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Um estudo sobre desenvolvimento dos alertas sonoros dos veículos foi divulgado pela Ford. Esses alertas, que tem função importante de segurança e dizem respeito ao grau de interatividade oferecida pelos carros, surgiram da necessidade de se criar continuamente novos sons para transmitir mensagens ao motorista, ampliando o “vocabulário” sonoro dos carros.
"Toques, bips, campainhas e outros alertas sonoros são a forma do carro falar com o motorista, avisando que uma porta está aberta, as luzes ficaram ligadas ou o cinto de segurança não está preso. Num mundo que nos bombardeia com alertas de mensagem de texto, avisos de e-mail, toques de celular e despertador, é importante que cada som do veículo se diferencie nesse meio e seja notado. É para isso que eles são projetados", explica Jennifer Prescott, engenheira de desenvolvimento da Ford.
Esse desenvolvimento tem como foco principal determinar a intensidade certa para o nível de atenção que cada aviso exige do motorista. Os sons de lembrete, como os de luzes acesas e de uso do cinto de segurança, são informativos e mais amenos. Os alertas de urgência são reservados para ações mais importantes, como os sensores de estacionamento.
A Ford utiliza 26 tipos de sons que compõem o "DNA" sonoro de seus carros. Eles são criados em um laboratório específico, onde os sons dos concorrentes também são analisados. Os testes incluem um manequim equipado com microfones, capaz de captar os sons de forma similar a um passageiro.
Os fatores considerados para criar os diferentes níveis de urgência são: frequência, volume, aspereza, achatamento (para tornar o som menos irritante) e cadência.
"Os sons devem chamar a atenção e passar uma mensagem intuitivamente. Um som clássico de alarme é irritante e pode chamar a atenção, mas se for chocante demais pode levar o motorista a cometer erros", continua a especialista.