Para otimizar a eficiência energética do veículo, reduzir o peso do motor é uma boa estratégia.
Na construção de propulsores o ferro perdeu espaço para o alumínio, que logo foi substituído por materiais como magnésio ou até mesmo plástico. As fabricantes pretendem investir em um novo material até 2020, para um maior ganho de energia, aliado à perda de peso: a fibra de carbono. A Ford deve lançar em quatro anos quatro novas versões para a linha Ecoboost, que estreou em 2009 e combina turbo e injeção direta de combustível, segundo a revista britânica Car. A publicação afirma que os motores terão partes feitas de fibra de carbono, material que passou a ser utilizado em carros de competição a fim de reduzir o peso e aprimorar o desempenho. Como ainda é muito caro, foi compondo aos poucos aos modelos “de rua”, inicialmente os superesportivos e, mais recentemente, em veículos comuns. Agora, a fibra de carbono estreia nos motores. O primeiro a receber partes feitas com esse material deve ser o 1.0 de três cilindros, que equipa o Fiesta, entre outros modelos compactos. O material irá compor partes como cárter e o cabeçote dos cilindros, por exemplo. Ainda conforme a revista inglesa, o propulsor será até 15% mais leve do que o atual, com peças feitas de alumínio. No Brasil, o 1.0 de três cilindros do Volkswagen Up! tem bloco e diversas outras partes com esse metal e pesa 63 kg. O Ford Ka utiliza o mesmo tipo de propulsor, mas com alumínio apenas no cabeçote. Com isso, seu peso é de 85 kg.