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Na prática: substituição do carburador por injeção eletrônica


Dando continuidade ao consultor OB do mês de agosto, agora serão apresentados alguns métodos práticos de como fazer a instalação de um sistema de injeção eletrônica em veículos originalmente carburados

Marco Antonio Silvério Jr.
10 de setembro de 2010

Dando continuidade ao consultor OB do mês de agosto, agora serão apresentados alguns métodos práticos de como fazer a instalação de um sistema de injeção eletrônica em veículos originalmente carburados. Como exemplo, dois motores muito populares e fáceis de trabalhar serão utilizados, o AP e o VW a ar 1.5l e 1.6l.

Em ambos os casos, tudo deve começar com planejamento feito a partir das necessidades do cliente e de qual sistema será utilizado. Lembre-se que é possível utilizar tanto uma UCE original da marca quanto uma unidade programável que se aplica a qualquer motor e tem diversas possibilidades de ajuste.

Nos motores AP 1.6l, 1.8l ou 2.0l pode ser aplicado o sistema Marelli IAW 1AVB, que saíram nestes mesmos motores de 1997 a 2002. O IAW 1AVP, de alguns modelos a partir de 1998, também é compatível, porém será necessário eliminar o imobilizador presente na central.

Os principais itens necessários para a conversão e os preços médios são:
O distribuidor e o coletor de admissão são perfeitamente compatíveis. Atenção para os modelos a álcool, que possuem uma saída
de água do cabeçote para aquecer o coletor de admissão que precisa ser fechada, assim como o alojamento da bomba de combustível original. Para isso existem tampões próprios.

Para instalar a sonda lambda é preciso retirar a saída de escapamento logo após o coletor e soldar uma porca onde a sonda será fixada. O sensor de detonação deve ser preso junto ao bloco do motor, preferencialmente na direção de um dos cilindros e apertado com 2,5kgf.m de torque. É comum existir uma área já faceada e com rosca.
A instalação da bomba elétrica pode ser feita logo na saída do tanque de combustível e o filtro instalado no cofre do motor utilizando sempre mangueiras especificas para suportar a pressão do sistema. Jamais utilize as mangueiras originais do veiculo, apenas o caminho por onde elas passam, onde estarão bem protegidas.

A ligação dos relés de injeção e bomba elétrica, não tem segredo, o ideal é acompanhar o esquema elétrico com atenção e ter muito cuidado para não deixar os fios em contato direto com a lata do carro, principalmente os que vão para a bomba de combustível, pois percorrem um caminho mais longo e com a
movimentação pode descascar provocando um curto circuito, por isso use sempre fusíveis conforme o esquema.

Os conectores do chicote têm desenhos específicos, assim a ligação é simples e instintiva, raramente dois sensores ou atuadores são do mesmo formato, a atenção maior deve ser para o posicionamento. Utilize os furos já existentes no painel corta fogo para passar o chicote por dentro do carro, onde ficará a central.   

Motores VW a ar
Para estes motores, o melhor método de fazer a conversão é instalando o kit completo da Kombi 1.6 a partir de 1997, e só serve nos cabeçotes dos motores 1.5l e 1.6l que possuem entrada para dupla carburação. O motor também deve estar equipado com alternador. Os itens necessários e preços médios são:

Usando como exemplo um fusca, a bomba de combustível deve ser instalada em baixo do tanque de combustível e as mangueiras passam por dentro do carro, novamente muito cuidado para evitar o contato com a lata, tanto das mangueiras quanto dos fios. O módulo irá ficar posicionado dentro do compartimento do motor, no lado direito, assim como os relés, que utilizarão os fios de alimentação e pós chave diretamente dos chicote original do carro.

Segundo Denis Paes, experiente preparador de veículos de competição e proprietário da NY Motorsports, o tempo de trabalho para instalar um sistema de injeção eletrônica gira em torno de 2 dias e costuma cobrar cerca de R$500,00 para os motores AP e R$700,00 para os motores a ar. Assim o custo total em um motor AP ficaria em torno de R$3300,00 e no motor a ar cerca de R$3900,00.  

Em ambos os casos é possível substituir a unidade de injeção e chicote original por uma programável que custa cerca de R$1500,00 e os sensores e atuadores permanecem os mesmo. Neste caso o ideal é consultar os revendedores autorizados da marca que sempre estão dispostos a prestar informações de ajuste e instalação.


Veja esquema elétrico do sistema elétrico IAW1AVB clique aqui

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