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Monroe oferece dicas sobre a troca de bieleta


Componente liga a barra estabilizadora à suspensão do veículo e, quando apresenta desgaste, exibe sinais como barulhos e instabilidade na direção

Por: Da redação - 07 de março de 2019

A Monroe divulgou dicas para os reparadores na hora de fazer a troca correta das bieletas, que são hastes que ligam a barra estabilizadora à suspensão do veículo e, quando apresentam desgaste, exibem sinais como barulhos e instabilidade na direção. 

Transmitindo movimentos compensatórios para a suspensão, as bieletas podem apresentar problemas facilmente identificados, como haste torta ou empenada, coifa rasgada e folgas nas fixações. A Monroe Axios recomenda realizar revisões periódicas no sistema, no máximo, a cada 10.000 quilômetros, ou quando notar sinais de desgaste, seguindo sempre as especificações do fabricante. A substituição imediata será necessária quando forem constatados defeitos na peça.  

 “Antes da instalação, o primeiro passo é averiguar qual a bieleta indicada para cada tipo de veículo, uma vez que a peça é desenvolvida de acordo com as características do carro e da suspensão. Elas podem parecer iguais, mas há diferenças no tamanho, no sistema de fixação e no ângulo de encaixe”, alerta Juliano Caretta, Supervisor de Treinamento Técnico da Tenneco. 

Durante a montagem, recomenda-se girar o pino esférico para seus primeiros movimentos e lubrificação com graxa aditivada. Esse procedimento garante melhor utilização do equipamento logo nos primeiros minutos de uso, melhorando a sua movimentação. Em seguida, quando for encaixá-las na barra estabilizadora e no amortecedor, o reparador deve utilizar porcas autotravantes, ou aplicar a trava química (cola) nos filetes para assegurar a fixação das bieletas e evitar que elas não se soltem durante as trepidações da carroceria.  

Para travar o pino esférico, Caretta lembra que é importante utilizar ferramentas específicas. “O uso de equipamentos pneumáticos na montagem pode danificar o pino esférico e a coifa de proteção devido à velocidade excessiva de rotação e no torque de aperto”, orienta.  

Ao final do processo, é fundamental que o reparador observe os dois lados das bieletas ao fixa-las na barra estabilizadora. Em alguns modelos de veículos, a barra se movimenta lateralmente, podendo causar seu travamento. Nesse caso, será necessário trocar as bieletas, verificar todos os pontos de fixação da barra estabilizadora – especialmente a condição das buchas da barra – e o aperto dos suportes.  

“As bieletas Monroe Axios são produzidas com o mais alto nível de qualidade. O corpo da peça é feito em aço carbono com dureza controlada e solda automatizada, e o mancal é de nylon de alta durabilidade. Já o pino esférico tem acabamento com rugosidade controlada para garantir a melhor movimentação dentro do mancal”, afirma Caretta.