Sabe aquela cena de filme em que o ricaço entra numa limusine e pede ao motorista que o conduza até seu destino, enquanto resolve alguma questão profissional ou particular ao telefone ou simplesmente relaxa no (confortável) banco de trás? Tem gente que faz questão desse tipo de mordomia na vida real. É claro que ela tem um custo, e é alto, a começar pelo carro.
Grifes como Bentley e Rolls-Royce, que representam o suprassumo do luxo para o passageiro do banco traseiro, cobram acima de R$ 1 milhão por esse tipo de veículo. Outras, as chamadas "premium" -- Audi, BMW, Mercedes-Benz, Lexus --, oferecem opções a preços um pouco mais "acessíveis", algo entre R$ 500 mil e R$ 700 mil.
A Audi briga nesse segmento com uma versão alongada do sedã grande A8, que usa propulsor aspirado de 6,3 litros e é vendida no Brasil a mais de R$ 650 mil. A partir de agosto, a marca alemã trará a linha 2014 do modelo, reestilizada, e que incluirá uma versão com motorização turbo de 3 litros.
O uso desse motor menor faz parte da meta de oferecer o "carro de patrão" mais barato do Brasil.
A Audi ainda não fechou o preço do A8L 3.0 TFSI para o mercado nacional, mas já definiu que ficará próximo dos R$ 450 mil, substancialmente abaixo dos concorrentes que mais se aproximam dessa proposta: BMW 750i (R$ 510 mil), Lexus LS460L (R$ 550 mil) e Mercedes S 500 L (R$ 600 mil).
Fonte: Leonardo Felix / colaboração para o
UOL, em Munique (Alemanha)