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Ford Ranger Limited 3.2 surpreende no motor turbodiesel e agrada pelo desempenho e facilidade de reparação


Acesso aos componentes do motor e simplicidade para lidar com freios e suspensão são destaques da picape mais completa da montadora; profissionais só temem oferta futura de peças com fechamento de concessionárias

Mario Curcio
10 de janeiro de 2022

Acesso aos componentes do motor diesel, facilidade para reparos e robustez mecânica são destaques da picape Ford Ranger Limited 3.2. Porém, especialistas alertam sobre a possível dificuldade na reposição de peças devido ao fechamento de concessionárias.



  • Pacote de segurança completo – Controles de tração e estabilidade, assistente de partida em rampa, diferencial traseiro blocante eletrônico e sensores de estacionamento dianteiros e traseiros.

As atualizações mais recentes incluíram eletrônica embarcada mais avançada, com sistemas semi autônomos de assistência à condução, como:
  • Frenagem autônoma de emergência – Detecta pedestres e veículos à frente, freando automaticamente se necessário;

  • Piloto automático adaptativo – Ajusta a velocidade conforme o tráfego;

  • Sistema de permanência na faixa – Auxilia o motorista a manter o carro dentro da pista.

Motorização e desempenho

O grande destaque da Ranger Limited 3.2 está no motor diesel Duratorq 3.2 de cinco cilindros. Ele entrega 200 cv de potência e 47,9 kgfm de torque, permitindo respostas rápidas e bom desempenho tanto na estrada quanto no fora de estrada.

  • Motor com injeção direta – Garante melhor eficiência na queima do combustível.

  • Duplo comando de válvulas – Mantém o sincronismo do motor preciso e reduz perdas de potência.

  • Câmbio automático de seis marchas – Com possibilidade de trocas sequenciais, mas sem paddle shifts no volante.

Os mecânicos consultados elogiaram o fácil acesso aos principais componentes, como catalisador automotivo, turbina e correia de acessórios. “A turbina tem fácil acesso, mas é preciso retirar o catalisador para manutenções mais complexas”, explica Santos, da Auto Point.

A injeção direta e o avançado sistema de eletrônica embarcada tornam o motor mais eficiente e reduzem o consumo de combustível.

Depoimentos de quem tem Ford Ranger



“Começamos a trabalhar com nosso pai há 30 anos. Foi nesta loja. O início foi desafiador por sermos duas jovens”, conta Alessandra, que assim como a irmã cursou Administração de Empresas.

“Antes a loja era focada em serviços rápidos de suspensão, freios e pneus. Depois nos especializamos em injeção, trocas de correia, caixa de direção, eliminação de vazamentos, revisões e embreagem”, recorda Alessandra. A loja tem dez funcionários. 

Ao lado delas trabalha o gerente Paulo César dos Santos, de 37 anos, que começou como reparador aos 12 anos, fez 27 cursos no Senai, também cursou Administração de Empresas e tem pós-graduação em Gestão Comercial e MBA em Gestão de Vendas.

Perto dali, na R. Américo Brasiliense, 1500 (11 5181-7510), fica o Centro Automotivo Spina, dirigido por Idirlei Spina, de 48 anos. Ele herdou a oficina, os clientes e a habilidade do pai, Irineu Spina, que estaria com 80 anos atualmente.

“Cresci aqui dentro. Tenho mais de 40 anos de oficina. Aprendi na prática e com o incentivo do meu pai, mas também participei de muitos cursos e palestras. Hoje comando a oficina com a ajuda de outros três profissionais”, recorda Spina, que faz serviços gerais em motor, freios, suspensões e se destaca na região por soldar e reparar tanques de combustível.




O terceiro local visitado pela reportagem foi a Patini Peças e Serviços Automotivos, na Av. Adolfo Pinheiro, 1337 (11 5523-9393). Comandada pelos irmãos Fábio (48 anos) e Fernando (49), a casa foi inaugurada pelo pai, Ademar Patini, hoje com 75. “Começamos como oficina especializada em escape em 1975”, diz Fernando. Atualmente, a Patini faz serviços gerais em freios, suspensão, pneus, alinhamento e balanceamento, injeção, arrefecimento, troca de óleo, bateria e embreagem.O braço direito dos Patinis é o gerente Ricardo Nunes, de 47 anos, sendo os últimos 27 somente nesta oficina. “Trabalhei 18 anos como reparador e depois disso me tornei gerente”, recorda.



