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Veículos elétricos e híbridos: o que muda na rotina, frequência e custo da manutenção

Menor número de componentes nos modelos 100% elétricos e controle feito por software reduzem o prazo indicado para as revisões

Da Redação
06 de novembro de 2025
Dolphin: BYD possui um esquema próprio de manutenção para os modelos 100% elétricos, que devem ser levados à concessionária a cada 20 mil km ou 12 meses

A venda de veículos eletrificados avança no Brasil, demonstrando que a confiança do consumidor brasileiro na tecnologia segue aumentando. Com mais motoristas dirigindo veículos elétricos e híbridos ou dispostos a comprar um, as dúvidas agora se voltam à manutenção, com os consumidores buscando saber o que muda em termos de cuidado dos carros comparativamente aos movidos a combustão. Segundo a Osten Motors – operação de concessionárias da Osten Group, as dúvidas dos consumidores ainda são muito frequentes, e as principais se referem à frequência das revisões, aos itens a serem inspecionados e às peças a serem substituídas.

“A eletrificação automotiva representa um novo paradigma em termos de manutenção preventiva. E os consumidores ainda estão buscando entender e se adaptar a essa mudança”, afirma Caroline Rocha, Gerente Regional de Pós-Venda da Osten Motors. No caso dos modelos 100% elétricos, ela explica que eles possuem uma quantidade muito menor de componentes mecânicos que devem ser inspecionados. Também o número daqueles que precisam ser substituídos é inferior. “Isso se reflete na menor frequência com que o veículo deve ser levado à concessionária, no tempo necessário para que o serviço seja realizado e até nas despesas envolvidas com a substituição de itens obrigatórios, que chegam a ser até 50% menores”, conta Caroline.

Ela destaca que cada montadora tem um esquema próprio de manutenção, e isso exige uma mudança no mind set dos proprietários. No caso de modelos 100% elétricos da BYD, como o Dolphin, Dolphin Mini, Yuan e o Seal, a manutenção deve ser realizada no prazo de 12 meses ou a cada 20 mil km, ou seja, o dobro do prazo indicado para os veículos a combustão.

“Com menos itens a serem verificados e substituídos, o tempo in box é substancialmente reduzido, e o veículo fica disponível para o cliente em cerca de 2,5 horas”, informa Eduardo Santos, Gerente de Pós-Vendas da BYD Osten, ao destacar que, conforme o manual do proprietário, nas manutenções ímpares, apenas o filtro do ar-condicionado é substituído. Já nas manutenções pares, além desse filtro, são trocados apenas os fluídos de freio e de transmissão.

Já para os modelos híbridos da montadora chinesa, incluindo a linha Song, o King e o Shark, a manutenção preventiva deve ocorrer a cada 12 mil km ou 12 meses. Santos ressalta que, embora a frequência seja menor quando comparada a veículos a combustão, o tempo de parada é praticamente o mesmo, porque o número de componentes é maior do que nos veículos elétricos.


BMW i3: o próprio automóvel, por meio de sensores e de conexão com o sistema central da montadora, indica quando a manutenção deve ser realizada

Já nos modelos da BMW, a estratégia adotada para determinar a frequência de manutenções preventivas é diferente de qualquer outra montadora do mercado, e segue o padrão dos modelos a combustão da marca. Isso porque não há um prazo definido para a realização da revisão, e o momento adequado é indicado por meio de um software embarcado, o Condition Based Service (CBS).

“A forma como o veículo é utilizado é o fator determinante do prazo para realização da manutenção”, observa Marcelo Tavares, Gerente de Pós-Vendas da BWM Osten Barra Funda. “Se tomarmos como referência dois proprietários de um mesmo modelo de BMW que rodam cerca de 50 km por dia, a necessidade de manutenção de cada veículo será diferente, dependendo de fatores como o trajeto que eles realizam, se circulam em um centro urbano ou na estrada, e das condições do trânsito”, explica. Nesse caso, o próprio automóvel, por meio de sensores e de conexão com o sistema central da BMW, indicará quando a manutenção deve ser feita. “Em média, as paradas preventivas dos carros elétricos da BMW ocorrem a cada dois anos. Já os modelos híbridos vão realizar a manutenção de acordo com o CBS pelo menos uma vez por ano, variando um pouco de acordo com a forma de utilização do veículos”, afirma.

A maneira como o veículo é utilizado também é um fator determinante do tempo que ele ficará parado no box. 

Uma dúvida frequente, entre os motoristas de veículos eletrificados, de qualquer que seja a montadora, refere-se às configurações do carro. Embora o proprietário receba todas as informações quando retira o veículo da concessionária, as dúvidas surgem com o passar dos dias.

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