação da altura.

A movimentação da carroceria ao transpor um obstáculo é proporcional ao rate da mola: quanto maior, mais ‘dura’ será a suspensão. Para um comportamento suave, as molas devem ter um rate baixo, para transpor lombadas, valetas e buracos com pouca oscilação da carroceria. No entanto, isso implica em uma maior rolagem da carroceria em curvas.

Rolagem da carroceria
Ao realizar uma curva com certa intensidade, a força centrifuga tenta levar a carroceria para o lado de fora da curva, mas como os pneus estão em atrito com o solo, a carroceria rola sobre o centro de gravidade. Essa rolagem é prejudicial no ponto em que altera a geometria da suspensão, porém é muito importante para um feedback ao motorista das condições de aderência e para alertá-lo sobre os limites do carro.

Todo carro tem uma rolagem controlada, com uma variação de geometria programada em função das condições em que irá circular. O principal ângulo afetado por este fenômeno é a cambagem que, ao ser alterada, diminui a área de contato do pneu com o solo e consequentemente a aderência no momento em que mais se precisa, numa curva em velocidade.

A solução é ter uma cambagem inicial negativa, que neste momento será compensada e o pneu terá total área de atrito com o solo, como explicado no Box ‘cambagem negativa’ na parte 2 deste especial.

O controle da rolagem é feito por de barras estabilizadoras, que tentam equalizar a altura dos dois lados da suspensão, sofrendo uma torção conforme aumenta a força de rolamento da carroceria. Carros com proposta esportiva, ou seja, que estão sujeitos a maiores forças centrífugas, por entrar em curvas com maior velocidade, utilizam barras estabilizadoras de maior diâmetro.

Porém, em um determinado momento não é mais possível conter a inclinação da carroceria, e a cambagem irá se alterar. Se a proposta do veículo é de uso urbano, em poucas situações irá chegar a este ponto, e o motorista sabe (ou deveria saber) das limitações do carro. Por isso a montadora não irá utilizar uma cambagem inicial negativa para evitar desgaste irregular do pneu.


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