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Segundo a Monroe, fabricante mundial de amortecedores, a ideia que passar na diagonal por desníveis ajuda a preservar a suspensão não passa de um mito. Fazê-lo pode provocar ruídos, folgas excessivas e, até mesmo, o travamento total do sistema. Também compromete buchas, molas, coxins, amortecedores e rolamentos.
Juliano Caretta, coordenador de Treinamento Técnico da Monroe, explica que quando o veículo atravessa lombadas e valas na diagonal, cada lado da roda se movimenta em tempos diferentes, o que provoca um movimento torcional da carroceria, extremamente prejudicial aos componentes da suspensão.
“O recomendado é conduzir o carro em linha reta, para que o movimento seja uniforme nos dois lados. Além de causar desconforto, este costume pode prejudicar os demais componentes da suspensão e, em longo prazo, gerar custo extra ao motorista”, aconselha Caretta.
A velocidade também tem um papel importante na conservação do sistema de suspensão. O indicado é conduzir o veículo entre 20 km/h e 30 km/h em lombadas de dimensões regulares, “Quanto maior o desnível, menor deve ser a velocidade”, finaliza Caretta.