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  5. Parte 2 – Os diferentes tipos de suspensão: sistema Double Wishbone

Parte 2 – Os diferentes tipos de suspensão: sistema Double Wishbone

Dando prosseguimento ao especial sobre os diferentes tipos de suspensão, neste mês abordaremos o tipo Double Wishbone.

Marco Antonio Silvério Jr.
08 de outubro de 2010

Wishbone é a união de duas palavras em inglês, Wish + Bone, que traduzidas significam respectivamente desejo e osso, ou seja, osso do desejo, aquele do frango em forma de ‘V’, como nos braços ou bandejas que formam esse tipo de suspensão.

Existem diversas variações desse modelo, que pode ser chamado também de Duplo A ou Braços Sobrepostos. A fixação entre a manga de eixo e a carroceria é feita por dois pontos no lado da carroceria que permitem movimentos verticais e limitam o deslocamento longitudinal, durante as acelerações e frenagens, através de buchas. 

No lado da manga de eixo atualmente são utilizados juntas esféricas (pivôs), substituindo o antigo pino rei, que era o responsável por permitir a rotação direcional da roda, porém, fazia com que a roda se inclinasse de acordo com a movimentação da suspensão. As juntas esféricas permitem maior controle da inclinação da roda, para que em determinadas situações o pneu tenha a maior área de contato possível com o solo.

Outro fator que colabora para esse controle, e que foi desenvolvido com o passar do tempo é o tamanho diferenciado dos braços, onde o superior é sempre menor que o inferior e possui uma inclinação para o centro do veículo. Em alguns veículos o braço inferior pode ser de apenas um apoio na carroceria, utilizando um tirante na diagonal, como no Opala por exemplo.

Quando comparada a outros tipos de suspensão atualmente utilizados em carros de passeio, a Double Wishbone é superior em controle da geometria da suspensão de acordo com o curso vertical da roda e rolagem da carroceria em curvas, aceleração e frenagem. No caso de suspensão dianteira ainda soma-se a variação da convergência e divergência, que é estipulada no projeto do veículo em função de fatores como tipo de tração (dianteira ou traseira), inclinação do pino mestre, cáster e outros.

Quando alinhamos um carro, o fazemos estaticamente (parado), para que dinamicamente se tenha a melhor performance, por exemplo: Em carros com tração dianteira e certa inclinação de cáster, as rodas tendem a ficar convergentes nas acelerações, levantando a frente do veículo, por isso costumam precisar de certa divergência no alinhamento estático, para que nas acelerações fiquem paralelas.

Apenas a suspensão do tipo multi-link consegue comportamento equivalente e ocupando menor espaço, porém a um custo e complexidade maior como veremos nos próximos capítulos deste especial.

Justamente por ter simplicidade de construção e grande desempenho, é há muito tempo a mais utilizada em veículos de competição de todos os tipos, inclusive na Fórmula 1. Com o Double Wishbone é possível ter uma suspensão eficiente comdiversas possibilidades de regulagem e baixo peso, extremamente importante no desempenho de uma suspensão.

Todos os componentes que não estão apoiados sobre a mola são chamados de massa não suspensa. Ao transpor um obstáculo, esses componentes são empurrados contra a mola, que absorve parte da energia e a devolve, fazendo com que o pneu mantenha contato com o solo.

Quanto maior a massa não suspensa maior será a energia que a mola irá receber e também o tempo que irá demorar para devolver. Para minimizar este efeito seria necessário uma mola mais robusta assim como todos os componentes de articulação e a estrutura do veículo, o que aumentaria o peso total.

Muitos veículos que utilizam esta suspensão possuem regulagem de camber através de calços ou parafusos especiais na fixação das bandejas, isso evita a necessidade do macaco hidráulico para correção dos ângulos. Outra grande vantagem é uma melhor distribuição das cargas para a carroceria que no caso da McPherson está concentrada em um só ponto, na torre do amortecedor, onde alguns veículos costumam apresentar trincas.

Os problemas comuns a este sistema são relacionados a maior quantidade de buchas e pivôs, que apresentam rangidos com frequência.

A manutenção costuma ser simples, principalmente quanto aos amortecedores, pois na maioria dos carros trabalham fora das molas, que também podem ser do tipo barra de torção longitudinal em picapes, vans e pequenos caminhões.

 

 

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