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Chevrolet Meriva é bom, mas não é perfeito


REMOVER SUBTITULO MATERIA NÃO PUBLICADA

Arthur Gomes Rossetti
06 de julho de 2010
De manutenção simples, alguns problemas fáceis de resolver ainda deixam reparadores de cabelo em pé

Projetado exclusivamente por designers brasileiros e europeus (em parceria com a Opel) o Chevrolet Meriva foi lançado em agosto de 2002 e passou pelo crivo dos reparadores mais uma vez nas páginas do jornal Oficina Brasil, porém agora com mais dicas relacionadas ao sistema de gerenciamento do motor e injeção.

O modelo escolhido para o teste foi avaliado na oficina Engin Engenharia Automotiva, pertencente ao engenheiro me­cânico e conselheiro editorial do jornal, Paulo Aguiar.

Produzido em 2007 e equipado com o motor de 1.8 litro, 8 válvulas Flexpower, 55 mil quilômetros rodados e câmbio manual, os principais motivos que justificaram a ida a oficina foram ruídos na região do motor, embreagem no final de vida útil e um ‘tec tec’ no momento de movimentar a alavanca seletora de marchas.

Check List
Para orientação e seqüência dos principais itens a ser revisados, o Check List da Agenda do Carro foi utilizado. Ele está disponível gratuitamente para download no site
http://www.oficinabrasil.com.br/agenda-do-carro.html.

Dica
Segundo o conselheiro André Bernardo da Design Mecânica, após esta quebra da engrenagem o sistema de injeção eletrônica gera em sua memória o código de falha 1500 ou 1550. Além desta referência, a via de saída do módulo de injeção (ECU) responsável pelo comando do acelerador poderá queimar


Motor
A unidade avaliada é dotada de acelerador eletrônico Delphi, que segundo os reparadores do conselho editorial possui baixa vida útil nas engrenagens internas do motor, que apresentam a quebra e conseqüente perda de aceleração. Devido o grande número de ocorrências do tipo, a Chevrolet passou a disponibilizar em sua rede de concessionárias autorizadas um kit de reparo para que não haja a necessidade da troca do corpo por completo.

Outro ponto considerado como problemático e de difícil acesso se refere à localização da caixa de fusíveis (BCM), que está alojada abaixo da grelha de acabamento dos limpadores de parabrisa. A região favorece o acúmulo de impurezas e umidade nos contatos elétricos. Caso o scanner esteja apresentando códigos inconsistentes, faça a verificação dos terminais da caixa para encontrar possíveis pontos de isolamento, mau contato ou oxidação.

O conselheiro Eduardo Topedo, da oficina Ingelauto, lembra que um defeito comum de aparecer em veículos bicombustíveis está relacionado ao sistema de partida a frio, por causa da deterioração natural da gasolina, que tende a se transformar em goma com o passar do tempo. Quando isso ocorre, o motor elétrico do reservatório chega a engripar, ocasionando a queima do fusível de 5A. Em seguida a luz em formato de automóvel no painel acende e o sistema de injeção automaticamente gera o seguinte código de defeito: ‘bomba de combustível – sistema secundário’. Portanto o reparador deve ficar atento, pois este código o induz ao erro. Todos imaginam que a causa está na bomba elétrica de combustível do tanque principal. Houve casos de alguns colegas que antes de descobrirem este simples defeito, efetuaram erroneamente a substituição de até mesmo mais de uma bomba elétrica.
Outro ponto levantado por Topedo é a dificuldade de remoção do radiador, visto a localização dos suportes e o próprio design da região de alojamento tornar a tarefa um pouco demorada. Portanto, reveja o valor do orçamento praticado em sua oficina para este tipo de serviço caso seja necessário contemplar a remoção da peça.

Segundo o conselheiro Claudio Cobeio, da Cobeio Car, um erro muito comum cometido pelos reparadores é a aplicação incorreta das velas de ignição. “Não é difícil receber clientes com a queixa de alto consumo de combustível, desempenho baixo na fase fria e buracos ao pisar fundo no acelerador. Já tive a oportunidade de pegar carros com o jogo errado. Lembre-se, para os modelos Meriva Flexpower de 1.8 litro (como a avaliada), a especificação correta Bosch é SP1 (F 000 KE0 P01) ou NGK BPR6EY, com 0,8mm de abertura entre o eletrodo central e o massa.

Um defeito comum de acontecer nos Merivas que freqüentam a Cobeio Car é a falha nos conectores da bobina de ignição e do chicote abaixo da bateria, que com o passar do tempo podem apresentar mau contato.

Transmissão
A caixa de marchas que equipa o Meriva avaliado é mecânica de cinco velocidades à frente mais a marcha à ré. O funcionamento estava dentro do normal, sendo que um dos principais motivos da ida do veículo a oficina foi à patinação da embreagem, que depois de removida foi constatada final de vida útil no revestimento do disco.

