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Depois das gasolinas baseadas em leite de vaca e sobras de óleo de cozinha, a distribuidora de combustíveis Gull, da Nova Zelândia, se juntou com a cervejaria DB Export para criar uma gasolina feita com cerveja.
A cervejaria teve a ideia de extrair o álcool dos sedimentos sólidos que sobram após o processo de fermentação da bebida e utilizá-lo na fabricação de biocombustíveis (algo como o E10, que mistura 90% de gasolina e 10% de etanol). "Identificamos a oportunidade de aproveitar as sobras do processo de fabricação em algo que pode ajudar o ambiente", disse o diretor de marketing da DB Export, Sean O’Donell. "Então começamos a fazer nossa parte a partir do que o neozelandês mais gosta: tomar cerveja".
O etanol é extraído pela DB Export e levado às instalações da Gull, onde é misturado ao combustível e distribuído aos postos. Ele custa NZ$ 2,03 pelo litro, o equivalente a R$ 4,30. A primeira leva rendeu 300.000 litros, o suficiente para seis semanas de testes de viabilidade.
O novo combustível recebeu o nome de Brewtroleum, ou "gasolina fermentada". Ele emite 8% menos carbono do que a gasolina comum e, segundo a Gull, oferece 98 octanas, o maior nível entre os disponíveis no país.