Primeiras impressões da Ford Ranger 3.2 Limited

A atual geração da Ford Ranger foi fruto de um investimento de mais de US$1 bilhão e planejada para atender 180 países. Produzida não apenas na Argentina, mas também na Indonésia e na África do Sul, a picape representou um salto significativo em relação à geração anterior.

Quem conheceu a Ranger antiga deve lembrar do espaço traseiro apertado, do encosto praticamente vertical e da linha superior do para-brisa tão baixa que dificultava a visão dos semáforos. 

Com a renovação de 2012, o modelo trouxe mais conforto, espaço interno e novas tecnologias, além de melhorias no sincronismo do motor e na eficiência da injeção direta.

Desde 2020, a Ranger recebeu atualizações como:

  • Suspensão aprimorada – Com nova barra estabilizadora, coxins redesenhados e longarinas reforçadas, reduzindo a movimentação da carroceria.

  • Câmera de ré melhor posicionada – Agora projetada na central multimídia, em vez de em um canto do retrovisor.

  • Espaço e praticidade – Todas as portas possuem porta-objetos, e os para-sóis contam com espelhos iluminados.

A capacidade da caçamba é de 1.180 litros, segundo a Ford. Entretanto, Ricardo Nunes, gerente da Patini, chamou a atenção para a falta de saídas de ar-condicionado no banco traseiro, o que pode comprometer o conforto dos passageiros.



Ao volante: conforto e desempenho equilibrados

Equilibrar conforto e capacidade de carga é sempre um desafio para picapes médias. A Ranger 3.2 Limited, apesar da sua robustez, apresenta um comportamento surpreendentemente confortável em diversas situações. Destacam-se: 

  • Direção precisa e leve – Graças à assistência elétrica, facilita manobras em espaços urbanos.

  • Posição de dirigir segura – Segundo Santos, da Auto Point, a ergonomia transmite sensação de segurança e aconchego.

  • Respostas rápidas ao acelerador – O torque elevado em baixas rotações garante agilidade nas retomadas.

A suspensão traseira, no entanto, balança bastante na cidade, especialmente em vias mal pavimentadas. Esse comportamento se deve ao eixo rígido traseiro, que prioriza resistência e capacidade de carga.

Outro detalhe apontado pelos mecânicos foi o painel de instrumentos. O conta-giros pequeno e a proximidade entre os marcadores de combustível e temperatura dificultam a leitura.

Motor Duratorq 3.2: potência e eficiência no motor diesel

Os motores Duratorq 2.2 (quatro cilindros) e 3.2 (cinco cilindros) acompanham a Ranger desde 2012. O motor diesel 3.2 da versão Limited se destaca pelo alto torque e eficiência:

  1. Potência: 200 cv a 3.000 rpm; 

  2. Torque: 47,9 kgfm a partir de 1.750 rpm; 

  3. Alimentação: injeção direta;

  4. Comando de válvulas: duplo comando, acionado por corrente;

  5. Sincronismo do motor: precisão garantida com quatro válvulas por cilindro.

Os reparadores elogiaram o acesso facilitado a componentes mecânicos, como catalisador automotivo, turbina e correia de acessórios.

Segundo Santos, da Auto Point: "Chegar até a turbina é fácil, mas é preciso remover o catalisador".

A autonomia também impressiona:

  • Cidade: 8,6 km/l

  • Estrada: 9,9 km/l

  • Tanque: 80 litros (autonomia de até 800 km)

O funcionamento do motor diesel da Ranger é suave, e o ruído característico do diesel é bem controlado.




Câmbio automático e desempenho da transmissão

A Ranger 3.2 Limited vem equipada com um câmbio automático de seis marchas, permitindo trocas sequenciais pela alavanca.

O câmbio automático de seis marchas se destaca por realizar trocas suaves e precisas, adaptando-se ao estilo de condução, seja no trânsito urbano ou em rodovias. 

No entanto, a ausência de paddle shifts no volante compromete o veículo, tendo em vista que essa poderia melhorar a experiência de direção em trechos de serra. 

Além disso, a troca de óleo da transmissão exige um equipamento específico, já que o cárter do câmbio não possui um bujão de escoamento, tornando o procedimento mais trabalhoso.

O modelo conta com tração 4x4 temporária e caixa de redução, acionadas eletricamente. Segundo o reparador Idirlei Spina, o motor de acionamento da tração poderia estar mais protegido.

A Ranger mantém sua capacidade off-road e pode enfrentar trechos com até 80 cm de profundidade de água.

