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  5. Parte 3 – Funcionamento do sistema de freio antiblocante ABS

Parte 3 – Funcionamento do sistema de freio antiblocante ABS


REMOVER SUBTITULO MATERIA NÃO PUBLICADA

Pedro Luiz Scopino
13 de março de 2009

Começo a aula desta edição com uma pergunta: Como funciona o sistema ABS com o veículo em movimento em uma ocasião de acionamento normal do sistema de freios?

A resposta é: Simplesmente não entra em ação nenhuma, o veículo tem sua velocidade diminuída e controlada pelo sistema normal de freio, já que neste caso as válvulas solenóides estão abertas permitindo a livre passagem do fluido.

Esta dúvida é uma realidade para muitos reparadores e para praticamente 100% dos condutores de veículos com freio ABS, pois estes acreditam que o freio de seu veículo é melhor, ou mais rápido por possuir ABS, mas o sistema de controle eletrônico de freio só entra em ação quando há a possibilidade de travamento de uma das rodas ou eixos, e isto só ocorre em situações reais de desaceleração, o que ocorre em raras vezes na utilização normal do veículo.

O funcionamento do sistema ABS começa pelo controle e comparação entre os valores de velocidade das rodas. Por exemplo, em veículos com 4 sinais, um em cada roda há a comparação entre as mesmas, em caminhonetes com controle apenas de eixo traseiro, o chamado ABS-T (aplicado em S-10 e Blazer, por exemplo) a comparação ocorre entre o sinal do velocímetro e do eixo traseiro (sensor no diferencial).

Possibilidades de ações

A ECU do sistema ABS quando detecta diferença ou real potencial de travamento de rodas modula a pressão do sistema para adequação. Esta ação da ECU pode ser feita de três maneiras:

1. Manutenção da pressão

Nesta fase a ECU fecha a solenóide correspondente a roda com tendência ao travamento, desta forma isola a pressão hidráulica do cilindro mestre com a roda em questão, que sem alteração da pressão pode sair da região de instabilidade e inibir o seu travamento

2. Redução da pressão

Nesta fase, a roda está com pressão excessiva e com grande tendência ao travamento e somente a fase de manutenção não é suficiente, é necessário retirar fluído (diminuir a pressão) da linha hidráulica entre o cilindro-mestre e o cilindro de roda ou pinça de freio em questão. A válvula solenóide correspondente continua fechada mas não é a ação eficiente. É nesta fase que entra em ação um atuador do sistema, a bomba de recalque ou recirculação, que irá literalmente empurra fluido de freio no contra fluxo, empurrando fluido contra a força exercida no pedal, o que caracteriza a vibração ou pulsação no pedal do freio.

3. Aumento da pressão

Nesta última fase, a ECU faz uma modulação, é a diminuição e aumento da pressão do sistema. Não é necessário acionar a bomba de recirculação mas a solenóide correspondente fica abrindo e fechando para adequação e controle da roda com tendência ao travamento.

Todas estas ações ocorrem em milisegundos, e muitas destas ações são seguidas uma das outras, sempre para controlar cada uma das rodas do veículo. Podemos ter em uma seqüência de frenagem do veiculo a ação de diminuição, aumento e manutenção da pressão hidráulica muitos próximos.

As válvulas solenóides, que ficam dentro da unidade hidráulica, são do tipo NA, normalmente aberta, sempre pensando na segurança do sistema, ou seja, que o veiculo funcione bem mesmo com o sistema ABS excluso, com falhas, a frenagem do veículo ficará normal, como se o mesmo não tivesse o sistema antiblocante de freio.

Assustando o condutor

Sempre que falamos da fase de diminuição de pressão no sistema, que ocorre com o acionamento da bomba de recirculação, uma recomendação é muito importante, o condutor não se assustar com a forte vibração no pedal de freio.

Esta vibração é causada pelo fluido no contra fluxo, o condutor acionamento o pedal, e por sua vez o cilindro-mestre empurrando o fluido, e a bomba de recalque empurrando fluido no sentido contrário para diminuição da pressão. Se o condutor se assustar neste momento, e no reflexo retirar o pé do pedal de freio para novo acionamento em seguida, estará perdendo centésimos de segundo que pode significar uma colisão ou mesmo um atropelamento, pois nesta ação aumentará o espaço de frenagem. Portanto, devemos orientar os nossos Clientes condutores sobre esta ação, que em veículos com ABS mesmo com a vibração no pedal de freio, continuar acionando o pedal de freio.

Na próxima edição, veremos Sistema 2S de freio. Até lá.

 

Matéria da edição Nº215 - Janeiro de 2009

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