Eu acho que isso e nada é a mesma coisa, pois todo conjunto da ignição já vem calibrada para atender a demanda. Veja de que adianta amplificar se quem vai ditar a voltagem de centelha é o próprio conjunto, digo se para uma centelha pular entre os eletrodos da vela a voltagem necessária for de 10.000 volts, você pode amplificar a voltagem para 300.000 volts, porém o sistema continuará a trabalhar com 10.000 volts. Para mim isso é jogar dinheiro foram, só haveria motivo para alterar o sistema de ignição se o motor fosse também modificado a nível de preparação.

Olá Junior. Antes de mais nada obrigado por sua opinião. Acontece que meu interesse foi que no fato mencionado aqui no OB que com este amplificador se conseguiria abrir o gap das velas para 2 mm e melhorar o consumo em ceca de 0,5 km/l. Como só acredito vendo (afinal de contas os fabricantes de automoveis não são burros)e tenho disponibilidades na area de eletronica, pago para testar.

Abraço.

Dirceu

Pelo que me lembre a cada 0,10 de abertura aumenta 1.000 volts, rsrs. Se estou certo o seu sistema vai trabalhar com 30.000 volts, Toma cuidado prof.º se isto fosse bom a folga de 1,1 que se via em muitos veiculos teria sido mantida.

Junior, bom dia. O valor da tensão de ruptura ns eletrodos da vela vai depender da taxa de compressão , principalmente, quanto mais massa de ar maior a tensão de ruptura. Ja fiz muitas tentativas de ignição no passado, algumas totalmente sem efeito em alguns carros outras com melhoras significativas. Por exemplo, lembro que em um carro carburado eu fazia 10 km/litro na estrada. Montei uma ignição por descarga capacitiva e com um outro recurso: a cada 4 milisegundos havia uma nova centelha (era uma tentativa de aproximar o efeito de duas velas por cilindro), num total de 10 centelhas aproximadamente por explosão. O resultado: nas mesmas condições de rodagem passei a fazer 12 km/litro. Claro, é carro antigo, não se dispunha de tecnologia atual, mas foi uma melhora. Outra vez fiz uma ignição com tensão tão alta que chegava a cortar o isolamento dos cabos de velas, não podia partir o motor depois de uma lavagem, por exemplo, aí o molho saiu mais caro que o peixe...

Como ja disse fiquei interessado no assunto pelo que os colegas disseram, pois, acredito que (não só no setor automobilistico) ainda hajam tecnicas que não são implantadas pelo custo desfavorável de produção. Eu acho que é um nicho a pesquisar.

Tenha um bom fim de semana

Dirceu