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A denúncia veio do periódico Bild am Sonntag, onde engenheiros da montadora alemã admitiram que a fraude teve início em 2008, pouco antes do começo da produção em série do motor.
De acordo com eles, essa foi a única solução encontrada pelos funcionários da VW para o cumprimento tanto das metas de emissão de poluentes, quanto as de custo interno e caso não tivesse ocorrido, o projeto do motor movido a diesel, desenvolvido desde 2005, seria considerado inviável e encerrado.
A publicação ainda reafirma a informação anterior de que Martin Winterkorn, antigo CEO do grupo, não tinha conhecimento da fraude e confirma que Urich Hackenberg, antigo chefe de Pesquisa e Desenvolvimento da Audi, é suspeito não só de ter conhecimento, mas de ter dado aval à adulteração.
Originalmente, o software desenvolvido pela Bosch seria utilizado no teste de 11 milhões de veículos, mas a partir daí teria sido instalado em todos os automóveis da VW, cujas emissões de poluentes são consideravelmente maiores do que aquelas anunciadas em suas especificações técnicas.