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Motores aspirados de alto desempenho - Final


REMOVER SUBTITULO MATERIA NÃO PUBLICADA

Marco Antonio Silvério Junior
23 de novembro de 2011

Estudamos até aqui diversos conceitos explorados pelas montadoras para aumentar o desempenho dos motores aspirados, mas é preciso lembrar que o ganho em desempenho é apenas uma das consequências do aumento da eficiência deste motor.

 

O aumento de eficiência proporciona ganhos em:
• desempenho;
• consumo de combustível;
• emissão de gases;
• tamanho do motor;

 

Vamos examinar resumidamente porque ocorrem estas melhorias:

 

Desempenho

Melhorado pelo melhor aproveitamento da mistura ar/ combustível, que resulta em uma combustão mais poderosa.

 

Consumo de combustível

O consumo de combustível é reduzido, pois é preciso menor quantidade de ar/combustível para se obter o mesmo desempenho.

 

Emissões de gases

Uma queima mais completa da mistura deixa sobrar menos resíduos de combustível não queimado (HC), e outros gases nocivos ao meio ambiente (como o Monóxido de Carbono - CO).

 

Tamanho do motor (Downsizing)

Motores mais eficientes precisam de menor capacidade cúbica e quantidade de material para desenvolver o mesmo desempenho de motores maiores menos eficientes.

 

Para obter maior eficiência, diversos conceitos são explorados:

• Redução de perdas por atrito;

• Redução de massa móvel sem perda de resistência;

• Pulverização do combustível;

• Gerenciamento do momento e intensidade da injeção de combustível e ignição;

 

O principal conceito explorado para melhorar a eficiência de um motor é a respeito do comportamento dos gases durante a admissão, compressão e escapamento. Nas matérias anteriores falamos sobre a fase de admissão.

Relembrando: durante a admissão, a velocidade e a turbulência do ar determinam qual será a capacidade de enchimento dos cilindros. Esses dois fatores são determinados pelos seguintes componentes:

• Coletor de admissão

• Comandos de válvulas

• Válvulas

 

Agora vamos às fases de compressão e escapamento

 

Compressão

O quanto os gases são comprimidos, antes da queima, é definido pela relação entre o volume total do cilindro mais o volume da câmara de combustão, dividido pelo volume da câmara de combustão. Esta relação é chamada de taxa de compressão.

Quanto maior a taxa de compressão, maior será o poder de combustão e melhor será a queima, porém a temperatura gerada na câmara também será maior. A taxa de compressão é altamente explorada nos novos motores, principalmente com tecnologia bi-combustível, por isso muitos utilizam injetores de óleo por baixo do pistão, na região da cabeça e anéis, com o intuito de arrefecê-los.

Um aumento da taxa de compressão desses motores pode provocar danos e mau funcionamento, por isso, convém que se tenha muita atenção quando for preciso realizar uma retífica e também convém que se saiba medir o valor dessa taxa.

Calculo da taxa de compressão

Meça com um paquímetro o diâmetro interno de um dos cilindros, sua profundidade e a espessura da junta de cabeçote nova, com precisão centesimal.

 

Coloque os valores encontrados na formula abaixo:

Volume Cilindro = [( Diâmetro² x 3,1416 ) / 4 ] x (Profundidade + Espess. da Junta)

 

Coloque o cabeçote sobre uma bancada com as câmaras de combustão voltadas para cima e as válvulas de admissão e escape fechadas.

Com auxílio de um nível calce-o para que fique 100% plano.

Coloque uma das velas de ignição na câmara que for medida, enchendo-a com fluído hidráulico até transbordar. Depois faça o nivelamento com uma régua de aço.

A seguir retire o fluído com uma seringa de injeção, colocando-o numa proveta graduada, descobrindo desta forma o volume da câmara de combustão.

 

A taxa de compressão será:

TC = (Volume do cilindro + Volume da Câmara)/ Volume da Câmara

 

Escapamento

A restrição na saída dos gases após a combustão interfere na forma como a nova mistura irá entrar na câmara. Em baixas rotações, é importante que haja certa restrição, que irá provocar uma contrapressão dos gases de escapamento, impedindo a lavagem do cilindro, ou seja, a saída prematura da mistura durante o período de admissão, enquanto a válvula de escape  ainda está aberta, já que a velocidade do motor é baixa.

Quando a rotação do motor é alta, é preciso que a velocidade de entrada da mistura na câmara também seja alta, por isso um escapamento com menor restrição permite que a velocidade dos gases de escape ajude a acelerar este processo.

É importante que todos os dutos do coletor de escapamento tenham a mesma restrição, por isso, hoje os coletores são feitos em chapas de aço, ao invés de ferro fundido.

 

Conclusão

Estes são conceitos básicos para que o reparador compreenda os sistemas que equipam os  veículos modernos e que estão cada vez mais acessíveis.

 

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