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Como testar o motor de partida corretamente?

O motor de partida é um componente essencial no sistema de partida do veículo, responsável por transformar a energia elétrica da bateria em energia mecânica, garantindo o giro inicial do motor de combustão interna

Da Redação
01 de agosto de 2025

Quando ele apresenta falhas, o veículo não liga ou apresenta dificuldades na partida.

Para evitar substituições desnecessárias e garantir um diagnóstico preciso, é fundamental testar o motor de partida corretamente. Neste texto, explicaremos os procedimentos técnicos necessários para avaliar seu funcionamento, abrangendo verificações elétricas, mecânicas e funcionais.

Identificação de sintomas:



Antes de iniciar os testes, é essencial reconhecer os indícios mais comuns de falha no motor de partida:

·         Ausência de resposta ao acionamento da chave de ignição (sem rotação ou apenas "clique").

·         Ruídos anormais, como rangidos, chiados ou sons metálicos durante a partida.

·         Rotação lenta ou intermitente, mesmo com a bateria em condições adequadas.

·         Sinais de superaquecimento, como odor de isolante queimado ou fumaça.


Verificação do sistema elétrico:

Antes de atribuir a falha ao motor de partida, é imperativo confirmar a integridade da bateria e dos circuitos associados:

·         Medição da Tensão da Bateria

o   Utilizar um multímetro digital configurado em DC Volts (configurado em escala 20V).

o   A tensão em repouso (sem carga) deve ser ≥12,6V. Valores inferiores a 11,8V indicam descarga excessiva ou defeito na bateria.

 

Inspeção dos Terminais e Cabos:

Verificar corrosão, folga ou oxidação nos terminais da bateria e conexões do motor de partida.

Assegurar que os cabos de alimentação (positivo e negativo) apresentem uma resistência mínima (<0,5Ω).

 

Teste de Acionamento Direto (Bypass do Relé)

·         Engatar o freio de estacionamento e colocar a transmissão em ponto neutro (ou Park, em automáticos).

 

Realizar um bypass no circuito de controle:

·         Conectar um cabo jumper entre o terminal positivo da bateria e o terminal de acionamento do solenoide (S).

·         Se o motor girar, a falha está no circuito de comando (relé, chave ignição ou fiação).

·         Se não houver resposta, prosseguir com testes adicionais.

 

Medição de Corrente de Partida



·         Conectar um amperímetro de gancho no cabo principal de alimentação do motor de partida.

·         Acionar a partida e registrar a corrente:

·         Faixa normal: 80A a 200A (varia conforme motor e cilindrada).

·         Corrente excessiva (>250A): Indica resistência mecânica interna (buchas, rolamentos ou engrenagens danificadas).

·         Corrente ausente ou muito baixa: Sugere falha no solenoide, circuito aberto ou defeito nas escovas

 

Teste em Bancada

·         Caso o motor não apresente funcionamento satisfatório no veículo, recomenda-se sua remoção para análise mais detalhada:

 

Fixação do Motor em Bancada:

·         Utilizar um suporte adequado para evitar movimentação durante o teste.

 

Alimentação Direta:

·         Conectar o terminal positivo (B+) da bateria ao borne principal do motor.

·         Aterrar o corpo do motor ao negativo da bateria.

·         Aplicar 12V diretamente no terminal de acionamento (S) para simular o comando

 

Interpretação dos Resultados:

·         Funcionamento normal: Rotação rápida e uniforme, sem ruídos anormais.

·         Solenoide opera, mas o motor não gira: Defeito nas escovas, comutador ou induzido.

·         Rotação lenta ou superaquecimento: Possível curto-circuito interno ou desgaste mecânico.

 

Inspeção Mecânica e Elétrica Interna

Se o motor apresentar falhas nos testes anteriores, deve-se proceder com a desmontagem para avaliação dos componentes críticos:

 

Escovas e Comutador:

Verificar desgaste das escovas

O comutador deve estar livre de carbonização, ranhuras ou desníveis.

 

Induzido:

Testar continuidade (0,2Ω a 1,5Ω entre segmentos) e isolação (∞Ω em relação ao núcleo).

 

Solenoide e Engrenagem de Bendix:

Confirmar o acionamento do pinhão e retorno adequado.

Verificar desgaste nos dentes e lubrificação do mecanismo.

 

Concluindo, diagnóstico preciso do motor de partida requer uma abordagem sistemática, iniciando pela verificação da alimentação elétrica, seguida de testes funcionais e, se necessário, análise interna. A utilização de instrumentos de medição adequados, como multímetros e amperímetros, é essencial para evitar conclusões equivocadas.

Em casos de defeitos elétricos (escovas, comutador ou solenoide), a reparação pode ser viável. Contudo, danos mecânicos severos (buchas, induzido ou engrenagens) geralmente demandam substituição do conjunto.

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