Freios, suspensão e direção: robustez e durabilidade

A Ranger adota um sistema resistente e confiável de freios e suspensão:

  • Freios a disco ventilados na dianteira e a tambor na traseira – Divide opiniões entre os mecânicos.

  • Suspensão dianteira independente – Com bandejas de fácil acesso para manutenção.

Suspensão traseira com eixo rígido e molas semi elípticas – Solução econômica e durável.

Na direção com assistência elétrica, Santos destaca a facilidade de reparo, pois não é necessário remover o quadro da suspensão dianteira ou o escape.

Eletrônica embarcada, conectividade e segurança

A Ranger Limited conta com um pacote tecnológico robusto:

  • Central multimídia SYNC – Com navegador GPS e conectividade Android Auto/Apple CarPlay.

  • Faróis de xênon e luzes diurnas de LED – Melhoram a visibilidade e segurança.

  • Scanner automotivo integrado – Monitora falhas no motor em tempo real.

A caminhonete também possui sistema de monitoramento da bateria, prevenindo falhas elétricas.

Peças de reposição: preocupação com o futuro

Apesar de a Ford manter uma loja virtual desde 2019, a redução no número de concessionárias no Brasil tem gerado preocupação entre os reparadores, especialmente no que diz respeito à reposição de peças. 

Muitos profissionais relatam uma dificuldade crescente na compra de componentes específicos, como buchas de barra estabilizadora, e temem que peças de acabamento e carroceria se tornem ainda mais escassas no futuro. 

A montadora afirma que continuará oferecendo suporte aos clientes na América do Sul, garantindo a disponibilidade de peças e serviços. No entanto, os mecânicos entrevistados ainda demonstram incerteza sobre a reposição a longo prazo, principalmente com o fechamento contínuo de concessionárias no país.

Recomendação de quem tem uma Ford Ranger

Picapes com carroceria montada sobre chassi, como é o caso da Ranger, são veículos de trabalho e costumam ter uma construção muito resistente. 

Dessa forma os reparadores não têm receio de indicar a Ford Ranger para amigos e clientes: “Eu recomendaria sim”, afirma Idirlei Spina, lembrando que motores a diesel como este 3.2 Duratorq têm alta durabilidade.

Nunes, da Patini, concorda: “Também recomendaria para um cliente porque é um carro com grande durabilidade, com motor e câmbio muito bons e acesso fácil aos principais itens de manutenção.”

Santos, da Auto Point, alerta: “Recomendaria sim, mas para uso misto. Não é um veículo para uso 100% urbano”, diz. 

O motivo é o tamanho exagerado de uma cabine-dupla com esta e as dificuldades que isso traz na hora de estacionar em alguns prédios, shopping centers e até mesmo para circular por ruas e avenidas mais estreitas, ainda mais aquelas que têm grande tráfego de motocicletas.

Ford Ranger Limited 3.2: ficha técnica

Preço sugerido: R$ 287.790 (em setembro de 2021)

Procedência: Argentina

Garantia: 5 anos

Combustível: diesel 

Motor: Ford 3.2 Duratorq TDCi

Código do motor: 3.2 Diesel Puma Duratorq

Cilindrada:  3.198 cm³

Sobrealimentação: turbo Garrett com geometria variável

Tuchos: hidráulicos

Número dos cilindros: cinco

Número de válvulas por cilindro: quatro

Diâmetro dos cilindros: 89,90 mm

Curso dos pistões: 100,76 mm

Alimentação: bomba elétrica de alta pressão

Comando de válvulas: duplo comando de válvulas acionado por corrente

Taxa de compressão: 15,5:1 

Potência máxima: 200 cv a 3.000 rpm  

Potência específica: 62,5 cv/litro 

Peso/potência: 11,3 kg/cv

Torque máximo: 47,9 kgfm entre 1.750 e 2.500 rpm 

Velocidade máxima: 175 km/h 

Aceleração 0 a 100 km/h:  11,5 segundos

Código da transmissão: Auto Trans 6R80

Tipo de transmissão: automática, seis marchas, com possibilidade de trocas sequenciais

Tração: 4x4 temporária, com caixa de redução e acionamento elétrico

Direção: pinhão e cremalheira, assistência elétrica

Suspensão: independente, com molas helicoidais e barra estabilizadora (d); eixo rígido com feixe de molas longitudinais (t)

Freios: a disco (d) / a tambor (t), com ABS e EBD

Volume da caçamba: 1.180 litros

Tanque: 80 litros

Peso:  2.269 kg

Altura: 1.848 mm

Largura: 2.163 mm

Comprimento: 5

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