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Enquanto o segmento de veículos premium da Mercedes-Benz no Brasil vai de vento em popa (registrando recordes de vendas nos últimos semestres), o setor de caminhões, ônibus e agregados vem apresentando queda, o que obrigou a empresa a paralisar a produção de sua montadora em São Bernardo do Campo e mandar cerca de 7 mil funcionários para casa em licença remunerada.
No primeiro semestre a empresa já havia desligado 650 trabalhadores da unidade, que atualmente emprega cerca de 10 mil pessoas e acredita ter um excedente de 2 mil funcionários, sendo que 250 deles já estão de lay-off (a suspensão temporária de contratos), o que pode resultar em novos cortes nos próximos meses.
De acordo com a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), a queda de emprego se deve ao excesso de trabalhores. “Temos uma posição firme de que temos um excedente de pessoal. Produzimos nos sete meses do ano o mesmo do que no mesmo período de 2006 só que agora com mais gente”, destacou Luiz Moan, presidente da asssociação.