O kit completo foi substituído (platô e disco), assim como o atuador hidráulico.

O proprietário rclamou de ruídos na região do motor, e uma avaliação criteriosa foi aplicada nos coxins, sendo que o inferior de câmbio apresentou o rompimento da borracha.

Outra reclamação foi a de um ruído semelhante a um ‘tec tec’ ao movimentar a alavanca seletora interna de marchas. Ao analisar o sistema de acionamento foi constatada a quebra parcial da alavanca principal do trambulador, que necessitou ser substituída por uma nova.

Dica
A Cobeio Car tem uma vasta carteira de clientes proprietários de Meriva movidos a GNV (Gás Natural Veicular), e, por isso, o proprietário e conselheiro do jornal Cláudio Cobeio recomenda que antes de passar o veículo na linha de inspeção ambiental veicular deixe o ajuste do gás ‘o mais gordo possível (rico)’, porém dentro do especificado pela norma Conama nº 418. Caso a mistura fique muito ‘fina’, a sonda interpretará mistura pobre o tempo todo, e quando o inspetor realizar a medição dos gases poluentes no combustível líquido, a ECU consequentemente aumenta o tempo de injeção, a um ponto que pode até mesmo reprovar o veículo, por excesso de emissões de CO (monóxido de carbono) e HC (hidrocarbonetos/combustível não queimado)


Suspensão e direção
Reprovada por alguns conselheiros e aprovada por outros, a suspensão do Meriva avaliado estava em boas condições, com exceção das buchas da barra estabilizadora e dos terminais esféricos das bandejas (pivôs) na parte dianteira, que apresentaram folgas excessivas.

Quanto a caixa de direção, algumas oficinas do conselho receberam reclamações a respeito. Para a solução, a troca completa dos terminais e buchas foi necessária.

Dica - Ajuste A/F
Ajuste A/F (aprendizagem forçada): Foi constatado na oficina Design pertencente aos conselheiros editoriais André Bernardo e Carlos Bernardo, que alguns Chevrolet Meriva apresentaram a perda de parâmetro do combustível, ou seja, a ECU não sabia mais interpretar se o combustível injetado era gasolina, álcool ou a mistura de ambos. Para ‘provocar’ o aprendizado desta modalidade de análise, tenha em mãos um scanner automotivo atualizado e faça o seguinte procedimento:
1 – Conecte o cabo do scanner na tomada de diagnóstico localizada abaixo do freio de estacionamento (freio de mão)2 – Acesse a tela ‘Teste’ e em seguida a opção ‘Ajuste’
3 – Selecione ‘Tipo de combustível’ (álcool ou gasolina, a respeitar a quantidade maior que há no tanque principal).
Obs: Dependendo do scanner utilizado haverá a possibilidade de aparecer os números ‘9’ ou ‘14’. Isso significa que a opção 9 representa o combustível álcool (9 partes de ar para 1 de combustível – mistura estequiométrica/ideal), que deverá ser escolhida quando houver 100% de álcool no tanque. A opção 14 representa o combustível gasolina (14 partes de ar para 1 de combustível – mistura estequiométrica/ideal), que deverá ser a escolhida quando houver 100% de gasolina. No caso de houver a mistura de ambos, o reparador poderá escolher qualquer um dos dois, sendo que posteriormente à própria ECU realizará o reconhecimento do combustível inserido no tanque.
4 – Confirme a operação
5 – Desligue a ignição
6 – Aguarde
7 – Ligue a ignição (1º estágio acessórios) e tecle ‘Sim’
8 – Aguarde
9 – Desligue a ignição
10 – Aguarde
11 – Ligue a ignição e tecle ‘Sim’
12 – Operação finalizada

Obs: O procedimento ‘ajuste A/F’ foi realizado com o auxílio do scanner ‘Rasther II modelo TM 531 da fabricante Tecnomotor’. Para outros equipamentos o procedimento poderá ter alguns nomes e etapas diferentes.















 



Cobeio: O rotor da bomba d’água poderá girar em falso perante a polia! Muita atenção, pois como se diz nas oficinas ‘já comi bola’ por causa deste problema. Neste caso o veículo apresenta superaquecimento, e não deixa vestígios de problema algum para o reparador.

Danilo: Por mais de uma vez recebi em minha oficina Merivas com vazamento de óleo lubrificante através do filtro de óleo do motor. No momento da inspeção pude constatar que o material da borracha de vedação cedeu, ocasionando o vazamento. Portanto recomendo que o reparador aplique somente filtros originais AC Delco.
Muita atenção a tubulação plástica do sistema de arrefecimento a qual transpassa acima do motor de partida (na parte de trás do bloco do motor), a qual poderá apresentar trincas e vazamento do líquido de arrefecimento. Assim como esta tubulação, a bomba d’água também apresenta freqüente vazamento através de seu retentor.

