
Aprender a otimizar o estoque de uma oficina é fundamental para todos os empreendedores desse ramo. Afinal, é muito comum que os produtos e equipamentos que não são usados acabem virando poeira no depósito, ou pior, dando prejuízo.
De forma geral, temos três pilares que são a base para um melhor aproveitamento de material: ter um mix de produtos realmente necessário, controlar todo o estoque de forma eficiente e saber como fazer vendas cruzadas na oficina.
O estoque, e os produtos que o compõem, precisa refletir o perfil de carro e o tipo de cliente que a oficina costuma atender com mais frequência. Partindo dessa ideia, é necessário identificar o "mix ideal de produtos", ou seja, fazer uma análise dos dez serviços mais vendidos no dia a dia, e, a partir disso, listar quais itens são os mais usados.
Um erro muito comum ao lidar com o mix de produtos é comprá-los por oportunidade, não por demanda. Isso significa adquirir diversos desses produtos sem que haja de fato um uso para eles. Basicamente, ter apenas por ter.
A estratégia para driblar esse impulso de compra é simples: separar quais são os itens de maior giro, que oferecem maior valor agregado e que têm mais probabilidade de serem usados no curto e médio prazo, e focar a reposição neles.
Quando falamos de controle de estoque eficiente é importante ter em mente que “estoque parado é lucro travado”. Ou seja, produtos que há muito tempo não são usados e só são deixados no depósito podem representar uma chance perdida de gerar lucro.
Por isso, há uma diferença entre estoque "cheio" e estoque "eficiente". Nem sempre um quer dizer a mesma coisa que o outro. Às vezes, o estoque pode estar repleto de equipamentos, mas eles não são pegos para uso, o que representa uma falha nesse controle. Ou então, o estoque pode parecer "vazio", apenas com os insumos necessários para o mês, mas que são muito utilizados no dia a dia. Nesse caso, o controle está sendo eficiente.
Um "indicador de giro" nessa hora faz toda a diferença. Ele ajuda a calcular a saída desses produtos e melhor: ajuda a interpretar essa informação, otimizando o controle de estoque como um todo.
Outro fator importante é manter uma parceria inteligente com fornecedores. Isto é, comprar na frequência e na medida certas, evitando desperdício e o acúmulo de equipamentos sem necessidade.
O terceiro pilar dessa gestão é a venda cruzada na oficina. Oferecer produtos que se encaixam na necessidade do cliente, sem que de fato ele tenha pedido ou pensado sobre a possibilidade, é uma boa estratégia de venda cruzada. Afinal, o cliente não compra o que você não oferece. E isso vale para todos os carros e todos os tipos de serviços, independente do seu histórico de reparos. Em algumas ocasiões, é até possível usar esse histórico para oferecer mais valor. Quando sabemos quais produtos já foram usados naquele veículo e quais problemas ele já apresentou, conseguimos oferecer soluções mais inteligentes, baseadas na venda cruzada, e que acabam por fidelizar o cliente.
Uma ideia que resume bem isso é transformar cada atendimento em oportunidade. Claro, sempre pensando no bem-estar do comprador que, afinal de contas, escolheu a sua oficina para atendê-lo.
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