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Parte 20 – Sistema de freio antiblocante ABS – Mitsubishi Eclipse GST 2000


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Por: Da Redação - 06 de julho de 2010

Veremos neste encontro mais detalhes sobre o sistema de freio antiblocante da fabricante japonesa a Mitsubish, e o modelo a Eclipse GST 2000 de 16 válvulas, com um sistema de freio antiblocante bem tradicional, que nos submete aos níveis de estudos dos primeiros sistemas, onde unidade eletrônicas e hidráulicas são separadas, e estão em locais bem distantes, ainda um controle hidráulico do tipo de três canais, mas com quatro sinais de rotação das rodas deste esportivo.

Alimentação elétrica:

A alimentação positiva deste sistema de ABS é feito por pino único na ECU eletrônico, o de número 18 passando pelo fusível F13 dentro do veículo, e a unidade hidráulica pelos pinos 11 e 12 passando pelo maxi-fusível de 50 A no compartimento do motor no lado esquerdo. Já o aterramento da unidade eletrônica é nos fios de cor preta de números 20 e 34, e o pino 9 também na cor preta na unidade hidráulica.

Unidade eletrônica

Com um aspecto que lembra muito mais uma unidade de controle da injeção eletrônica, esta unidade do ABS está dentro do veículo, posicionada na linha central do painel. É apenas o cérebro eletrônico do ABS, recebe os sinais dos quatro sensores de velocidades das rodas, monitorando-os, e em casos de notável diferença de velocidade entre os mesmos, aciona as solenóides fechando o circuito com tendência ao travamento, e em casos mais graves, diminui a pressão, acionando a bomba de recalque. Também mantém comunicação com scanner automotivo e aciona a lâmpada no painel em casos de anomalia.
Alimentação elétrica da ECU Eletrônica:
PINOS / SISTEMA    GST 2000
ATERRAMENTO    20 – 34
POSITIVO    18 – 23
25    F21
Geral    F1


Unidade hidráulica

Está separada da unidade eletrônica e já podemos afirmar uma falta de controle de estabilidade do eixo traseiro, pois trata-se de um sistema do tipo 4S3K, ou seja temos quatro sinais de velocidades das rodas, cada uma possui uma ligação direta e exclusiva com a ECU eletrônica, mas apenas 3 canais de distribuição do fluído de freio sob pressão controlados pela unidade hidráulica. Os relés estão da bomba de recalque e das três solenóides fazem parte da unidade hidráulica.
As três solenóides moduladas pela unidade hidráulica são:
• Isolamento dianteira direita
• Isolamento dianteira esquerda
• Isolamento traseira esquerda/direita

Sensores

O controle de velocidade de cada roda do veículo é feito por sensores do tipo indutivo, trabalhando junto de rodas dentadas nos respectivos eixos. Enviam sinal variável proporcional ao movimento da roda dentada. São sensores de dois conectores ligados diretamente à unidade eletrônica.
Os sensores estão ligados à ECU eletrônica da seguinte forma:
Dianteiro direito – pinos 08 e 33
Dianteiro esquerdo – pinos 14 e 15
Traseiro direito – pinos 28 e 30
Traseiro esquerdo – pinos 10 e 11

Comentários

Temos no sistema de ABS desta Eclipse, mesmo sendo um veículo dotado de boa esportividade, um controle eletrônico de freio do tipo 4S3K, que controla individualmente as rodas dianteiras, mas une o controle das rodas traseiras. Lembrem-se sempre que sistemas que adotam apenas um canal ao eixo traseiro possibilitam que em casos extremos de necessidade de uso do freio fiquem com as duas rodas travadas, perdendo estabilidade direcional. E mais um detalhe curioso, onde as unidades eletrônicas e hidráulicas estão separadas e a comunicação por longos cabos fazem aumentar os riscos de interferência e colaboram para o aumento de peso e de conectores. Casos de falhas que já presenciei neste sistema estão relacionados à alimentação elétrica da unidade do ABS, que não recebia tensão de entrada no pino 18, mas a falha estava relacionada ao relé de alimentação geral do sistema elétrico, que fica localizado dentro do veículo, no centro e abaixo do painel de instrumentos.

Na próxima edição, veremos Sistema ABS DO Volkswagen Jetta.