Julio: Ao receber um Meriva na oficina com a queixa de ruído na transmissão, verifique o desgaste interno do pinhão, pois já me deparei com carcaças de câmbio desgastadas nesta região.

Paulo: Evite eliminar ou tentar reaproveitar a válvula reguladora do ar quente. Quando a respectiva peça apresenta problemas, o conjunto completo deverá ser substituído.
Na suspensão lembre-se de aplicar apenas componentes originais, visto a durabilidade dos itens paralelos como bandejas e pivôs serem reduzidos.

Torigoe: O corpo de borboletas poderá apresentar ruídos e a quebra da engrenagem interna, e mesmo assim continuar funcionando. Neste caso o reparo poderá ser adquirido em concessionário GM.
O motor também poderá apresentar falta de aceleração gerado por um defeito no sensor de posição da borboleta, que também é comercializado separadamente.
Existem dois modelos de motor de ventoinha do radiador: o comum e com módulo de acionamento acoplado. Tenha atenção no momento do reparo, pois os esquemas elétricos são diferentes!
Caso as travas elétricas apresentem pane, verifique o módulo do alarme localizado próximo ao motor do limpador de parabrisa, o qual é o responsável pelo acionamento.
Se o alarme original disparar sozinho e de maneira intermitente, provavelmente o defeito estará no sensor anti-esmagamento do vidro, localizado na lateral das portas traseiras.
O sistema de fixação da tampa da bomba de combustível é feito por uma abraçadeira metálica que todas às vezes a qual é necessária a retirada da bomba elétrica, necessita ser cortada e substituída.
Tenha muita atenção no momento de substituir as lâmpadas das lanternas traseiras, pois o risco de quebra dos pontos de fixação da lanterna é alto.



Amauri Cebrian Domingues Gimenes - Vicam Centro Técnico Automotivo
(11) 2601-9501 - [email protected]
Recomendo devido ser um veículo de baixa manutenção, com facilidade de reposição de peças com preço razoável.
ANDRÉ Luis Bernardo - Design Mecânica
(19) 3284-4831 - [email protected]
www.designmecanica.com.br
Recomendo, pois acho o espaço interno excelente, assim como a dirigibilidade. Quanto ao conjunto mecânico, acho um pouco fraco para o peso considerável do veículo.
CARLOS Eduardo Bernardo - Design Mecânica
(19) 3284-4831 - [email protected]
Recomendo devido a ter um bom espaço interno, fácil manutenção e peças a pronta entrega. O motor é muito confiável, porém ultrapassado e que a meu ver não difere muito do Monza.
José Claudio COBEIO - Cobeio Car
(11) 5181-8447 - [email protected]
www.cobeiocar.com.br
Recomendo por ter o custo de manutenção razoável perante o preço e categoria do veículo.
Francisco CARLOS de Oliveira - Slito Motores
(11) 2977-1124 - [email protected] - www.stilomotores.com.br
Recomendo por ser confortável e fácil de conseguir peças de reposição, assim como o diagnóstico. Reforço que a Chevrolet está de parabéns pela parceria com os reparadores no sentido de atender bem quando preciso.
Eduardo Topedo - Ingelauto Serviços Automotivos
(11) 3892-8838 - [email protected]
Recomendo devido ser um veículo de boa aceitação no mercado, com poucas sofisticações tecnológicas, o que resulta em boa funcionabilidade. 
Danilo José Tinelli - Auto Mecânica Danilo
(11) 5068-1486 - [email protected]
Recomendo, pois é um carro muito bem aceito no momento da revenda e versátil para o dia a dia. Mesmo assim acho a manutenção um pouco cara.
Júlio Cesar de Souza - Souza Car
(11) 2295-7662 - [email protected]
Recomendo. Saiba que o ponto fraco do Meriva é os coxins do motor e buchas da bandeja dianteira. O lado bom fica perante o custo-benefício, muito atraente para a categoria.
Assim como o meu colega Carlos, gostaria de parabenizar a rede de concessionárias Chevrolet pelo bom atendimento prestado a nós reparadores, assim como o suporte técnico quando preciso por parte dos balconistas e mecânicos, que realmente são parceiros.
Orlando RANIERI Jr.
(11) 5044-1838 - [email protected]
Recomendo. É um carro de boa dirigibilidade e muito utilizado por taxistas.
Paulo Pedro Bueno Aguiar Júnior - Engin Engenharia Automotiva
(11) 5181-0559 - [email protected]
Recomendo, apesar de alguns problemas de injeção e suspensão serem comuns de acontecer após certa quilometragem. Saiba que o valor das peças é um pouco alto.
Sergio Sehiti Torigoe - Auto Elétrico Torigoe
(11) 7729-2667 - [email protected]
Não recomendo pois acredito em outras opções mais atraentes dentro de sua categoria.
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