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O megarecall global de airbags ocorrido nos últimos tempos fez com que nove processos administrativos contra cinco montadoras no Brasil fossem abertos. A Secretaria Nacional do Consumidor, o órgão do Ministério da Justiça que monitora os recalls no país, afirma que essas empresas se negaram a fazer a convocação ou não a fizeram conforme os procedimentos exigidos. A secretaria também determinou que outras quatro empresas abrissem recall.
Das empresas processadas: BMW, grupo FCA e Ferrari têm um processo cada, enquanto Honda e Toyota respondem a três processos administrativos sancionatórios cada. Até agora, 16 montadoras já convocaram recall de mais de 2,4 milhões de carros e motos que foram vendidos no Brasil com um tipo específico de airbag. Fabricado pela empresa japonesa Takata, ele pode representar um grave risco à saúde dos passageiros.
Para André Luiz Santos, diretor do Departamento de Proteção e Defesa do Consumidor do Ministério da Justiça, esses procedimentos são instaurados "fundamentalmente, por demora" das empresas em reconhecer que carros vendidos no mercado brasileiro precisam passar pelo recall para substituir os airbags. "São dois momentos de atraso: entre tomar a ciência e fazer o recall, e a partir do momento que eu abro o recall e o efetivo atendimento do consumidor” afirmou.